Contemplações

Oração e Intimidade, pt. 2

14 de julho de 2017,

Como eu disse, intimidade é algo novo para mim. Eu li a Bíblia, livros cristãos, ouvi pregações e tentei escutar e ouvir a Deus. Mas, nessas tentativas, muitas vezes eu me perdia em muitas atividades sem sentido. Sem falar da contínua sensação de que eu estava lutando contra um muro frio de silêncio.

Nesses tempos, meditação silenciosa era um hábito para mim. Mas, não havia oração verdadeira, nem intimidade de fato. Era só eu, lutando contra o meu próprio caos interior.

Mas até que, finalmente, eu descobri a verdadeira intimidade: a água que enche minha fonte. E, de fato, elas trouxeram novas marés para minha vida. Eu tinha encontrado enfim o segredo que tinha ficado encoberto por tanto tempo para mim, encontrado a verdade que eu havia buscado com tanta determinação no curso daquele último ano. Minha sede, havia sido saciada.

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Mas, pouco tempo depois o Senhor me confrontou. Ele me mostrou que me faltava ação, que a minha mente ainda era rebelde e que minha alma ainda tinha algumas feridas.

Eu estava tendo uma grande dificuldade com a oração, porque constantemente eu me encontrava sem nada para dizer. Nessas situações, eu gastava minha energia com repetições, pedindo insistentemente ao Senhor que falasse comigo, que me mostrasse alguma coisa. Às vezes, eu ainda tentava voltar para frases e orações passadas que me fizeram sentir algo para tentar ter aquele sentimento uma outra vez.

(Não há nada de errado em repetir, se você estiver sentindo aquilo no coração. Mas repetir para sentir aquilo que de novo, provavelmente te trará um sentimento de plástico, falso, ou nenhum sentimento).

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Uma outra razão pela qual eu tinha dificuldade em orar, era que constantemente eu me encontrava dizendo coisas que não tinham nada a ver com o que eu estava pensando. Além disso, meus pensamentos vagueavam rapidamente para lugares completamente aleatórios de maneira incontrolável.