17- O (não tão) amado bebê

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Nota de 13/08/2020: Gente, estava relendo a fanfic e ela foi tão boa e bem fluida até o capítulo 16, é horrível pensar que estraguei ela romantizando a relação abusiva deles. Tudo isso foi escrito em 2016, onde esses assuntos não eram tão tocados como hoje em dia e nem eu possuía tanto conhecimento sobre tal assunto. Inclusive se vocês forem comparar minhas fanfics e de outros autores dessa época e de hoje em dia irão perceber a diferença do comportamento dos personagens.

Não sei se edito essa fanfic ou deixo do jeito que está, pois meu tempo é curto.

Enfim, queria dizer que me arrependo e na época achei que só estava colocando "mais drama" na fanfic para aumentar a trama. De qualquer maneira, quem odiou essa aqui (e com razão), pode me dar uma segunda chance.

Um abraço queridxs!

[...]

Hogwarts estava se tornando um pesadelo para Luna, por mais que não fosse tão ruim quanto á dois anos atrás, quando a guerra estava no deu ápice.

Draco e Harry eram seus melhores amigos e ambos haviam sido dispensados do ambiente escolar por conta da gravidez acidental e precoce do loiro.

Seus também amigos, Rony e Hermione ocupavam-se tempo demais um com o outro, eram namorados agora e depois de passarem por tantas coisas ruins nos últimos anos, colocando seus sentimentos de lado, agora era o momento certo de recuperar o tempo perdido e estavam fazendo isso.

Neville passava seu tempo entre a estufa e a biblioteca, estudando o máximo de tempo que conseguia, o único, além de Hermione, que parecia estar realmente se importando com os N.I.E.M's.

E Ginny, bem, não se falavam no momento. Não estava mais brava com a ruiva, mas ainda esperava um pedido de desculpas. Diferente do que algumas pessoas imaginavam, ainda continuava apaixonada pela ruiva de belíssimos olhos âmbar. Luna se perguntava para onde havia ido sua inteligência corvina.

Amava-a tanto. Tentava enfiar em sua cabeça oca que a menina não gostava de outras meninas, mas todo o seu erforço para esquece-la ia por água á baixo quando seus olhares se cruzavam, ou quando esbarravam, mesmo que sem querer, nos corredores de Hogwarts.

Pensou tantas vezes em ir atrás da mesma para exigir que ela lhe pedisse desculpas, logo em seguida se beijariam loucamente e sairiam de mãos dadas, forçando a sociedade a aceitá-las. Deveria estar cheirando pó de flú quando imaginava que um dia isso iria acontecer.

Guardou seus livros na mochila e caminhou para fora da sala de poções, onde Severus Snape ainda lecionava.

Estava subindo as escadas móveis para o segundo andar, quando uma garota esbarrou em si. A menina de belos cabelos cacheados e um sorriso maroto a encarou, fazendo com que seus pulmões esquecessem sua função por alguns segundos.

- Me desculpe, foi sem querer. Estou com pressa e o Morcegão não é nada legal com os lufanos. - Riu graciosamente, Luna assentiu sorrindo.

- Eu sei como ele é. - apertou o tecido da capa entre os dedos. - Boa aula! - Desejou, a menina sorriu novamente e acenou enquanto descia as escadas.

(x)

- Potter, você faz tudo errado de propósito ou só é retardado mesmo? - Cruzou os braços sobre o peito, com mais delicadeza do que normalmente faria, seus mamilos estavam sensíveis e doíam até com um leve roçar.

- Você poderia parar de encher meu saco e vir aqui me ajudar. - Chutou o bercinho de madeira, mas logo se arrependeu, seu pé começou a latejar e Draco ameaçou chorar, fungando baixinho. A gravidez estava o deixando muito sensível.

- Eu sei que você não queria esse bebê, mas não precisa descontar suas frustrações nas coisinhas dele. - Fungou ressentido, lágrimas grossas escorrendo e manchando o rosto bonito e as bochechas rosadas.

- Não, babe, não é assim. - Enrolou os braços ao redor da cintura do homem grávido.

- Saí, eu ainda estou bravo com você, babaca. - Empurrou Harry levemente e se virou, louco para que o moreno voltasse a agarrá-lo. Seus hormônios e sua magia completamente descontroladas eram uma péssima combinação.

- Não me trata assim, eu estou sofrendo nas suas mãos á meses. - Beijou os cabelos platinados, esfregando seu rosto ali enquanto abraçava o loiro por trás e roçava seu pênis na bundinha redonda do mesmo.

- Eu quase abortei nosso bebê, fui acusado injustamente, minhas costas doem e não posso usar magia, então pare de se vitimizar e vai arrumar esse quartinho do jeito que eu quero. - Soltou-se dos braços fortes, que estavam musculosos e definidos graças aos treinos cansativos e exigentes que os treinadores do Puddlemere United aplicavam, e aonde Harry agora jogava como apanhador reserva.

- Bercinho no canto direito e cômoda em baixo da janela? - Perguntou para confirmar. Passando a mão pelos cabelos, armando mais ainda os fios encaracolados.

- Sim e o sofá naquela parede. - Apontou e virou-se de costas, saindo do quarto, mas não sem antes receber um tapinha de Harry em sua nádega direita.

(x)

Nunca pensou que um dia iria se tornar uma espécie de Molly Weasley, a comparação vinha do fato de estar grávido, além de ficar em casa o dia inteiro cuidando das coisas por ali, não que fizesse muita coisa, Harry mal o deixava lavar uma colher e também não iria insistir para fazer isso, não se rebaixaria a esse ponto.

Ora, era um bruxo sangue puro e não um elfo doméstico!

Só lhe faltava isso, estar grávido era horrível, morava em um sobrado ao invés de uma enorme mansão, tinha que aturar os Weasley e os renegados Black, perdeu o controle de sua magia, sua mãe estava em outro país e ainda por cima vivia em pé de guerra com Harry, dentro da própria casa!

Certo que amava o moreno, mesmo isso não sendo tão notório, mas não era obrigado a aguentar tudo isso para ficar ao lado de Potter.

Sentia dor de cabeça só em imaginar que em poucos meses teria um bebê chorando nos seus ouvidos e fazendo coco todos os dias, o dia inteiro.

Não estava preparado psicologicamente para isso, desde o início tinha a consciência que ficar junto a Harry não seria nada fácil, mas não esperava tudo o que estava acontecendo, um ano atrás não imaginava nem estar vivo.

Tentava parecer forte, mas era horrível ter toda a sua dor presa dentro de si. Seu pai estava preso e sua mãe, seu porto seguro, estava longe. Ele precisava tanto de Narcissa ao seu lado, mas seu orgulho era grande demais para mandar uma carta pedindo para a mãe voltar.

Mas a pior coisa que aconteceu consigo era aquele bebê, culpar Harry de não querer a criança era fácil, mas admitir que o bebê também era um peso para si era difícil demais.

Nos primeiros instantes ficou feliz com a descoberta, nem tanto, talvez apenas um pouco. Seu primeiro pensamento foi "O que Harry vai achar disso?", mas a diferença era que tinha seu pai e sua mãe ao seu lado, o apoiando.

Em algum momento ficou feliz, iria ter um bebê seu e de Harry, mas toda a felicidade caiu por terra no dia em que Potter o viu comprando roubas de bebê no Beco Diagonal.

Quase morreu naquele dia, seu corpo usou muito de sua magia para manter a vida do bebê, e conseguiu. Mas desde então nunca mais se sentiu o mesmo perante ao bebê.

(x)

revelações uau

sentimentos conturbados uau

uke + sta por vir? sexta, no wattpad

provavelmente sexta não vai ter capitulo novo, é só uma piada

Silly lovelyOnde histórias criam vida. Descubra agora