|Capítulo 30|

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|Ariel|

Copio os exercícios de trigonometria, e os respondo.

- Parabéns srta. Hill. - o professor fala sorrindo.

Sorri também.

- Obrigada.

- Está dispensada.

Sorri largamente e fui em direção ao meu quarto.

Bom depois do episódio do shopping meu pai procurou a polícia e mesmo que não admita ele se culpa pelo tapa que levei.

Não o culpo, apesar de tudo tenho certeza que meu pai me ama.

Vejo uma mensagem no meu celular do Eric.

Vamos nos encontrar?
- EJ

Onde?
- A

No restaurante próximo ao seu colégio.
- EJ

Okay!
- A

Te espero.
- EJ

Coloquei uma roupa e fui até a diretoria.

Recebi uma autorização.

Fui até o encontro do Eric.

O vi pelas portas de vidro do restaurante, mas ele não estava sozinho.

Continuei observando e reconheci a mulher.

Cristina!

Ela o beijou e se sentou a sua frente olhei para aquela cena e senti meu estômago se embrulhar.

Vi Eric focar em meu rosto.

Dei as costas e tentei correr.

Senti alguém puxar meu pulso.

Viro para trás.

- Ariel...

- Você não me deve nada, Eric, com licença.

Ele puxa meu braço novamente.

- Eu te vi com outro, o que queria que eu pensasse?

- Outro? Que outro?

- Aquele moreno alto.

- Noah? Noah é meu primo.

- Você não me explicou.

- Então por isso você pega a primeira que vem a sua frente? Você é mais infantil do que eu pensava.

- A Cristina tá grávida.

Sorri e bati palmas.

- O mais novo papai. - fiz uma reverência exagerada. - Meus sinceros parabéns. Agora se me der licença.

- Ariel...

- Não ouse, vai embora e me deixa em paz, eu não vou sofrer por você. Eu não vou sofrer por você. Nunca.

Me soltei dele é dessa vez ele me deixou ir.

Andei a passos largos de volta para o colégio.

Fui à diretoria prestar satisfações e voltei para o meu quarto.

Me deitei na cama e fito o teto.

- E aí japa, pronta pro rolê mais tarde?

- Não, hoje eu vou pra casa.

Felipe deu de ombros e beijou meu rosto.

- Quer carona?

- Pode ser.

- Se arruma.

Tomei banho.

Coloquei um vestido solto e uma sapatilha.

- Tô pronta.

- Vamos.

Ele me levou até em casa.

Meu pai estava na porta da frente com minha mãe.

Quando ambos viram Felipe mudaram de cor.

- Mãe, pai esse é o Felipe, amigo do colégio.

Meu pai assentiu e apertou a mão do Felipe e o mesmo foi embora.

- Se afaste dele. - minha mãe disse assim que o carro de Felipe sumiu de nosso campo de visão.

- Por que? Ele é meu amigo.

- Ele não é seu amigo não, se afaste dele. Sou sua mãe, Ariel, quero o melhor pra você.

- Engraçado você quer o meu melhor? Mas não pensou nisto quando concordou com meu pai para me pôr em um colégio contra minha vontade.

Escutei a porta abrir, viro-me para ver.

Alex me abraça forte.

- Tô com tantas saudades de você.

- Eu também.

Ficamos apertados naquele abraço.

- Eu também quero apertar minha irmã, Alex. - escuto a voz de Alec.

Sorri e soltei Alex somente para abraçar Alec.

Subi com eles para assistir filme quando a minha melhor amiga saiu do banheiro.

- Meu amor. - ela me abraça.

Sinto lágrimas se formarem em meus olhos.

- Eu tava morrendo de saudades.

Eu havia ficado longe de casa por duas semanas e já estávamos assim.

- Vamos fazer uma noite de filmes e muita comida.

Sorri em resposta.

A gente se aperta em meu quarto que estava do mesmo jeito que deixei há dois meses.

Oie pudins ❤️❤️ espero que tenham gostado do capítulo.

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Beijão

Candy, 😍💋.

Colégio Interno (Vol.3)Onde histórias criam vida. Descubra agora