Aprendendo A Conviver

42

Dulce narrando

Não é normal ver a Lorena assim. Ela mudou, cresceu. O que ela disse fez me sentir-me culpada, como se eu não os amasse, como se não quisesse mais ficar com eles. Por mais que eu queira não consigo, estou no começo da minha carreira e não posso abandonar tudo agora, tenho que fazer esse sacrifício, mais não é por que eu quero ficar longe e sim pois quero algo melhor pra nós, principalmente para eles. Se dependesse do Christopher eu seria uma madame que ficava em casa somente na cozinha e arrumando a casa, não quero isso, durante todo esse tempo eu o ajudei, contruimos nossa vida juntos e estou acostumada com ele pagando algumas contas e eu outras, não vou permitir que ele pague tudo sozinho, muito menos que sustente a mim e as crinças. Se tem uma coisa que meu pai me ensinou é ser independes, se um dia não dermos certo, não serei eu quem vai ficar sofrendo financeimante por não ter dinheiro na conta e nem trabalho garantido, sem contar que tenho dois filhos para sustentar.

Nesse momento estou recebendo o consolo do Gabriel, ele é sempre tão carinhoso e delicado. Ele abraçava a minha cintura enquanto estávamos sentado na beira da cama, eu acariciava o seu cabelo macio tipo tigelinha enquanto olhava pro nada e pensava.

Agora não tinha problemas só com o Christopher e sim com a Lorena também.

—Mamãe? – ele me cham a a atenção. – Ainda está trite?

—Um pouco meu anjo.

—Não liga pra Lorena, ela agora está assim, vive de mal-humor, parece você as vezes.

Eu sorri.

—Ela não tem culpa meu anjo, eu realmente ando muito ausente.

—Você esta trabalhando mamãe, mais deveria passar um pouco de tempo com a gente.

—Eu sei meu amor, prometo que passarei mais tempo com vocês apartir de agora.

Ele sorri e beija minha bochecha.

—Mãe? – Lorena entrou no quarto fechando a porta. – Podemos conversa?

—Sim

Ela caminhou até nos e se ajoelhou na nossa frente sentando em cima dos tornozelos. Estava de cabeça baixa com um olhar triste.

—Aconteceu algo?

—Sim – me olhou. – Me perdoa pelo o que disse, eu não sabia o que dizer, estava muito descepcionado ao saber que voê não queria ficar com a gente.

—Quem disse isso?

—É o que parece. – se levanta. – você está sempre trabalhando, nunca liga, não manda mensagens, nem vai mais no nosso quarto dar boa noite, nunca mais te vejo. Sem contra que estou na minha última semana de férias e ainda não tive um momento em família, queria passar esse tempo com vocês, mais como sempre você vai sair cedo e deixar somente um bilhete explicando que não pode estar conosco.

—Filha, não é isso, é o meu trabalho, tenho que dar duro nele, sem contar que desmarco compromisso com vocês para ajudar o seu pai com vocês.

—Nós sentimos a sua falta, não queremos você desempregada nem nada, somente passar pelo menos uma hora por dia com você.

Minha filha, como sempre dramática e falando que nem gente grande. Não consegui conter o sorriso.

—Eu prometo a vocês dois, essa semana será nossa, não vou trabalhar,e quando voltar ao trabalho, vou tentar chegar cedo em casa, a tempo de dar o beijo na testa de cada um antes de dormi, mais eu preciso que vocês me apoiem no que estou fazendo.

Eu sorri e abri os braçois pra ela, Lorena sorriu e me abraçou.

—Ainda está magoada ccom o que eu disse?

—Um pouco, mais vai passar.

—Me desculpa, nunca mais vou falar isso, eu estava muito nervosa, não sabia como agir.

—Eu etendo, mais na próxima vez, ficará de castigo.

—Pior que das maquiagens?

—Muito – rimos juntas.

Era ótima a sensação de te-los nos meus braços de novo, depois disso fiquei pensando se deveria mesmo voltar para casa, por mais que minha relação com o Christopher esteja fria, com as crianças está esquentando, e eu não vou deixar eles de novo, prometi ficar com eles.

—Sera que a gente pode sair? Brincar? Comer e tudo o que fazíamos antes? – Ela me pergunta.

—Sim, vou me arrumar, e vocês dois também – nos levantamos.

Eles concordaram e saíram.

*

Uns minutos depois eu estava na sala esperando eles terminarem de se arrumar, Christopher me disse que iria com a gente, nem dei tanta importância pois a lorena queria um tempo com os dois, e eu não queria ficar tão perto dele pelo o que ele disse, mais teria que conviver com isso, não vai ser difícil, faço isso pelas crianças.

Como estava 25°c abaixo de zero, me agasalhei bem, coloquei duas calças legging grossa e preta, três blusas de lã, um sobre tudo, botas e toca do sobre tudo.

Gabriel colocou o moleto dele com um monte de calças e blusas de manga. Tantas roupas que ficou até mais gordo.

Lorena estava com uma calça legging. Particamnete igual a mim so que de jaqueta e cachecol.

Christopher estavcom uma calça, tênis, e uma jaqueta bem grossa fechada.

—Podemos?

Sim.

Saimos, lorena segurou a minha mão e Christopher segurou a do Gabriel.

Lá em baixo na neve, Lorena e Gabriel brincavam no gelo, eu me sentei em um banco e fiquei os observando, um correndo atrás do outro com neve na mão. Gabriel sento perturbado igual o pai, encheu a toca da irmã de nele e jogou na cabeça dela. Eu olhava eles sorrindo, desviei o meu olhar para Christopher, ele tinha o mesmo olhar bobo que o meu, nesse momento podíamos estar aproveitando esse frio  abraçados admirando a cena enquanto nos aqueciamos, mais parece que não. Dessa vez não. Ele não quer minha presença.

Me levantei e caminhei até as crinças, me ajoelhei ajudando eles a fazer um boneco de neve. Todo desengonçado mais estávamos fazendo. Rimos e conversamos durante todo o tempo.

*******
Mais um para você, e eu estava pensando. O que acham da Lorena narrar um Capítulo?
Comentem.