Foi proposital sim

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  Notas do Autor:  

CHEGUEI!

Sei que demorei.. mas o capitulo esta cheeeeio cheio..

Espero que gostem!


  Conteúdo da História:  

Depois que Kile me levou para casa, fui direto para o quarto e me preparei para dormir. Trocamos algumas mensagens e acabei apagando.

Quando acordei, pedi desculpas por tê-lo deixado falando sozinho e comecei a me arrumar pro meu dia. Mandei mensagem pras meninas, chamando elas para virem e fui tomar meu café da manhã. Primeiro dia de férias. Mesmo que sejam curtas e logo tenhamos que voltar para a escola, eu estava animada.

Kaden era o único na cozinha, comendo seu cereal e lendo um livro.

– Bom dia – falei – onde tá todo mundo?

– Mãe e pai saíram. O resto deve estar dormindo.

– Eles disseram para onde foram?

– Não perguntei.

Preparei meu cereal e sentei ao seu lado.

– Bom dia – Ahren disse, entrando na cozinha, se acomodando do meu lado e puxando minha tigela para si.

Rolei os olhos e preparei outra pra mim. Mas Osten chegou correndo e a pegou também.

– Todo dia a mesma coisa – resmunguei.

– Não sei por que você já não faz três logo – Kaden disse, rindo.

– Facilitaria minha vida – falei, finalmente conseguindo comer.

Enquanto Osten e Kaden discutiam sobre alguma coisa que não prestei atenção, cutuquei Ahren e me aproximei.

– E aí? – sussurrei – Como foi com Camille? Rolou?

– Sim.

– Jura?

Ahren sorria tanto, que pensei que seu rosto fosse rachar.

– Me conte!

– O que?

– Como foi?

– Bom ué.

– Só isso?

– Quer detalhes?

– Alguns ué.

– Os pais dela não estavam em casa. Passamos a tarde juntos e acabou rolando. Duas vezes.

– E porque não passou a noite lá com ela?

– Porque os pais dela voltaram. Não iriam gostar.

– Entendi. Fico feliz que tenha acontecido. Agora podemos falar sobre isso.

– Não podemos não. Seria estranho.

– Bom, ela deve me contar.

– Porque?

– Porque mulheres fazem isso.

– Isso é estranho.

– Não sei o que os homens têm contra conversar.

Ele deu de ombros e voltou sua atenção para a comida. Depois do café, todos fomos para a sala e ligamos o vídeo-game. Claro que eu fiquei apenas assistindo, mas é divertido assim.

Logo a porta estava se abriu e meus pais entraram. Minha mãe sentou ao meu lado e meu pai no chão com os garotos. Eles ligaram mais um dos controles e começaram a jogar, todos juntos. Os quatro gritando um com o outro e rindo. Era hilário. O mais empolgado era, por incrível que pareça, o meu pai.

A Seleção - Uma Vida Normal (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora