The world of shadows:The Punishment of Angel

Capítulo 9: Adeus

Dara estava na sala de treinamento com Elisa e tinha que admitir que a menina era boa, elas estavam treinando arremesso de adagas serafins. A menina estava contando como era a acadêmia dos shadowhunters, e que suas aulas eram difíceis, de como seu quarto ficava frio durante a noite. Ela contava tudo nos mínimos detalhes, que Dara chegou até sentir como se elas estivessem juntas lá.
_ Então qual é a sua arma? A minha é a catana, gosto do jeito que ela é, da sua leveza e mortalidade, Alex pediu as Irmãs de Ferro para que transformassem a arma de minha mãe, na catana, levo-a comigo para todo lugar.
_ Quantos anos você tem mesmo? Não parece ter dez.
_ Alex diz que já nasci velha.
A menina sorriu a lembrar de algo, porém ficou séria derrepente, Dara se virou e viu o pai de Alex e Elisa.
_ Já vi que você conheceu nossa hóspede.
_ Sim, senhor.
A postura da menina estava rígida, e ela olhava diretamente para o chão.
_ Mas Dara, será que podemos conversar.
Dara não gostou de como Elisa estava, e tinha que fazer algo.
_ Claro, daqui a uma hora encontro o senhor.
_ Bem acho que não me entendeu, eu quis dizer agora.
_ Eu sei, porém agora estou treinando Elisa e assim que acabar falo com o senhor.
Ele ficou sério, e claramente estava fazendo muito esforço para parecer calmo.
_ Tudo bem, me encontre na minha sala.
Ele se retirou da sala, sem dizer mais nenhuma palavra.
_ Ele está zangado.
_ Não se preocupe, seu pai não fará nada contra mim.
_ Não é com você que estou preocupada.
Elisa estava triste, e foi se sentar no canto da sala.
_ Do quê você está falando Lis?
_ Nada demais.
_ Por favor, eu insisto me conte.
Ela respirou fundo.
_ Tudo bem, meu pai quando fica nesse estado, normalmente isso acontece quando eu faço algo... Ele desconta tudo em Alex, aí depois o cura.
_ E porque em Alex?
_ Ele se oferece, para não ter que ser em mim.
Dara sentiu seus olhos se encherem de lágrimas, mas as aguentou. Passou seu braço pelos ombros da menina,onde ficou pela próxima hora.

Alex estava na biblioteca do Instituto, pesquisando sobre anjos,principalmente pesquisando sobre Dara.
_ Você simplesmente poderia me perguntar sobre as histórias.
E lá estava Dara, com a roupa de treinamento.
_ Você estava com Elisa?
_ Sim. Passei aqui porque vou falar com seu pai.
_ E o que ele quer?
_Não sei, mas vou descobrir. Tenho que te fazer uma pergunta, sobre algo que Lis me falou.
Ele sabia sobre o que se tratava.
_ Seu pai te machuca?
_ É uma relação complicada, ele ficou assim depois que minha mãe morreu.
_ Ele fez isso recentemente?
_ Não desde que você está aqui.
Ela sorriu.
_ Posso pedir mais uma coisa?
Sei estômago se embrulhou, não conseguiu formar uma palavra e apenas acentiu com a cabeça.
_ Posso ver suas costas?
Alex simplesmente desabotuou sua camisa e a tirou. Dara foi para mais perto, e encostou a ponta dos dedos nas linhas das cicatrizes, que as iratrizes não foram capazes de tirar. Ela o tocou de uma maneira preocupada, não como uma desculpa para vê-lo sem camisa, ela queria ver o que seu pai tinha causado.
_ Acho melhor eu já ir. Seu pai deve estar ficando louco.
Ela já estava na porta.
_ Dara!
Ela se virou e o encarou, Alex se surpreendeu, pois cada vez que olhava em seus olhos, os via diferentes, mais claros, e mais cheios de energia angelical.
_ Tome cuidado, por favor.
Ela sorriu para ele, e acentiu saindo porta fora, e o deixando lá, sozinho novamente.

Dara havia acabado de bater na porta, estava com raiva e sabia que esse provavelmente não era o objetivo de toda essa humanidade.
_ Entre.
Ela entrou, e encontrou Michael Stormland, sentado junto a uma pilha de papéis, onde se sentou na cadeira a sua frente.
_ Como tem sido sua estadia?
_ Você não me chamou para perguntar como eu estou, não é mesmo?
Ele endireitou as costas e a olhou nos olhos.
_ Adimiro você ser assim tão direta. Pois bem, quero informações.
_ Que tipo de informações?
_ Deve ter percebido o aumento de mortes de mundanos e submundanos, e todas causadas por demônios. Porém o mais esquisito, é que as mortes só ocorreram nos lugares em que você esteve, quero saber que demônio é, como matar e sua ligação com ele?
_ Nunca esqueça que apesar deste corpo, eu sou um anjo. Me interrogar sem o menor respeito por alguém que está vivo a muito mais tempo que você, então coloque-se no seu lugar. E sim, eu sei do aumento das mortes, porém não tenho idéia de que  demônio é, minha memória está enevoada, mas acredito que assim que desvendarmos as marcas nos corpos poderei dizer a quem pertence... e mais uma coisa encoste em Alex novamente, ou em Elisa e isso será mais que um aviso.
Dara se levantou, dando as costas para Michael, saindo porta fora e indo em direção a sala de treinamento para descontar a raiva.

                         《○●○》

Elisa estava em seu quarto, após ter passado um tempo chorando e treinado com Dara, sabia que isso não era comportamento de shadowhunters e que se seu pai soubesse não iria gostar.
Já havia tomado o banho, e estava estudando as runas iniciantes que passaram na acadêmia, sua mente estava distraída, com os fones de ouvido e o IPod que ganhou de Tavvy, ano passado quando foi ao Instituto de Los Angeles, pois seu pai tinha assuntos com o diretor Julian Blackthorm. Elisa gostava de lá, adorava o mar e como o Instituto ficava próximo dele.
Ela tinha acabado a runa de fogo quando sentiu um corte em sua nuca, ela passou os dedos no corte e sentiu o sangue nos dedos.
_Você está tão grande meu amor.
Elisa levantou a cabeça e encontrou sua mãe, do mesmo jeito que ela tinha visto na foto do quarto de Alex.
_ Mamãe?
_ Sim meu amor, minha menina senti tanto sua falta!
Elisa está com os olhos cheios de lágrimas.
_Não chore minha menina, você quer passear comigo?
O demônio esticou a mão e Elisa a pegou indo em direção a porta.

《○●○》

Alex estava no corredor levando o jantar de Elisa, bateu na porta e não houve resposta, bateu outra vez e chamou, porém novamente não houve resposta. Abriu a porta e não acreditou no que viu, tudo estava fora do lugar, as paredes estavam com os símbolos dos corpos que foram encontrados anteriormente. Porém o que mais chamou sua atenção foi um lugar específico, o canto da cama, onde dava para ver. Ele se aproximou devagar tinha sangue sobre a cama, pisou em uma pequena poça de sangue, o cheiro de morte enjoou seu estômago, tinha medo de olhar e algo dentro de si estava mandado-o não fazer, porém ele prosseguiu e quando criou coragem seu ar faltou,seu peito começou a arder e os olhos se encheram de lágrimas.
Alex viu sua irmãzinha morta, com os olhos assustados, a garganta cortada e havia um buraco em seu peito onde o seu coração deveria estar. Ele não conseguiu gritar, não conseguiu falar, apenas sentiu suas lágrimas escorrendo.