Capítulo 10

749 85 67
                                    

Três dias depois...

Já era hora de encontrar uma nova vítima, ele preparou o táxi e saiu pelas ruas de Nova York, não queria levantar suspeitas e pegar um passageiro aleatório antes de encontrar sua vítima foi o que ele fez. Na verdade, eram duas mulheres, uma aparentando ter entre 40 e 45 anos e a outra aproximadamente 30 anos. Elas estavam na rua quando viram ele passando e acenaram com a mão. Pediram para que ele as levasse até a uma boate.


Se elas soubessem quem estava dirigindo aquele carro, certamente começariam a gritar feito umas loucas, mas ele jamais atacaria duas mulheres ao mesmo tempo, pois não conseguiria segurar as duas e, além disso, uma delas não utilizava saias. Isso ia totalmente contra os seus princípios. Olhou disfarçadamente pelo retrovisor e notou que as duas eram mulheres atraentes e por um instante, imaginou a sua coleção aumentando em dose dupla. Porém, desistiu da ideia e logo deixou as moças no local combinado.

Aquela noite não poderia passar em branco. Alguns quarteirões depois, ele passou em frente a uma casa de shows. Enquanto procurava um lugar para estacionar, percebeu que havia um grupo de pessoas. Ele olhou atentamente e percebeu alguém acenando para ele. Apesar de ser um rapaz, mesmo assim ele parou. Seria a última corrida da noite, e ele não parecia estar com sorte naquele dia.

— Olá! — Está disponível? — perguntou o rapaz.

— Sim! — disse ele, mesmo contrariado.

— Ótimo! — Samantha está com cólicas e quer ir pra casa já.

Neste momento ele viu a moça que usava saias se afastando do grupo e vindo em direção ao carro, era uma linda moça de cabelos ruivos. Ela se despediu dos amigos e entrou no carro. Matar aquela moça seria bastante arriscado, pois poderia ser identificado pelos amigos dela que viram seu rosto. De qualquer maneira ele correria o risco, ficou excitado com a possibilidade de ter aquela calcinha para sua coleção.

Ela passou o seu endereço para ele, o qual ficava a uns quatro quilômetros dali. E ele disse que sabia onde era e começou a dirigir. Samantha deveria estar com muitas cólicas mesmo, pois encostou a cabeça para trás no banco e fechou os olhos. Nem ao menos viu quando ele desviou a rota, ela só abriu os olhos quando percebeu que o carro estava parando em uma rua deserta e escura, a qual a moça não conhecia.

— Por que parou aqui? — perguntou ela, meio confusa ainda sem saber o que estava acontecendo.

— Chegamos ao ponto final. — disse ele.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou ela.

Depois de alguns segundos de silêncio...

— Me dê a sua calcinha e prometa não contar nada do que aconteceu aqui para a polícia que eu deixo você ir embora.

Samantha ficou de boca aberta paralisada com o que ouviu. E, depois de alguns segundos caiu em si e tentou abrir a porta do carro, mas ela estava trancada.

— Me deixa sair? — disse ela aflita.

Ele desceu do carro e com um revólver na mão, abriu a porta traseira do táxi.

— Não grite ou eu lhe dou um tiro agora mesmo.

— Você vai me matar de qualquer jeito! — disse ela com a voz trêmula, enquanto apertava a sua bolsinha prata contra o peito.

— Já disse! — Quero apenas a sua calcinha e que não conte nada para a polícia, só isso.

Samantha sabia que seria estuprada e morta, e que seria o seu fim. Lembrou-se dos conselhos de seu pai para não reagir nestas situações. Talvez tivesse alguma chance de escapar com vida. Ficar calma seria bastante complicado, visto que ela já estava apavorada, mas ela decidiu ao menos tentar.

— Tudo bem! — disse ela bem baixinho, mas contrariada.

Samantha se afastou e ficou encostada no canto direito do banco traseiro do automóvel.

— Coloque as mãos para trás — disse ele.

Então ele colocou a arma novamente na cintura e se aproximou de Samantha.

— Erga a saia e volte suas mãos para trás — ordenou ele.

A moça cumpriu a ordem com os olhos lacrimejando.

— Nossa! — Você tem um corpo lindo! — elogiou controlando-se.

Ele então se aproximou e enroscando os dedos tirou a calcinha dela até sair nos pés.

A calcinha era rosa e tinha uma pequena mancha de sangue; as cólicas que Samantha sentia eram em virtude da menstruação que começava a descer.

Ele segurou a peça e a apreciou. Samantha por sua vez, só aguardava o momento de ser estuprada por aquele maníaco. Mais uma vez ele olhou para o corpo dela agora seminu, parecia que a devorava com os olhos, mas depois de alguns segundos, ele se afastou e colocou a peça no bolso do paletó.

— Você foi muito obediente, moça! E se prometer não contar nada para a polícia, pode abaixar a saia e ir embora. Mas não se esqueça de que eu tenho o seu endereço, e se você abrir a boca, eu vou atrás de você e te mato. Entendeu?

Sem proferir palavra, ela apenas, concordou com a cabeça.

Samantha não acreditava que sairia viva daquela situação, e o que aconteceria depois, não tinha a menor importância.

— Não vou contar nada para ninguém, fique tranquilo. — disse ela ainda sem acreditar que aquilo era verdade.

Então Samantha arrumou a saia, ajeitou sua bolsinha no ombro e em seguida, desceu trêmula do veículo. Ele entrou no carro e foi embora, deixando-a ali naquela situação.

Ela havia escapado com vida, mas estava em um local desconhecido e morrendo de medo, pois tinha a impressão que a qualquer momento, seria abordada por um maníaco e estuprada. Assustada, ela pegou o seu celular na bolsa, mas que azar: o bonito estava completamente sem bateria. "O jeito é sair logo daqui" Pensou caminhando por aproximadamente três quarteirões, até que chegou a uma avenida um pouco mais movimentada. Ela então viu um táxi e acenou. Mas só fez isso quando percebeu que se tratava de um carro de marca diferente.

O veículo parou e ela entrou.

— Aonde vai moça?

Ela ficou calada, pois estava atônita.

— Algum problema moça?

Samantha queria gritar, contar tudo, mas estava envergonhada e com medo. Certamente ele a levaria diretamente para a polícia, mas não era isso o que Samantha queria naquele momento.

— Não! — Nenhum problema! Eu apenas briguei com meu namorado.

Ele então a levou diretamente para a sua casa.

O Colecionador (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora