traição

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  Acordei em um lugar quentinho. Minha cabeça doia  o teto era de madeira. O local estava iluminado por uma lareira. Levantei notando que estava coberta Com um cobertor vermelho. A casa em que eu estava era toda feita de madeira de carvalho escura. Era tudo muito lindo e arrumadinho.
   Olhei ao meu redor. Sans estava sentado em uma cadeira. Estava de cabeça baixa.

   _ Ei Sans..._ Chamei. Ele me olhou._ O que aconteceu?

   Ele suspirou e coçou a nuca.

   _ Você desmaiou. E eu nao sabia onde era o seu quarto. Entao te trouxe pra ca.

   _ Ja me sinto bem agora. Obrigado. Acho melhor eu voltar. Flowey deve estar preocupado

   _ Ei garoto. _ Chamou Sans._ Desculpe-me

   _ o que...

   Ouvi rizada as minhas costas. Olhei pra trás. Papyrus estava la de pe. Gritei e pulei do sofá caindo no chão. Sans havia me dedurado. Papyrus nao disse nada. Uma grande contidade de ossos vermelhos pairou ao meu redor. E eu fui empalada por varios deles ao mesmo tempo.

   Sinos.

   A voz. Me implorando determinaçao.

   Acordei no hotel. Flowey dormia ao meu lado. Era oito da manhã. Suspirei.

   _ Flowey..._ chamei. _FLOWEY

   A florzinha abriu-se assustada.

   _ An?_ele me encarou_ Frisk... o que foi?

   Eu chorei. Flowey esticou uma de suas raizes ate minha bochecha limpando as lagrimas.

   _ Frisk você morreu de novo?

   Assenti

   _ Sans!_ Falei. _ Ele. Ele me dedurou pro papyrus. Ele está vindo.... temos que sair daqui.

   Flowey concordou. Tomei um banho rápido, lavei o cabelo e vesti minhas roupas. Paguei a recepcionista, e sai da pousada. Antes mesmo de fechar a porta atras de mim falei:

   _ Oi Sans

   Desta vez foi o esqueleto quem se assustou. Ele se levantou e sorriu.

   _ Ate que você nao é tao distraída. Hehe... e ai garoto. Ta afim de tomar cafe no grillby's? Por minha conta.

   Encarei ele.

   _ Vou indo. Antes que acabe encontrando papyrus por ai.

   Sans arregalou os olhos e ficou vermelho. Ele olhou para o chao e falou:

   _ Bom... so tome cuidado. Papyrus encheu a saida da cidade de nevada de armadilhas. E muito perigoso. Bom. Adeus garoto.

   _ Adeus Sans. E obrigada por me trazer até nevada de novo.

   Comecei a correr. Papyrus havia me encontrado aparentemente algumas horas mais tarde. Entao eu so tinha que ser mais rapida de sair de snowdin antes.
    Corri sem parar por vinte minutos. Minhas pernas ja pareciam gelatina. E o frio era cortante.

   _ FRISK!_ gritou Flowey acima do barulho da neve caindo e do vento _ PARE UM POUCO VOCÊ PRECISA DESCANÇAR!.

   _ Nao posso flowey _ falei.

   Flowy bufou. Ele suspirou. Varias raizes começaram a nascer da bota. Elas se enrrolaram no meu corpo, nas minhas pernas e nos meus pés, ate formarem uma especie de perna de pau. E entao Flowey foi quem correu por mim.
   Foi uma coisa estranha, porém legal. Consegui descansar nas raizes de flowey por dez minutos até ele começar a ficar cansado. Entao eu voltei a correr.

   _ FRISK ESPERE_ disse flowey.

   Eu parei e olhei ao redor. Flowey enfiou suas raizes na terra.

   _ Aqui está cheio de armadilhas. Você tem que tomar cuidado.

   Assenti. Caminhei alguns metros cuidadosamente ate tomar uma choque forte. Joguei flowey no chao para ele nao receber a descarga elétrica Todo o meu corpo estremeceu e eu cai. Meu corpo saiu fumaça. O choque nao foi tao grande assim. Entao eu sacudi a cabeça e continuei andando.

   _ Voce nao queria..._ Falou flowey_ Voltar nao é?

   _ Nao. Eu posso continuar.

   Respirei fundo. Continuei andando. Tomei mais dois choques mas nao morri. Assim que passei pela armadilha de choque, ouvi um rosnado. Alguns segundos depois, dois cachorros humanoides sairam de tras das arvores e me estracalharam.

   Acordei de novo. Suspirei. Vesti minhas roupas e sai. Sem falar com sans. Tentei por mais varias vezes. Ate que consegui desviar das armadilhas e dos dogs.
   Quando achei que estava finalmente livre, avistei papyrus com sans na minha frente. Papyrus me torturou com seus ossos. Flowey gritou por mim. Sans apenas olhou. Papyrus me furou lentamente. As pernas, a barriga, ate me matar de verdade.

   Isso aconteceu sete vezes. Sans nunca fazia nada. So observava. Até que eu me cansei.
   Na oitava vez, deixei flowey na pousada sai e me dirigi a sans.

   _ vamos ao grillby's?_ chamei.
 
   Sans sorriu tristemente.

   _ Claro.

flowerfellOnde histórias criam vida. Descubra agora