sans...

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   Abro os olhos. Novamente eu estava saindo dos portoes das ruinas. Respirei fundo. Floey me guiou novamente. No caminho, ele me explicou a origem do subterraneo:
   _ Sabe frisk... Você ja devia saber disso. Mas a muito tempo atrás nós montros viviamos com vocês.

   _ Sim ja me disseram. Mas... minha avó me contou a muito tempo. Nao e o tipo de coisa que os humanos ficam recordando.

   _ Teve uma guerra entre nos. E os humanos venceram. Vocês venceram. Eles nos jogaram no subterraneo e nos trancaram aqui com mágica.

   _ Des de entao..._ Continuei_ Nem um humano mais falou sobre isso. E... acho que nem um outro veio ate aqui. Nao é?

   Flowey pareceu se entristecer. Ele continuou mesmo assim:

   _ outros humanos ja cairam aqui antes... Eu me lenbro da ultima. O nome dela era Chara.

   _ O que aconteceu com ela?

   _ Morreu._ Disse flowey com frieza_ Como todos os outro humanos. Teve sua pobre alma pega pelo rei Asgore. Mas... ela tinha um amigo.

   _Quem?

   _ Asriel. Ele era filho da Toriel, e do rei Asgore. Quando Chara morreu, Asriel levou o corpo dela pra superfície, os humanos viram a garota morta e botaram a culpa nele.

   _ E... O que aconteceu?_ Prguntei. Completamente envolvida na historia.

   Flowey abriu sua boca para responder. Mas, foi alguém atras de mim que disse:

   _ vocês mataram o Príncipe Asriel. E jogaram o corpo dele de volta no subterraneo. Nao vai me cumprimentar garoto?

   Me virei para o esqueleto. Ele ja estava com a mao estendida. Olhei para a mão. Eu simplesmente sorri e falei:

   _ Olá! Qual é o seu nome?

   Sans riu.

   _ Hehe... você e esperto... Eu sou Sans. Sans o esqueleto. E você garoto? Qual é o seu nome?

  Eu franzi a testa.

   _ Nao sou um garoto. Meu nome e Frisk.

   Sans me encarou por um tempo. Ele analizou-me toda  olhou muito para as minha flores. Flowy disse;

   _ Temos que seguir em frente. Adeus Sans o esqueleto!

   Disse adeus, e ja ia virando para sair quando Sans disse:

   _Eu nao iria agora. Eu nao a matei humana... por piedade. Mas meu irmao certamente te matará. Ele e um fanatico em procurar humanos. E está vindo ai.

   CLANG!
   CLANG!
   CLANG!
  
   Ouvi o som de metal se aproximando, como alguem correndo. O som ficou mais alto e mais alto, ate que eu vi uma sombra, bem maior do que sans se aproximando rapido.

    _SAAAAAANNSSS!!!_ Berrou papyrus_ O QUE ESTÁ FAZENDO FORA DO SEU POSTO?

*Sans:

   Suspirei. A voz escandalosa de Papyrus estava me extressando ao decorrer dos dias.

   _ Mano... Acha mesmo que eu vou ficar parado lá naquela cadeira desconfortável?

   _ SOMENTE EU LEVO TUDO A SERIO! VOCÊ SANS, E UMA DESGRAÇA! UMA DECEPÇÃO!

   Papyrus continuou tagalerando. Eu nem ligava mais. Papyrus era maluco em coletar almas de humanos, por serem mais fortes do que almas de monstros. Papyrus queria ele mesmo entregar a alma a Asgore para entrar para guarda real, e ajudar a tomar a superficie. Eu estava indiferente com isso. Respirei fundo.  papyrus falou falou... Mas no final acabou indo em bora.
   Eu fechei os olhos e falei:

   _Ei criança! Pode sair de trás dessa pedra.
  Frisk saiu la de trás, com as pernas nuas trêmulas. Nao sei se era de medo ou de frio. Ela abraçava seu amigo flor como se ele pudesse a protejer. O cabelo castanho curto da criança estava com vários floquinhos de neve. As bochechas coradas deviam estar congelano. "Merda Sans!" Pensei "MERDA"

*frisk

   Sans estava me encarando de geito estranho. Eu corei e perguntei:
  
   _ Por que... Você nao me dedurou para o seu irmão?

   Sans fehou os olhos e disse preguiçosamente:

   _ Por que você e é engraçada. Eu a ouvi dando risadinhas atras daquela rocha. Se Papyrus nao estivesse ocupado gritando você estaria morta.

   _Isso nao é problema..._ Murmurou Flowey

   _ O que?_ perguntou sans.

   _ E... _Tentei disfarçar_ muito obrigada por nos ajudar Sans.

   Ele arregalou os olhos.

   _ Obrigado é..? Certo. Hehe. Bom. Venha comigo garota. Vou levar-lhe para um lugar seguro. Nao é bom você ficar zanzando por Snowdin sozinha.

   _Snow... din? _ perguntei

   _E. _ disse ele irônicamante_ e claro que você sabia que estava em Snowdin ne?

   _ E claro.

   Flowey fechou a cara. Reconhecendo que era um péssimo guia. Eu acariciei suas petalas e segui sans pela neve. Ele era um pouco mais alto que eu. Nao era nem um pouco cansativo segui-lo, Sans andava preguiçosamente. Flowey continuava vigiando ele. Mas Sans parecia com muita preguiça para fazer qualquer coisa. Após algum tempo, comecei a ver luzinhas de natal a minha frente. Aos poucos. A cidade apareceu.

flowerfellOnde histórias criam vida. Descubra agora