P.o.v Narrador.
(Antes)
Tomlinson suspirou vendo sua respiração se esbranquiçar no ar, estavam em um bom tempo mas o fim de tarde sempre trazia um vento gélido, ele estava ancioso, segurando a pequena Nadiny ao que fora entrega lá a sua mãe,
Louis era babá de cinco adoráveis criançasSendo um novo "Ômega" era difícil conseguir empregos devido a sua escala social, e Diny
havia sido sua primeira criança, filha da secretaria do coronel no no setor militar ,onde ele a conheceu,Logo se viu brincando com a pequena tão carismatica mesmo em seus meses, talvez se apegou a criança pelos hormonios fortes que tomava no inicio do tratamento ou talvez porque os olhos de Nadiny eram identicos aos de Lucas, ate mesmo algumas de suas manias o lembrava as dele,
Assumiu ser a saudade relutante de seu marido e a louca vontade de ter uma cria, mas isso o ajudou a final,
Agora cuidava da maioria dos filhos dos amigos da Mãe de Nadiny, alem da propria.
Louis comparecia ao setor de organizaçoes publicas militares toda a semana, ele ia verificar se havia notícias de seu marido, e mais uma vez eles não se posicionaram sobre isso.
Lou já estava conhecido por todos ao longo desses quatro anos, no início comparecia todos os dias na sede durante 6 meses, depois passou a ir de três vezes por semana até começar a ir apenas um vez por semana por causa do tempo trabalho, e dos manifestantes que rondavam o local.
= Oi meu amor, como foi o dia hum?.- a voz de Jessy veio alegremente cansada ao pegar sua filha no colo, a colocando no balcão da recepção.
= Oh Lou, eu não sei o que faria sem você, obrigado trazer -la até aqui- Ela sorriu para Louis que acenou com a cabeça simpaticamente.
=Hoje está um confusão, não é meu amor.- Ela disse Mexendo no cabelo da filha
=Está tudo bem Jess, sabe que não me importo de ficar com a Diny, e hoje eu viria aqui mesmo. "Como sempre" ele sussurou a última parte.
= O coronel não está hoje Lou, desculpa.- ela sentou sua filha na cadeira atrás do balcão e falou em um tom mais sério com ele, recebendo o sorriso triste e costumeiro após a notícia.
= Tudo bem, Obrigado mesmo assim, amanhã eu passo a..- ela o cortou.
=Louis o coronel não ira mais recebe -lo assim como a todos que vierem, ele pediu para dizer que sente muito mas a coisas que devem ser aceitas.- Ela falou saindo de trás do balcão guiando um Louis estático, brutalmente até fora do estabelecimento.
=Eu sinto muito Senhor Tomlinson, não temos notícias de seu marido a anos e nada disso irá mudar de um dia para noite.- Ela apertou sua mão com as pupilas visivelmente alteradas, e Lou engoliu a seco quando ela entrou, e ele sentiu em seu mão um papelzinho que ele segurou firmemente.
Ele ajeitou seu casaco andando até o ponto de ônibus,estava exausto, mentalmente confuso, Jessy nunca o trataria daquele jeito, e a forma que ela o segurou dizia que algo estava errado, temeu como todos os dias receber a notícia da Morte de Lucas, afundou as mãos no casaco onde deixou o papelzinho, e sua barriga o corroía temendo lê-lo, preferiu esperar até em casa quando o ônibus chegou.
Os olhos de Louis foi passando por cada casa, sentindo o nó se formar em sua garganta, sempre se sentia abalado quando ia até o escritório no setor Militar, sua esperança era quase sempre massacrada e sua sensibilidade excessiva pelos hormônios o fazia desmoronar, ele era sufocados pelas lembranças e sentia a culpa de como tudo chegou até esse ponto.
Mesmo sabendo que o machucaria ele se apegava as lembranças de seu recém casamento, conhecera Lucas no final do ensino médio e se casaram um ano depois que acabou os estudos, eram novos e apaixonados.
Eles teriam um belo futuro uma família, Lucas trabalharia em sua loja comercial e Louis ajudaria a ele.
Tomlinson se abraçou pois o casaco era fino e odiava o frio pela sensibilidade que residia em seus ossos, estava frágil, mal comia direito e os hormônios o enlouquecia, apenas desejava está em sua casa tomando seu chá quentinho com Lucas vendo o jogo e seu melhor amigo o contando como fora o treinamento com seu novo instrutor, ou sobre o grande avanço que a medicina estava dando sobre a fertilidade humana e como seria bom.
A lágrima escorreu por sua pele, e ele levantou saindo o mais apressado do ônibus ao que no mesmo ponto subiu um grupo radicalista.
Ele andou até a pequena e charmosa casa que herdou de sua avó, passou pelo portãozinho rodeado de grades andando pelo jardim de flores médias, ainda podendo sentir os olhares negativos da dona Vilma e Dona Nena que residiam a casa ao lado sentadas em seus custumeiros banco de madeira, cochichando entre si.
Ele tirou seus tênis ficando com as meias, ele pendurou a bolsa do lado da porta e andou calmamente até o sofá puxando sua manta e indo todo enrolado até a cozinha ligando o fogo para um chá.
Ele se reencostou na mesinha olhando a foto de seu casamento, rodando a aliança prateada em seu dedo, lembrando de como era dourada no início, mas por ser falsa ela foi clariando com as lavadas de louças e o tempo, se perguntava se a de Lucas também estava assim.
"Você vai ver Lou, com isso vamos poder começar nossa família, e eu também vou poder te dar a aliança dos seus sonhos e tudo que você merece"
Ele sorriu tristemente com a lembrança, ele enfiou as mãos no bolso aquecendo os dedos frios, até sentir o papelzinho, o papel que Jessy passou para sua mão disfarçadamente antes de entrar.
Ele sentou na cadeira que rangeu pela velhice, ele pegou o pequeno frasco em cima da mesa virando seu " hormonal", por mais que seu cheiro ficasse forte e ele sensivel, esse seria seu último era o que sempre dizia na esperança de que Lucas voltasse logo mesmo já tendo mais de Dois anos sem notícias e isso era um péssimo sinal sempre para os familiares, mais do que concreto.
Ele esticou com os dedos trêmulos o papel na mesa, enrugado os olhos quando leu novamente o dito.
" Os militares sobreviventes estarão sendo transferidos na tarde de domingo, para o recém preparado Bioma Habitats"
E todo o mundo de Lou pareceu tremer, Jessy já havia o dito de uma nova construção como a de uma nova cidade reservada que ficará a oeste dali um pouco afastado mas não o suficiente para não se ir de avião e não de Carro.
A chaleira apitou e Louis se assutou, desligando e pegando as Chaves, a adrenalina corroía seu corpo, seria amanhã que chegariam mas seu coração clamava para que fosse hoje, Mesmo que fosse para ver.
Ele levou sua caminhonete com as ferramentas de Lucas e uma lanterna, estava tarde para um Ômega e isso não o impediu.
O caminho até lá foi desesperador e escuro, o local era grande e agradeceu ser pequeno suficiente para poder atravessar a pequena cerca que fora alargada a custo por ele, ela ficava bem longe da entrada mas isso não importava, precisava estar ali.
Ele entrou vendo a vastidão do território as divisórias, parecia como uma cidade sub locada em uma floresta,
Ele desceu cuidadosamente andando pelo local perto entrando em um território com uma casinha pequena ao longe e ao pensar na remota ideia de que Lucas podia estar ali ou haver notícias dele, a ideia de entrar nela não pareceu errado,
Mas o sons de carros e o farol alto o fez correr o mais rápido que podia, se arrastando pelo montinho entre as árvores perto da cerca que fizera sua entrada.
Tudo ocorrerá tão rápido e seu coração parecia ter congelado, suas pernas tremiam quando se forçou a correr assim que saiu dali, os olhos dele estavam marejados e suas mãos trêmulas as chaves caíram e ele escutava os gritos e rosnados vindo de dentro da cúpula Bioma, os sons de algo se partindo diversas vezes
O ar faltava em seus pulmões quando ele entrou no carro e acelerou, sua mão escorregava sangrando o volante , e mesmo estando a um kilometro de distancia ele podia jurar ter escutado aquele som novamente, e ele queimou por dentro parando o carro se encolhendo dentro dele.
X
Hi
Larry is real.
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Dusk l.s
Fanfiction" Felinos são muito territoriais, tudo o que está dentro de seu habitat, seu território, passa a o pertencer, deveria saber disso Lou" Ideia baseada no livro "Nova Espécie Valiant", mas não se trata de uma continuação para a mesma ou plágio, e si...