05 - the peace that I sought the times

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Paris França, 10 AM

Brooke Âmbar POVs

Faltava cinco dias para o natal, o frio já pairava por Paris. Eu sempre imaginei aqueles natais que toda família se junta e faz algo entre eles, algo que realmente tenha carinho e amor entre as pessoas envolvidas. Algo que eu nunca tive.

Faltava apenas cinco dias, mas eu queria que faltasse duas semanas ou mais. Natal sempre foi algo que eu amei, mas com o tempo e as desilusões, eu não são mais tão apegada a ele. O que eu posso fazer? Apenas fingir que nada aconteceu.

Vesti meu moletom liso preto e continuei com a minha xícara de chá, olhando para fora vendo algumas pessoas fazendo compras nas lojas que tem aqui perto.

Já conseguia ser visto todos os enfeites natalinos. Eu não nego que eu acho um amor todos esses enfeites, eu simplesmente amo o natal, eu só não gosto de como eu passava.

Peguei meu celular e vi que tinha mensagens do nosso grupo e outras em particular, como Leah, Chris e Justin. Eu me aproximei bastante deles, Leah nunca ficou tão feliz por ter feito amizades novas.

Peguei minha bolsa e minhas chaves e logo sai indo em direção ao lugar que eu tanto desejei ir. Minha mãe sempre foi uma pessoa generosa, e sempre gostou de cuidar das pessoas. Desde pequena ela me leva para esses lugares, como lugares que ficam com pessoas sem teto, e eu sempre quis ajudar.

Antigamente meu natal era, passar com brigas entre minha mãe e sua irmã, ou com o resto da família. Eu nunca entedia porque eles brigavam tanto e nunca conseguiam ter um natal civilizado e amoroso como eu sempre quis.

Depois de um tempo minha mãe parou de passar o natal com a minha família e começou a frequentar essas casas que ficam com pessoas sem teto, como eu havia dito, ou orfanatos. Eu irei para um orfanato hoje, é tudo que eu preciso.

Já estava dentro do Táxi vendo o tempo gostoso que se formou em Paris, eu sempre vou amar frio e eu não me incomodar de sempre sair com um moletom, sempre preferi esse tempo mesmo. Combina comigo.

O taxista me contou que o orfanato não era tão longe do meu Apartamento, o que me era bom. Eu sei que eu vou querer visitar eles outros dias do ano. Paguei o taxista e respirei fundo umas 2 ou até mais vezes, sempre é minha mãe que faz isso, não eu.

Eu entrei e eu já conseguia ouvir vozes de crianças, e eu sorri. O lugar era bem arrumado, era todo branco e roxo com alguns detalhes azuis, era lindo. Um bom lugar para as crianças.

A diretora, Alexis, que tomava conta do lugar de dia e de noite, permitiu minha entrada e ela já tinha me dito que estaria com as crianças, senti meu coração apertar quando vi um bebê recém-nascido sendo levado até uma sala.

Segui a mulher e vi ela colocando a criança em um berço e saindo em seguida, me aproximei e vi uma criança morena de pele, dormindo, e eu senti me coração apertar por saber que ela não tem país.

Peguei ela no colo e dei dois beijinhos em cada bochecha e é nessa hora que eu queria poder adotar uma criança, mas eu não sei cuidar de mim mesma, imagina de um bebê.

Fiquei olhando cada detalhe do bebê e eu não pude deixar de sorrir, ela era linda e eu espero que o futuro dela seja lindo também. Deixei ela onde estava e fui procurar a Diretora.

Entrei em uma sala e ela estava lendo um livro para umas crianças de 6 ou 7 anos, todos aqui são muito pacientes e tem um carinho enorme por crianças, algo que eu herdei da minha mãe.

Fiquei esperando uns minutos até todas as crianças deixarem a Diretora vir me mostrar cada lugar daqui e conversamos sobre o que eu quero fazer.

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