Para todos os nossos sempres

Balanço

A vida, às vezes nos balança devagar.
Nos faz ir de lá para cá e do cá para qualquer outro lugar.
Sem rumo, mas com endereço, chego em seu lar.
Anoiteço.
Seus lábios amanhecem meu ser
É um eclipse de emoções me fazendo querer
Que as nuvens chovam e que a chuva devolva
E devolva o novo de novo.
Louco.
Louco para ser levado para o lado que você está.
Deitado no esquerdo do leito de seu desejo. Esqueço do tempo e me perco no espaço selado com teu tato no meu.
A vida tem desses balanços
E nos trancos e arrancos
Preciso ser balançado,
Se for necessário, levado.
Se for me levar,
Me leve
Leve-me para algum lugar
que você chama de seu
Mostre-me seu universo e te surpreenderei com versos carregados de diversos planetas e estrelas que inventei e nomeei
Com palavras que remetem a você e,
meu deus,
como você precisa ver!
Eis aqui um outro poema para você.
A vida é assim mesmo.
Gosto de ser balançado.
Vem você também.
Se balança para o meu lado.
(By Diego Mendes)