Aqui esta o seu suco. Se quiser colocar açúcar ou adoçante, esta aqui. Vamos falar sobre escrever um bom prólogo para o seu livro.
Primeiramente -FORA TEMER -, temos que entender o que é um prólogo. "Prólogo é o mesmo que introdução, prefácio, prefação, preâmbulo. É a introdução de um trabalho, onde o autor desenvolve as ideias preliminares sobre o assunto que vai desenvolver no desenrolar da obra.", segundo o Google. Sendo menor que os capítulos. É apenas uma introdução, o aperitivo para o "prato principal" - narrativa -, que o leitor fará. (Não se estenda demais, pelo amordi)
O prólogo, nem sempre pode ser uma ferramenta bastante útil em um livro. Mas se for bem utilizado, é outros 500. Mesmo assim, devesse tomar bastante cuidado, há casos em que um prólogo prejudica a elaboração de uma boa narrativa. E aí, aquela experiência incrível que o leitor teria em mergulhar em seu livro vai ladeira a baixo.
Deve estar se perguntando: quando usar o prólogo? Quando for necessário avisar os leitores de informações adicionais. "Mas em quais circunstâncias?", indaga você.
1. Quando um evento no passado é de grande importância para obra. A cena terá um ótimo lugar para ele ser descrito. Neste caso, o prólogo é utilizado como um capítulo à parte para descrever eventos fora da corrente natural do tempo no livro.
Ou pode ser usada em uma situação inversa é quando a história se desenvolve no passado, e o prólogo destaca os dias atuais. Por exemplo - caso, de O Topázio Imperial de Aliança (OTI) -, sua história se passa no século XIII, mas o prólogo é a narrativa da personagem principal em 2014.
2. Quando for usar ponto de vista diferente. Suponhamos que sua obra é narrado em primeira pessoa, e você precise informar os leitores sobre algo que está fora do conhecimento da personagem principal. Nesta situação, o autor tem dificuldade já que não pode revelar algo fora da perspectiva da primeira pessoa. O prólogo pode ser usado para descrever o evento em terceira pessoa. Você já deve ter visto em alguns livros, de preferência series, onde um personagem segundanista ou coadjuvante descreve acontecimentos em sua visão no prólogo do livro.
Essa é a parte onde o personagem grita: "ESSE É O MEU MOMENTO!!!", e abre o vinho. Eu adoro quando isso acontece com os meu personagens injustiçados.
3. Caso a sua narrativa ocorre em um ambiente estranho à nossa realidade - um outro planeta, por exemplo -, os prólogos podem ser de ajuda. É um bom lugar para destacar as características inusitadas deste ambiente. Assim, os leitores entrarão no primeiro capítulo já bem situados, conhecendo alguns elementos deste mundo.
A maioria dos autores que utilizam o prologo, preferem escrever prólogos por último, após finalização dos livros. Isto permite definir com mais clareza o que é relevante e se um prólogo será realmente necessário. Mas isto, não é uma regra. Procure utilizar no prologo, o mesmo tom da narrativa. Imagina o leitor se apaixonado pelo prologo, e quando vai nos primeiros sente que esta diferente do que ele leu. Ou ele poder odiar o prólogo, mesmo que sua historia seja digna de um Oscar.
Lembrete: Por incrível que pareça, há pessoas que não leem prólogos. Isso mesmo que você ouviu, existe leitores que pulam prólogos e passam diretamente para o primeiro capítulo. Sendo, classificando por alguns indivíduos, como uma fonte de informação irrelevante que não adiciona nada à historia. Portanto, cuidado com a decisão de incluir um prólogo.
Assim, cuidado com o uso de prólogos. Podem ser atraentes e chamativos, mas tambem, pode ser muito mal utilizados, prejudicando a boa leitura e fazer com que os seus leitores percam o interesse em seus livros e corram para as montanhas.
Vou pegar uns cupcakes que fiz essa manhã para nos. Enquanto isso veja o trailer book de OTI:
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Como escrever bons livros | Diário de escrita
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