Dia 14 - Casa quentinha

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Com aqueles ares de quem olha sem ver, ela me espera. Sorriso cândido, mãos macias, manchadas pelo tempo. Na cozinha, o a panela de pressão apita e o cheiro do feijão invade o resto da casa. Arroz de carreteiro, o quibebe adocicado para dar uma quebrada no salgado do charque. Que tempero! A casa sempre quentinha, como o gostoso abraço da avó que sempre me recebe, envolve e aquece.


Homenagem às minhas avós: Valda e Maria.

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