Capítulo 29 - Não me faça imaginar minha irmã transando!

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POV- Frank

O vento batia nas minhas penas, refrescando um pouco nessa manhã, mas nem isso diminuía minha tensão. Parecia que o mundo iria ruir, e iria mesmo se nós não impedíssemos. Passei pelos campos de morango, aparentemente tudo calmo; pela floresta, havia um barulho, porém todos os monstros tinham sido banidos ontem durante a tarde. Algum escapou, merda. Voei até onde Hazel estava, na sacada do chalé de Hades.

- Alguma coisa de interessante?

Lhe dei um beijo antes de qualquer coisa.

- Sim, barulho na floresta onde todos os monstros foram banidos.

- Merda.

- Exato.

Ela me abraçou, sua cabeça se encaixava perfeitamente no meu peito, feitos um para o outro, sempre soube.

- Vamos superar, sempre conseguimos. Dois acampamentos contra ele, nós somos muito poderosos, apenas precisamos mirar juntos na mesma causa e iremos ganhar na certa.

- Frank, ninguém nunca lutou contra ele.

- Nem contra Gaia, e nós vencemos.

Ela volta a se esconder no meu peito e me abraça mais.

- Agora vamos, temos um monstro pra mandar embora.

Disse dando um beijo no topo de sua cabeça e a guiando pra dentro de casa.

POV- Nico

- Para Will, cosquinha não vale.

- É crime?

Ele perguntou perto demais do meu ouvido.

- Sim. Inafiançável.

Respondi já lhe beijando.

- Ótimo.

- Bobo

Ele abriu a porta e me empurrou pra fora do banheiro.

- Uma cena que eu não gostaria de ver era meu cunhado se pegando com seu namorado no banheiro, mas tudo bem, tentarei relevar.

Nos soltamos rapidamente, vi Hazel rindo com a mão na boca e Frank talvez um pouco vermelho. Talvez.

- Desculpa, eu devia ter trancado a porta do quarto.

- E ai casal, tudo bem?

Will na maior cara de pau me abraçou por trás, obviamente me causando arrepios já que apenas de toalha da pra sentir muita coisa, e piscou para eles. Nesse momento fiquei da cor de Frank.

- Tudo sim Will. Se comportem.

Disse Hazel rindo ainda e empurrando ele para fora.

- Não esqueçam o lubrificador.

Ela berrou segundos antes de fechar a porta.

- Nossa que vergonha amor.

Disse eu com as mãos no rosto, por conta disso minha voz saiu abafada.

- Larga disso, eles sabem muito bem o que está ocorrendo aqui.

- Não me faça imaginar minha irmã transando!

-Perdão, então imagine eu.

Nesse momento a toalha dele caiu, assim do nada, super sem querer.

- Mas pra que imaginar se posso estar presente?

Perguntei puxando ele pelo pescoço para um beijo quente. A última coisa que lembro é da minha toalha ter sido deixada no meio do caminho até a cama.

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