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O clima do quarto ficou rapidamente desagradável,Oliver estava paralisado enquanto Margarida amava a tensão que criava.

— Grávida de mais ou menos duas semanas ... — Margarida disse exclamando sua felicidade,não por Crystal ( Que aliás odiava ) ,mas por imaginar que criou desilusões a respeito de Iago em Oliver.

— Iago não te contou? — Margarida riu — Achei que vocês fossem "amigos" — Margarida fez aspas com os dedos.

— SOME DAQUI !!! — Iago puxou o braço de Margarida,na tentativa de arrastar-lá para fora.

Oliver se sentou na cama, criando forças e dando um grito:

— Pare Iago — Oliver pediu.

Iago soltou o braço da garota,que deu um sorriso vitorioso sobre ele.

—Então foi para isso que veio? — Oliver perguntou para Margarida — Para deslitar seu veneno em mim?

—Eu vim abrir seus olhos... — Margarida se sentou na cama hospitalar ao lado de Oliver.

— Se levante... E saia,por favor... Eu não preciso de pessoas fofocando sobre Iago,e não sei nem o porquê de você estar me dizendo isso — Oliver fez a garota se levantar.

—Muito obrigado pela sua visita... Mas eu estou cansado... Pode ir embora agora ... — Oliver disse praticamente expulsando a garota do quarto.

— Grosso meu querido, é isso que você é! — Margarida dramatizou.

Iago olhava a Oliver espantado,pensando em como iria se explicar...
 
Margarida pegou as rosas que havia levado para Oliver,dando meia volta no quarto,indo em direção a porta,até Iago segurar seu braço novamente.

— É melhor já ter feito as malas quando eu voltar — Iago rangeu.

— Não é você quem decide isso é o seu pai quem deve me dizer quando ir — A garota o enfrentou.

— E ele vai dizer ... — Iago respondeu,abrindo a porta,para que Margarida se retirasse.

A garota saiu como um furacão, fechando a porta com força, causando um grande estrondo.

Oliver respirou fundo.

— Oliver eu... — Iago tentava começar a se explicar.

— Então era por isso que você estava tão estranho ? — Oliver o interrompeu

Iago andou até Oliver, ficando a sua frente e evitando o contato visual.

— É... Mais ou menos... — Iago falou baixo.

Oliver sentiu por alguns instantes um profundo medo,mas precisava enfrentar a realidade.

— E o que você vai fazer ? — Oliver perguntou.

—Eu não sei... — Iago o respondeu.

— Há quanto tempo já sabe ? — Oliver sussurrou depois de um longo intervalo em silêncio.

— A alguns dias... — Iago disse — Mas específicamente, no dia em que fomos a casa de seu pai...

— E demos o nosso primeiro beijo...— Oliver completou.

— Eu não sei o que te dizer... À vida é sua,eu não tenho o direito de interferir nela... Mas, isso me abalou um pouco. — Oliver continuou — Eu queria apenas dizer que está tudo bem...

— Eu sinto muito... — Iago lamentou.

— Pode me deixar sozinho? — Oliver pediu colocando as mãos conectadas aos aparelhos hospitalares em sua cabeça.

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