Capítulo 4

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Tatiana narrando:

Estávamos naquela festa e estávamos arrasando. Eu já tinha viciado naquela bebida e ainda não tinha descoberto o que era, só sei que estava completamente bêbada. Viki e eu curtia-mos a festa igual toda a gente até que o inesperado aconteceu. Viki tinha reconhecido alguém no meio de toda aquela confusão. Era um rapaz ruivo de olhos azuis, ele era alto com um corpo definido, resumindo, ele era lindo. Chegamos perto dele e começamos a conversar.

- Oi Isma! O que fazes aqui? Tas um gato sabias? - Viki falava toda desengonçada por causa da bebedeira, eu não estava tanto e só rezava para não fazer figuras triste na frente dele. Mas eu já não tinha controlo no meu corpo.

- Meu irmão trouxe-me com ele. Ao que eu percebi ele conhece o cara que tá a dar esta festa e vocês? O que fazem aqui?

- Ela me obrigou a vir! - Exclamei eu muito rápido e ele deu um sorriso.

- E parece parece que estás a gostar. - Ele falava e não tirava aquele sorriso que me fazia derreter. Era impossível resistir.

- Tu nem imaginas. - Eu sussurrei e olhei bem nos seus olhos. Não sabia onde tinha arranjado toda aquela coragem, mas provavelmente seria devido àquele líquido que tinha ingerido minutos antes.

- Então teu irmão conhece o meu primo! - Ela interrompeu aquele mini silêncio que tinha ficado no ar por uma fração de segundos. - Opa! Pera! O que é isso? Ah sim. O meu primo está a chamar-me, tenho de ir. Tchau!

- Espera! Não me deixes aqui sozinha... Com... Ele. - Ela já tinha ido embora e eu sabia que ela tinha feito aquilo de propósito. Volto-me fitando Ismael e ele não tem mais nada pra fazer do que rir.

- Não te preocupes que eu não te vou morder. - Ele se ria da minha cara, mas era de uma maneira fofa. A única coisa que eu pensei foi "uma pena né?" mas não o disse.

Eu já estava fora de mim, meu corpo estava queimando por dentro, larguei a ideia de que era o Ismael ali mas sim uma pessoa qualquer. Eu pego no primeiro copo que me aparece na frente e bebo.

- Nem te reconheço Tatiana. - Ele olhava admirado para mim. Eu nunca agia de maneira tão espontânea devido a minha timidez mas era um dia diferente, era o dia da minha maior bebedeira.

- Só não conta isso lá no liceu. - Ele assentiu e eu agarro na mão dele lhe passo uma bebida e vamos para a pista de dança. - Hoje é para curtir!

Ele entrou na onda. Bebemos, dançamos, rimos e ficávamos cada vez mais próximos, havia mais pessoas que entravam para a pista e o espaço ficava mais e mais apertado. Quando dei conta nossos corpos já roçavam um no outro, dava para sentir um leve cheiro seu perfume misturado com o cheiro do álcool. Eu curtia a festa, mexia todo o meu corpo, até que, levanto ligeiramente a cabeça e olho para aqueles lindos olhos azuis. Ele também me começa a encarar e eu baixo meus braços. Os dois paralisamos, só naquele momento é que eu pude perceber o tão perto que eu estava dele. Não sei se foi sorte ou azar mas alguém naquele momento deu um ligeiro encontrão em Ismael, e o mesmo me deu um selinho. De um selinho passou para um beijo demorado, que derivou umas mãos explorando minimamente meu corpo, uns beijos no pescoço, umas mordidas na orelha, uma passagem aberta para explorar minha boca e um enorme fogo é criado por onde ele toca.

***

Era de manhã e estava acordar no sofá do quarto da Viki. Estava definitivamente muito desconfortável com a posição em que me encontrava ali deitada, levanto-me repentinamente mas dá-me uma enorme dor de cabeça. Eu estava tramada com aquela ressaca mas estava mais preocupada com o que aconteceu ontem na festa pois eu não me lembrava de nada.

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