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Entramos em uma grande cozinha, uma mulher alta de cabelos loiros sentada na mesa levantou.
— Que bom que você acordou, como você tá se sentindo? — ela perguntou.
— Bem — falei.
— escuta porque não toma café depois tenho reexamina você — Ana disse.
— Não precisa eu estou bem.
— Só por precaução — ela disse
— Cadê o Enzo — perguntei.
— Ele tá lá fora — Ana disse.
  Ela colocou um prato de panquecas cobertas de calda na mesa e me fez sentar, depois se sentou na minha frente.
— Ta um pouco torrada mais  — ela disse
Eu assenti, peguei um garfo, e enfie na pilha de panquecas.
— Obrigada por ter ajudado a Ana— a tia da Ana agradeceu.
Enzo entrou na cozinha seus olhos encontraram os meus.
— Termos que ir agora — disse Enzo.
— Primeiro tenho que reexamina
Aria — ela falou.
— Eu estou bem , não precisa.
— Não vai demorar. Eu prometo — ela disse.
Ele assentiu contrariado. Sabia o quanto era difícil para ele. Eu sentia o mesmo.
Terminei de comer coloquei o prato na pia.
—  pronto — Ana perguntou.
Assentir com a cabeça minha boca estava seca. Ela me levou até uma sala .
— É aqui que eu atendo meus
paciente — ela disse
Ela fez eu senta na cadeira e tirou o curativo do meu ombro .
— Tem razão, se catriza rápido — ela disse.
— Como assim.
— Pelo que vejo seus ombros estão praticamente recuperados — ela
disse —  pronto, você está ótima.
— Eu posso ir descansa  — perguntei.
— claro — ela disse.
Saiu da sala seguir  o corredor entrei
no quarto olho no espelho abro minhas asas e fico surpresa  minhas asas estavam apresentando manchas vermelhas nelas eu estava em completo choque. De repente a porta do quarto foi aberta Enzo estava parado na porta me olhando perplexos.
— Suas asas estão... — ele  não chegou a continuar a frase.
Fechei elas rapidamente e caminhei até a janela.
— Termos que ir agora — disse Enzo.
- vamos.
Pegamos nossas coisas e formos para sala.
— Vocês precisa de alguma coisa — Ana perguntou.
— Não — Enzo respondeu.
— Obrigada — agradeci
— Se um dia vocês precisar de alguma coisa, qualquer coisa mesmo, me
procurem — Ana disse.
Assenti com a cabeça, Ana me abraçou apertado.
— Obrigada de verdade — ela sussurrou.
Enzo abriu a porta do lado de fora, o dia estava ensolarado,andamos em silêncio por alguns minutos, Enzo de vez em quando, parava e se virava para me olhar.
— Anda logo — Enzo disse.
Parei de anda e ele olhar para trás, ele arqueou as sobrancelhas. 
— O que foi, vamos logo — ele disse .
Passei por ele e comecei a andar.
— Não falei pra anda na minha frente, só que você andasse do meu lado — ele falou .
Abri minhas asas e voamos em direção ao horizonte, seguindo para o noroeste.

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