promessas

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   Estava dormindo tranqüilamente. Sem sonhos, sem preocupações. Depois do incidente com o elevador... eu precisava de dormir.
   Depois de algumas horas, eu abri os olhos lentamente. O rosto de sans estava tao perto do meu que meus olhos se embarlhavam pra olhá-lo. O rosto dele estava meio vermelho. Olhei para os olhos de Sans. Abertos me encarando acanhadamente.
 
    _ Nao estou atrapalhando estou?_ perguntou flowey, que nos olhava com uma expressao estranha.

   Sans e eu nos afastamos depressa. Eu fiquei rindo em quanto sans fechou a cara, envergonhado.

   _ so estavamos dormindo Flowey. Nao enche.

   Flowey riu.

   _ Sei. Dormindo juntos

   Eu cheguei perto de flowey e falei:

   _ Da proxima eu durmo com você flowey. Nao se sinta enciumado.

   Flowey ficou vermelho.

   _ Nao diga essas coisas frisk.

   Sans me olhou endiguinado e depois cutucou o meu ombro. E disse:

   _ Vamos criança. Melhor seguirmos em frente.

   Assenti e me levantei, juntando nossas coisas.

  *sans

   Acordar tao perto de Frisk assim foi embaraçoso. Flowey tambem nao ajudou fazendo seus comentarios pervertidos. Percebi também, que tinha uma florzinha nova no pescoço de frisk, mas decidi nao perguntar. Ela parecia feliz entao nao queria estragar tudo. Tambem decidi nao comentar sobre os gemidos que ouvi durante anoite, nem que vi ela se levantando com a faca.
   E é obvio que tambem nao comentei que passei grande parte do tempo observando frisk dormir.
   Nós saimos do laboratório,frisk apertou o passo quando passamos em frente ao elevador.

   _ Ela está agindo estranha._ comentei com flowey.

   _ Ja conversou com ela sobre aquilo?_ perguntou flowey me olhando preocupado.
   Eu suspirei e coçei a nuca. Flowey ja sabia que eu sentia uma vontade imensa de protejer frisk e cuidar dela. Ele insistia que o que eu sentia por ela era outra coisa. Como ea era mais nova, eu me sentia uma especie de pai, ou irmao mais velho. Mas... ao mesmo tempo so que nao.
  
   _ Eu nao sei como.

   Flowey suspirou. Ele olhou pro lado.

   _ Você pelomenos tem chance de dizer pra ela. Eu nao tive...

   _ O que disse?_ perguntei. Do que flowey estava falando.

   _ Nada._ disse flowey me olhando encorajador._ Agora pense em uma forma de falar pra ela.

   Eu suspirei.
   Acabei me lenbrando de uma conversa que eu tive em Snowdin a um tempo atrás. Eu estava sentado na porta, que dava pras ruinas. Toriel estava conversando comigo. Eu fazia piadas ruins e ela ria. Mas ela parecia estranha naquele dia.
   Me lembro o quanto ela falou mal do rei Asgore, foi quando eu desconfiei que eles eram casados.

   _ Nao fale mal do rei em voz alta_ a repreendi_ Se alguem escutar eu to morto!

   _ Você e um bundão sans_ riu ela._ Por que ter medo de um covarde como o Asgore?

   _ tanto faz_ ri_ de qualquer forma eu sou um esqueleto. Nao tenho bunda.

   Toriel riu de uma forma estranha. Entao ela falou:

   _ Bom... Isso e e uma pena...

   Me lenbro bem o quanto me senti envergonhado e de como eu tapei os ouvidos com o capuz da minha jaqueta e fingi nao ouvi as rizadas escandalosas dela. Depois de um tempo nos estabilizamos de novo.

   _ sans._ Chamou toriel.

   _ Diga._ Respondi.

   Ela suspirou. Ouvi sua cabeca bater na porta.

   _ se algum humano passar por aqui... se ele sair das ruinas. Você me promete que vai protejê-lo? Por mim?

   Eu concordei. E prometi.

   _Sans!!_ ouvi flowey falando alto e em arrancando dos meus pensamentos. _ Tudo bem?? Seus olhos estao... vermelhos. Esta chorando?

   _ Não._ falei. _ eu so...

   Suspirei e deixei pra la o que ia falar. Corri para alcança frisk que estava na nossa frente. Eu a virei e a coloquei contra a parede.

   _ Sans o que está fazendo?_ arfou ela_ qual é o problema?.

   Eu segurei os ombros dela firmemente. Precionando-os contra a rocha roxa. Frisk parecia desconfiada. Eu olhei ela. O olho, o rostinho rechonchudo. E olhei as flores. A maioria delas estavam la por minha causa. Eu passei o dedo por uma petala de uma flor que estava no pescoço de frisk. Eu a deixei morrer tantas vezes pelo simples fato de estar indiguinado. Por ela nao morrer. Ela sempre voltava. Parecia uma maldiçao. E alen de tudo tinha que ser tao legal, divertida e... bonita.

   _ Me perdoe. Por favor._ falei_ você esta... cega por minha causa.

   Eu toquei o olho de frisk que estva coberto pelas flores. Ela me olhou com indiguinaçao podia jurar que ela ia me bater agora, mas ela so blançou a cabeça e falou:

   _ Se eu nao te perdoasse nao seria sua amiga seu bobo.

   Flowey me encarou.

    _ coragem..._ cochichou ele.

    Frisk levantou uma sobrancelha esperando que eu a soltasse. Eu a soltei e dei um empurrãozinho no ombro.

   _ Foi mal._ eu ri_ acho que eu estou meioo perturbado. Vamos logo pivete 

   Nós seguimos em frente. Frisk simplesmente achou aquilo normal. Mas eu estava me sentindo um idiota.

    _ Covarde_ murmurou flowey.

   Ignorei-o.
   Nós entramos em outro corredor cheio de teias de aranha. Tanto no teto quanto no chão. Meus pés grudavam nas teias.

    _ Desgraçadas!_ chinguei.

   Frisk me olhou.

   _ Boca suja.

   _ merda_ provoquei.

   Ela revirou os olhos e riu. Ouvimos outras rizadinhas.

   _ Rindo de alguma coisa... queridinha?_ ouvi uma voz feminina a nossa frente.

Quando nos aproximamos mais, pude ver um corpo feminino com varios braços.

   Autora:
   Queria agradecer, ao meu abiguinho Calebe pela ieia desse capitulo. Vc q elaborou quase ele todo msm kkk
   E tbm creditos a comic que eu tirei ideia do dialogo pervertido da tori com o sans kkkk
   Ok. Bjos so isso.

                                                Anna-yuui

 

flowerfellOnde histórias criam vida. Descubra agora