POV- Frank
O vento batia nas minhas penas, refrescando um pouco nessa manhã, mas nem isso diminuía minha tensão. Parecia que o mundo iria ruir, e iria mesmo se nós não impedíssemos. Passei pelos campos de morango, aparentemente tudo calmo; pela floresta, havia um barulho, porém todos os monstros tinham sido banidos ontem durante a tarde. Algum escapou, merda. Voei até onde Hazel estava, na sacada do chalé de Hades.
- Alguma coisa de interessante?
Lhe dei um beijo antes de qualquer coisa.
- Sim, barulho na floresta onde todos os monstros foram banidos.
- Merda.
- Exato.
Ela me abraçou, sua cabeça se encaixava perfeitamente no meu peito, feitos um para o outro, sempre soube.
- Vamos superar, sempre conseguimos. Dois acampamentos contra ele, nós somos muito poderosos, apenas precisamos mirar juntos na mesma causa e iremos ganhar na certa.
- Frank, ninguém nunca lutou contra ele.
- Nem contra Gaia, e nós vencemos.
Ela volta a se esconder no meu peito e me abraça mais.
- Agora vamos, temos um monstro pra mandar embora.
Disse dando um beijo no topo de sua cabeça e a guiando pra dentro de casa.
POV- Nico
- Para Will, cosquinha não vale.
- É crime?
Ele perguntou perto demais do meu ouvido.
- Sim. Inafiançável.
Respondi já lhe beijando.
- Ótimo.
- Bobo
Ele abriu a porta e me empurrou pra fora do banheiro.
- Uma cena que eu não gostaria de ver era meu cunhado se pegando com seu namorado no banheiro, mas tudo bem, tentarei relevar.
Nos soltamos rapidamente, vi Hazel rindo com a mão na boca e Frank talvez um pouco vermelho. Talvez.
- Desculpa, eu devia ter trancado a porta do quarto.
- E ai casal, tudo bem?
Will na maior cara de pau me abraçou por trás, obviamente me causando arrepios já que apenas de toalha da pra sentir muita coisa, e piscou para eles. Nesse momento fiquei da cor de Frank.
- Tudo sim Will. Se comportem.
Disse Hazel rindo ainda e empurrando ele para fora.
- Não esqueçam o lubrificador.
Ela berrou segundos antes de fechar a porta.
- Nossa que vergonha amor.
Disse eu com as mãos no rosto, por conta disso minha voz saiu abafada.
- Larga disso, eles sabem muito bem o que está ocorrendo aqui.
- Não me faça imaginar minha irmã transando!
-Perdão, então imagine eu.
Nesse momento a toalha dele caiu, assim do nada, super sem querer.
- Mas pra que imaginar se posso estar presente?
Perguntei puxando ele pelo pescoço para um beijo quente. A última coisa que lembro é da minha toalha ter sido deixada no meio do caminho até a cama.
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I Love Percabeth
Teen FictionSerá que esses semideuses são semideuses? Ou apenas vivem num colégio como adolescentes normais? Será que tudo foi esquecido?