O espírito da lâmina Fuyui se materializou para mim novamente e disse — Devia se esforçar mais e ensiná-lo a usar a espada?
— Não é falta de esforço da minha parte. O que falta é o trabalho pela parte dele.
— Pare de dar desculpas.
— Desculpas?
— Ele é o seu mestre, e deveria obedecê-lo.
— Mestre coisa nenhuma!
— Ah, não sei porque ainda perco meu tempo com você depois de tanto.
— E eu contigo!
— Seu fraco!
— Fraco eu? Há, e quem derrotou o demônio aqui hoje? Se o pequeno tivesse uma mira melhor, ele teria caído fulminado.
— Conta vantagens, mas não cumpre com seu dever.
— Ah, cala a boca.
— Eu nem tenho boca!
Ele me cansa, mas ao menos é alguém para conversar. Não entendo como consegue servir alguém como Syrun. Alguém com sangue de demônio? Ora, isso é que é ironia. Nós, forjadas para exterminar demônios, depois de tanto, empunhadas por um deles? Que absurdo! Preferia meu antigo mestre, mas ele se foi, assim como muitos outros. E agora preso a Syrun. E depois do que vi hoje, duvido morrerá tão cedo.
Duvido que Bérin consiga salvar Lacoresh. E quanto a Syrun e o Bando de Valéria? Acho que ainda vai se ouvir falar nessa gente e seu trabalho sujo... Mas de qualquer forma, isso é assunto para outra história.
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O Bando de Valéria
FantasyAlguém que odeia Syrun, líder do Bando de Valéria, e que está sempre por perto, vai narrar o que acontece quando seu bando de mercenários está ameaçado por um contrato de benefícios duvidosos. Um conto que antecede o próximo livro da série da Terra...