Epidemia:Caos

Capítulo I

    Era apenas mais um dia de agosto, era cedo porém, a cidade de Nova York é sempre agitada, não importa a hora, sempre com os barulho marcantes de uma metropoli. "6:00" o despertador anuncia a hora, porém como ja era costume de todos os dias, já estava acordado, fiquei deitado por mais alguns minutos, logo depois fui em direção a porta a frente o meu quarto "Toc Toc Toc" Bato devagar em uma porta de carvalho branco, com flores delicadamentes marcadas na madeira.

--Lua.. Meu bem hora de levanta, vamos, te espero la em baixo

  Não demorô muito, escuto, o molejo da cama se mexer, e logo em seguida uma delicada voz

--Já to descendo papai..

   Volto então para meu quarto, entro no banheiro, ligo uma simples torneira cromada. Lavo rápido meu rosto pra tentar amenizar um pouco as olheiras, que se formam após, alguns anos sem conseguir fechar os olhos, sem toma alguns calmantes. Pego meu roupão quadriculado, de preto e azul marinho, uma simples rotina matinal repetitiva, não é mesmo?  Saiu é percebo que lua ainda estava em seu quarto, desço rápido, na cozinha então começo a prepara um cafe simples,prático é rapido de um bom novaiorquino, você que ta lendo, tem que entender que a rotina de um novaiorquinho e muito corrida, nossos dias começam cedo, terminam tarde, e no outro dia começa tudo de novo, então aprendemos a fazer as coisas o mais simples e rapido possivel, assim economizamos tempo que nos não temos, afinal estamos na capital mundial dos negocios, das multinacionais, dos grandes executivos, etc... Tals.
   Pego dois potes de cerâmica encima do armario, me lembro bem, da viagem a Portugal, que eu, Lua é Elena fizemos a Portugal, onde compramos os três potes de cerâmicas iguais, numa lojinha tradicional, me lembro de como os olhos da Elena brilharam no momento, em que viu os potes na vitrine, era semana de natal, as ruas estavam frias e vazias, me lebro dela ter pegado lua no colo e mostrado os potes... Enquanto me perdia nos meus próprios pensamentos, esculto passos vindos do andar de cima é se aproximando.

--Bom Dia papai   -diz lua com uma voz ainda de sono.  --Quer ajuda pra coloca o café?

 
Lua tinha apenas 6 anos de idade, porém era uma menina muito esperta, principalmente comparando com crianças da mesma idade.

--Oi Meu bem, não precisa me ajuda com nada, senta na mesa, já levo seu cereal  

  Lua tinha lindos cabelos longos, um rosto levemente avermelhado, olhos bem atentos, usava seu pijava de flores em diferentes tons de rosa, como noite passada tinha feito frio, usava tambem um gorro de panda que deixava uma delicada franja tampando seu lindos olhos negros.
   Me destrair olhando aquela pequena criaturinha, indo em direção a mesa, sentando e me olhando com seus olhos penetrantes.

--Papai?  -Disse ela me olhando com um olhar curioso.  --Papai, ta bem?

--logico que estou! só um pouco destraido  -falei rapido.

  Peguei rapido o cerel "Floco Feliz" despejei rapido nos dois potes, coloquei Um pouco de leite, e coloquei um pouco de suco de laraja em dois copos, logo em seguida levei até a mesa, olhei então para o relógio "6:33".

--Okay meu bem, agora coma  rapido seu cereal, porque eu tenho menos de uma hora pra ta com você na porta da escola, acho que a sra.pinneaple não vai me perdoa se eu te entrega atrassada denovo         -falei tudo isso, hipnotizado com a lua, pós ela lembrava muito sua mãe.

  Elena havia falecido ano passado, foi assassinada, num assalto a mão armada, bom nem a lua nem eu havia superado a morte dela, principalmente eu, ela era tudo pra mim, e quando recebi aquele telefonema do delegado falando o acontecido, ali meu mundo perdeu o sentindo, me senti sem rumo, des de então só consigo dormir após toma calmantes, bom Elena... Elena era uma mulher de cabelos loiros, feições delicadas, olhos marcantes,bondosa, ela era artista plástica, amante da arte, da musica, amante do mundo... Incrivelmente lua Me lembrava ela, era como olhar pra uma fotografia, então as vezes eu simplesmente me pegava olhando para ela sem motivo algum.
   Lua então termino seu cereal, me deu um beijo no rosto,e foi correndo para o seu quarto se apronta.

--Ei, quero você aqui embaixo pronta ate no maximo 7:15 ouviu mocinha, sem conta história pro "BoB" hoje okay!  -falei isso enquanto ela subia correndo a escada.

--Okay papai, 7:15 combinado

  joguei todo meu café da manha no lixo, sem fome, como costume de toda manhã, subi para me arruma, entrando no meu quarto, fui até meu criado mudo, onde tinha uma travessa com uma garrafa d'água é um vidrinho de plastico laranja, onde ficam os meus calmantes, peguei e tomei dois, com um rapido gole de água, logo em seguida fui ao banheiro, liguei o choveiro, é a cada pingo de água quente que escorria em minhas costas, uma lagrima dolorida, e salgada descia pelo meu rosto, não conseguia entender como ela tinha partido, queria volta o tempo, queria para o tempo, queria ter Elena, a minha Elena de volta para mim.