a sentença do rei

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   O chá tinha um gosto bom. Tinha cheiro de verbena. Sans ficou me repreendendo com os olhos por tomar aquilo. Mas no fim ele tambem acabou tomando. Asgore tirou um recipiente de debaixo da mesa.

   _ Eu sei que você gosta._ disse ele entregando o recipiente amarelo para sans.
 
   MOSTARDA.
   Torci o nariz. Sans olhou para a mostarda e para o rei asgore, que sutilmente colocava um cubo de açúcar na sua xícara. Sans tomou a mustarda direto no bico.
   Eu coloquei a lingua pra fora.

   _ Você é nojento_ murmurei para ele.

   Sans me olhou como se a louca por nao estar tomando aquilo também fosse eu.

   _ Você quer?_ perguntou ele

   _ Dei jeito nem um. _ respondi.

   Asgore riu.

   _ Também acho que seu amogo esqueleto tem um paladar um tanto leculiar minha cara_ falou asgore_ mas cá entre nós bem todo monstro gosta dos meus chás.

   Eu sorri pra ele e tomei mais um gole. Asgore encheu minha chicara de novo.
 
   _ Sabe..._ Falou ele_ você carrega belas flores. E uma garota muito bonita.

   Eu corei um pouco.

   _ Obrigada.

   Sans encarou o rei asgore com desconfiança, mas nao falou nada. Flowey mantinha-se no ombro de sans. Nao aceitou chá, e nem olhava para o pai.

   _ Você me lenbra uma humana que caiu aqui a muito tempo. _ disse o rei_ Nao sei se é o cabelo...

   _ Estou ciente de Chara senhor_ Falei_ eu sinto muito.

   O rei suspirou

   _ eu também. Sabe... des de que ela e meu filho se foram... o subterraneo virou uma bagunça. Eu fui forçadl a tomar uma drastica decisao... você está ciente disso nao esta meu bem?

   _ Você quer minha alma._ falei.

   _ se eu tivesse encontrado a alma de chara... isso nao seria necessário.eu tenho seis almas. Você entende... que eu preciso de sete para quebrar a barreira totalmente. Entende que você é a ultima peça do quebra cabeça para a libertaçao dos monstros.

   _ Eu entendo...

   _ entao sabe o que vai acontecer agora.

   _ eu nao posso aceirar isso._ falei_ Nao posso me entregar. Eu preciso...

   Eu indiquei para a superficie.

   _ Nao vou entregar Frisk pra você Asgore. _ rugiu sans_ nao sem lutar.

   Asgore fechou os olhos e suspirou.

  _ Seu irmao sans... ele está tao desapontado...

   _ Nao me importo com papyrus. FRISK E MINHA E EU NAO VOU ENTREGÁ-LA PRA VOCE VELHO!

   Sans bateu a mao na mesa. Eu estrmeci de susto. Asgore fechou os olhos pacientemente. Ele parecia triste. Tentei nao pensar no que sans disse. E me preocupei com o fato de que queriam me matar... mais. "Frisk é minha". Ok. Me senti um animal de estimação.

   _ Sans. _ falou Asgore com a voz doce_ Você precisa entender. La em cima... há varios humanos também. Entendo o seu carinho por ela. Eu proprio tinha com Chara. Mas tem que aceitar que é por um bem maior.

   _NAO._ falou sans com um tom ameaçador_ nao há humanas como a frisk. Você nao vai matar ela. Esperamos todos esses anos. Por que nao podemos esperar mais? Por outro humano?

    Asgore se levantou.

   _ Você nao me deixa outra escolha Sans...

   Asgore, clm um movimento rapido com a mao, batei com força a minha cabeça na mesa.

   _ FRISK!_ ouvi flowey gritar

   Minha visão ficou turva.

   _ Desculpe criança. Preciso da sua alma. Essa e a minha sentença.

   Eu apaguei.

   Sinos. A voz feminina falando sobre determinaçao.

   Eu acordei do lado de fora do jardim. Ainda com sans esqueleto e flowey. Suspirei olhando pra ele.

   _ vamos tentar de novo._ falei.

   Sans assentiu. Ele passou a mao pela minha bochecha. Onde a nova flor havia nascido. Perigosamente perto do meu olho bom.
   Sans se aproximou de mim. Bem devagar  ele hezitou varias vezes. Depois me deu um rapido beijo na bochecha.

   _ Nao vou deixar você morrer garotinha. Desculpe. Eu me descuidei.

   Eu dei de ombros.

   _ Tenho muita pele exposta ainda. Nao se preocupe. Ainda cabe flores.

   Nos rimos. Mais de nervoso. Eu suspirei e vesti meu sueter.
   Nós três estramos juntos no jardim e nos dirigimos a mesa de chá. Conversamos com Asgore. Sans tentou lutar contra ele dessa vez. Me defendeu da melhor forma que pode, mas Asgore o matou. Ele atravessou a lança no corpo de sans. Ele cospiu muito sangue e olhou pra mim.
  
   _ Tudo bem..._ murmurou ele 

   Ele morreu  eu cai sentada no chão, gritando horrorizada. Eu sabia que ele voltaria. Mas ver sans morto e cheio de sanhue me deixou tonta e desesperada.
   Asgore me matou logo em seguida.
   Acordei de novo do lado de fora. Com sans e flowey  eu cobri os ouvidos e sentei no chao tremendo.

   _ nao vamos voltar lá... nao vamos voltar la...._ murmurei.

   Sans se abaixou perto de mim e me abraçou.

   _ ta tudo bem frisk. Eu estou aqui.

   Ele me apertou. Eu chorei por alguns segundos.
   Ele conseguiu me acalmar, e nós voltamos ao jardim denovo.

   _ Realmente e um belo lugar pra morrer_ falei me sentindo depressiva

   _ nao diga isso_ falou sans.

   Morri mais uma vez. So que desta vez teve uma diferença.

  

flowerfellOnde histórias criam vida. Descubra agora