Paris França, 5 PM.
Brooke Âmbar POVs
Encarava a Faculdade pelo lado de fora, por mais que eu tenha estudado isso, eu precisava de mais, muito mais, e eu sabia que eu teria isso aqui, é uma faculdade pública, mas é boa, foi bem escolhida, eu tenho bom gosto. Afinal, eu quem escolhi vir para Paris.
Dei uns três passos para frente e vi umas pessoas passando com amigas, outros com namorados e alguns até sozinhos, eu queria que Leah estivesse aqui para me mostrar que eu não estou sozinha. Mas parece que nesse momento, eu estou sozinha.
Adentrei na entrada da Faculdade, e vi um pátio enorme com alguns quadros e uns quadros para por avisos. Me aproximei e vi, Sala do diretor Calleb, segundo andar, segunda sala.
Eu preciso disso. Eu preciso tomar coragem.
Respirei fundo e subi as escadas olhando tudo em volta, a faculdade tinha uma coisa antiga, tudo muito bem arrumado, quadros por todas as partes e com poucas pessoas, talvez dezembro não seja um bom mês para vir ver estudos.
Parei na frente da porta do diretor e senti toda adrenalina duplicar em meu corpo e eu respirei fundo antes de bater três vezes - baixo e fraco. - na porta. Vi um senhor com uma barba rala e com um terno cinza escuro sentado me olhando com um pequeno sorriso no lábio.
– Você deve ser a Brooke? – Ele levantou e esticou sua mão. – Sua mãe me falou sobre você.
Fiz uma careta e ele riu, e com isso eu me senti mais a vontade.
– Sua mãe e eu somos amigos desde a escola. – Me sentei em sua frente e ele pegou uma folha.
– Por essa eu não esperava. – Fitei seu rosto. – Bom, minha mãe me contou que aqui é uma boa faculdade e eu sou louca por fotografia, preciso estudar e manter um equilíbrio para poder ficar aqui.
Me arrumei na cadeira quando ele abriu a papelada em sua mão e começou a ler sobre minha vida. Não que eu tenha algo para me envergonhar ou ter medo, mas eu me sinto intimidada com alguém sabendo mais do que o necessário.
– Estudou fotografia em New York? – Assenti e ele apenas arqueou uma sobrancelha. – Já modelou também?
Senti todo o meu sangue parar me minha bochecha e passei minha mão em meu cabelo.
– Minha mãe queria ajuda, e eu apenas tentei ajudá-la. – Sorri fraco e ele assentiu.
– Sua mãe me contou que você ama fotografia, que as vezes você passava horas apenas tirando fotos. – Ele colocou a papelada na mesa e se levantou e eu me senti na obrigação de fazer o mesmo. – Eu ficaria mais do que lisonjeado de ter você aqui na Universidade de Lyon II.
Fitei seus olhos para conseguir processar tudo com muito cuidado, eu fui aceita? ele realmente me quer em sua faculdade? eu não consigo acreditar. Sorri e apertei em sua mão pela segunda vez.
– Não irei te decepcionar, Senhor Calleb. – Sai de sua sala e eu não contive o sorriso.
Meu corpo estava em êxtase, conseguia sentir meu coração bater rápido e eu estava até me sentindo melhor. O que fazer um negócio que você gosta, pode te mudar, não é mesmo? Isso mudou completamente meu dia e agora, minha estadia aqui.
Chamei um Táxi e fui até o shopping mais perto, por mais de toda minha felicidade, hoje de noite iria sair e eu precisava de uma roupa agradável. Andei rapidamente até algumas lojas e comprei coisas simples e com cores que eu me identifico.
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Photographic {Hiatus}
أدب الهواة{+justinbieber} Sempre registrei coisas que exala amor e me trás paz, sempre fui de mudar e conhecer lugares novos, talvez você seja um lugar desconhecido, que eu vou amar conhecer.
