|Capítulo 22|

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|Ariel|

- Você vai mesmo apostar comigo? - pergunto erguendo uma sobrancelha.

- Vou sim. - Nay levantou a mão para apertar a minha.

- Tudo bem, Nayla. - falei e sorri de lado.

Me levantei enquanto Eric falava alguma coisa para turma, fingir que ia jogar algo no lixeiro.

- Professor posso ir a enfermaria? - pergunto com um falso ar de doente.

- Está sentindo alguma coisa, srta. Hill? - o professor de matemática pergunta preocupado.

- Estou tonta e... - falo fingindo um desmaio.

Sinto mãos me pegarem.

- Srta. Hill? - a voz do Eric penetra meus ouvidos.

Fico com os olhos fechados e ele ergue meu corpo do chão.

- Vou levá-la a enfermaria. - Eric fala saindo comigo da sala.

Abro um pouco os olhos e nos aproximamos do armário de vassouras.

Abro os olhos e levanto a cabeça.

Eric me olha e para de andar.

- Mentirosa! - fala e me coloca no chão.

Sorri de lado e entrei no armário de vassouras Eric veio atrás e travei a porta.

- Pensei em ter dito para não me procurar mais.

- A estratégia era para sair da sala, mas você está aqui porque quer. - falo o olhando.

Ele sorri sem ânimo.

- Ponto para você, Ariel! - fala.

- Eu quero transar com você. - falo sendo direta.

- Quer?

- Sim, eu quero.

- Não, na maioria das vezes você me atiça e eu fico na vontade.

- Hoje não, estou desesperada por você.

Se mentir não dá certo então joguemos com a verdade.

- Por mim?

Me aproximei e beijei seu rosto.

Eric nunca me desapontava, me ergueu do chão colando minhas costas na parede e beijando minha boca.

[...]

Avistei a Nay sentada entre Noah e Natan.

Me aproximei dela.

- VIADOOOOOOOOO! - gritei.

Ela pulou da cadeira.

- Viado, hoje eu quero te ver... Tô doida pra te fofocar... Eu disse que ia fazer você não quis acreditar... - cantei.

Nayla sorriu safada.

- Você fez?! - pergunta.

Assenti.

- Fez o que? - Alex pergunta.

Então a gente se dá conta de que tá na frente de todos.

- Nada, a gente vai no banheiro. - Nayla falou e depois me arrastou para o banheiro.

- Não tranca. - falei pra Nay.

- Já tranquei, conta logo. - ela ordena e se senta no lavabo.

Tiro a camisa preta de mangas curtas que estava usando.

- Caralho!

Meus seios estavam coberto de mordidas.

- E ainda...

Colégio Interno (Vol.3)Onde histórias criam vida. Descubra agora