Um Dia

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Joelma voltou ao túmulo de seu amado vinte dias depois da sua ultima visita três dias antes do natal com os seus filhos que já estavam com quatros meses de vida.

- Eu os amo tanto, as manias deles quando dorme e iguais as suas, vejo você quando olho para a Ana Lílian, ambos e um amor.

Joelma não sabia mais o que dizer a não ser ficar ali em silêncio, uma brisa suave passou por ela e balançou seu cabelo, as crianças começaram a fazer barulhos, Joelma olhou para o carrinho e percebeu que os gêmeos estavam sorrindo e olhando para traz dela, ela virou o seu rosto para traz e não viu ninguém.

- Muitos dizem que crianças são perceptíveis assim como os animais, e conseguem ver coisas sobrenaturais – Falou Joelma ainda olhando para traz – Não sei se você esta aqui, mas eu quero dizer que o amo, o amo tanto, você faz muita falta, seu perfume ainda esta pelo apartamento, às vezes fecho os olhos e o imagino ali comigo só com o cheiro do seu perfume.

Mais uma brisa passou por ela e com o cheiro do perfume dele 212, e lágrimas silenciosas escorreu pelo seu rosto.

- Adeus meu amor – dissera Joelma – Acho que agora eu consigo dizer. Ainda irei falar com você onde eu estiver.

Joelma saiu empurrando o carrinho para longe do túmulo, e olhou para traz e viu uma pessoa parada ao lado do túmulo que logo desapareceu.

- Eu te amo João – dissera Joelma e voltou a caminhar para fora do cemitério, empurrando um carrinho e Luana empurrando outro.

- Seja feliz meu amor, siga com a sua vida e cuide de nossos filhos. – dissera João, olhando-a sair pelos portões.



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