CAPÍTULO 7 - PRIMEIRO CONTATO

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Olá, meninas! Quero pedir desculpas por não ter postado o capítulo e nem ter dado um recado à vocês na segunda-feira. Acho que algumas me acompanham pelo facebook e ficaram sabendo sobre o falecimento da minha sobrinha no fim de semana. 

Bom, espero que possam compreender o motivo e vamos para mais um capítulo... Beijos e obrigada à todos que me enviaram mensagens de conforto e carinho. Como eu sempre digo, vocês são as melhores <3

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— Lembra de tudo que combinamos?

Respiro fundo. Murphy me encara esperando uma resposta. Sinto meu estômago revirar. Não sou uma marinheira de primeira viagem, mas seduzir um homem de meia-idade é bem mais fácil do que uma celebridade. Não precisa de muito esforço para eles babarem em seu decote ou quererem apalpar sua bunda. Além de David ser jovem, famoso e bilionário, ele pode ter qualquer mulher aos seus pés, o que me deixa em uma posição um pouco difícil.

— Chay, está pronta?

— Sim, Murphy.

— Ótimo. Seduz o cara, tenta uma aproximação casual e seja inteligente. Não teremos outra oportunidade.

— Deixa comigo — tento soar confiante — Como estou? — Aliso meu vestido, um tomara que caia vinho que valoriza bem minhas curvas e seios. Murphy fez questão que o usasse.

— Nada mal para um vestido de dez mil dólares — sorrio. — Aqui, coloque esses sapatos — ele me passa um scarpin nude. — Tem que impressioná-lo.

Coloco os sapatos, confiro a maquiagem no espelhinho, coloco os brincos, colar e a pulseira.

— Está linda, Chay! Maravilhosamente, linda — Murphy coloca seus lábios sobre os meus, suavemente e me beija. Acho que não quer borrar meu batom. — Vai lá e faça o seu melhor. Aqui está a entrada e seus documentos. Coloque na bolsa. Este é seu novo celular. É bom nos livrarmos de nossos antigos telefones. Vou te passando algumas instruções caso saia algo do planejado.

— Está bem.

— Agora vá. Vou entrar apenas se algo der errado, siga o plano.

Eu dou um longo suspiro. Minhas mãos estão geladas. Despeço-me de Murphy e saio do carro em direção à casa noturna. Murphy parou a duas quadras do lugar para ter certeza de que não fossemos vistos juntos.

Caminho em paralelo a fila e vou direto para área VIP. O segurança pede meu nome e confere algo na lista.

— Pode entrar — Passo pelos seguranças e entro.

Dou uma conferida rápida no local. O ambiente é bem aconchegante. Para minha surpresa, o DJ toca minha canção favorita. Procuro a mesa reservada para mim. A casa não é muito grande, mas foi bem projetada.

Há um palco para shows e uma pista de dança. Ao lado esquerdo de onde estou, fica o bar. O lugar está relativamente cheio. Começo a ficar preocupada e a questionar se aqui é um bom lugar para ter o primeiro contato com David.

Apreensiva pelos minutos que voam, olho no relógio de pulso.

— A dama gostaria de beber algo? — Um rapaz de terno preto e gravata borboleta, pergunta.

— Um Elderflower Martini, por favor.

Pouco tempo depois, ele serve minha bebida.

— Obrigada — sorrio. Ao olhar à minha esquerda, vejo seis rapazes gargalhando, sentados à uma mesa, bem próximos. Reconheço um deles: David Henderson. E, parece que eu também fui notada, mas por um de seus amigos.

Perfeita Ilusão - DEGUSTAÇÃO - ESTEVE COMPLETA ATÉ DIA 03/02/2019Onde histórias criam vida. Descubra agora