Capítulo 4

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Rebeca

Fico repassando na minha mente o que acabou de acontecer.

Por que Marcos fez isso?
Por que ele parecia tão bravo e assustador?

Confesso que meu primeiro instinto foi me afastar, mas ninguém o estava parando e pela força que ele usava em cada soco fiquei com medo no que de pior poderia acontecer se ele continuasse.

A uma quantidade de pessoas, pacientes, médico e enfermeiros ao nosso redor saem aos poucos.

- Você esta bem?- Pergunto ao Lincon que está massageando o ombro.

-Sim. Ele só apertou um pouco. - ele diz fazendo uma cara de dor.

- Peça um pouco de gelo a alguém e coloque ai para não piorar. - falo indo em direção ao cara sentado no chão.

Ele vai precisa bem mais do que um pouco de gelo.

-Por que ele bateu em você? - pergunto me agaichando para ficar na mesma altura que ele.

-E você acha que eu sei?- ele diz entre grunhidos de dor.

-Não seja idiota! Marcos não encheria você de pancada atoa.- soou ríspida.

O homem me encara por um momento e quando sua mandíbula se contrai para começar a falar uma enfermeira chega prestando socorro.

Se alguém sabe de alguma coisa é Milissen.

- Meu deus. O que deu em Marcos ? - ela diz depois que Lin e eu lhe contamos o que houve.

-É isso que queremos que nos diga. - Lincoln diz precionando o saco de gelo no ombro.

-Qual é! A culpa disso não é totalmente minha. - Mili diz em defensiva.

-Mas vamos combinar que se você tivesse sido mais sensata não estaria com uma costela quebrada. - digo.

Ela revira os olhos para mim, mesmo sabendo que estou certa.

-Ela esta certa. -Lincon diz se aproximando de mim. - Eu tenho que ir, amanhã, quer dizer, hoje preciso acordar cedo, tenho algumas coisas para fazer. Tudo bem ficar sozinha aqui com ela?

- Não falem de mim como se eu fosse uma criança. - Milissen protesta.

-Então não haja como uma. - Lincoln realmente ficou irritado com toda a situação.

-Não tem problema. Vamos ficar bem. - respondo dando um sorriso para ele. - Prometo que ela não vai mais tentar se matar enquanto eu estiver aqui.

- OK. - ele diz e da um beijo no topo da minha cabeca. Ele vai ate Mili e da um olhar repreensivo a ela. - Não faça merdas enquanto eu não estiver aqui.

-Tchua. - ela diz frigida. Ele deposita um beijonna testa dela.

Depois que ele sai uma enfermeira entra no quarto com um coberto um travesseiro extra e me entrega. E sei que Lincon pediu para que ela trouxesse agradeço a ele mentalmente.

- Não precisa ficar aqui. Eu sei cuidar de mim mesma. - Milissen diz sem olhar para mim.

-Estou vendo.- soou irônica- Não importa o que você diga, vou ficar aqui. Sabe disso.
(...)

Me assusto quando sinto algo me tocando. Olho para todos os lados do quarto escuro, mas não a nada nem ninguém. Milissen geme baixo se mexendo um pouco.
Levanto e pego meu celular assim que olho a tela o relógio indicam 05:54 da manhã, como sei que não vou mais conseguir dormir nessa poltrona desconfortavelmente desconfortável decido ir até a lanchonete do hospital e comer algo.
Como nunca tinha vindo neste hospital antes vou até a recepção para saber onde é a lanchonete.

Simplesmente  um Amor   Vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora