Em um belo final de tarde, eu estava deitado em minha cama e pensando sobre minha vida e tudo que passei. Eu estava olhando e céu e vendo ele escurecer pouco à pouco e, obviamente meu fone de ouvido e música lenta me acompanhavam. Por mais que estivesse de fone, ainda conseguia ouvir o barulho dos carros passando em frente a minha casa. Pessoas passando sem parar, indo para suas casas, indo encontrar suas famílias, ou não. São tantas histórias de vida.Alguns dias da minha vida eu tenho esses momentos onde eu deito, coloco os fones e fico pensando. Meus pensamentos de hoje estão direcionados a minha infância e a Yugyeom.
Lembranças do outro dia ficam vindo em minha mente. Yugyeom estava triste e indefeso, ele estava se sentindo culpado e se culpando cada vez mais. E isso é triste, afinal, ele não tem culpa de nada.
Fiquei mal ao saber que o seu próprio pai estava jogando a culpa no filho para continuar sendo o bom da situação, mas de bom ele não tem nada.Quando eu tinha 7 anos, minha mãe me levou até o parquinho que tinha perto da minha casa, ela queria que eu me divertisse e que também fizesse amigos. Ela sentou em um banco e disse que eu poderia ir em qualquer brinquedo, mas eu não podia sair da vista dela e, caso qualquer coisa, eu deveria voltar correndo para onde ela estava. Resolvi ir até os balanços. Bem na hora que eu cheguei no balanço, um menininho passou correndo, ele parecia triste, então fui atrás dele.
— Hey, você. — disse apontando para ele.
— Oi? — falou confuso, afinal, ele não me conhecia e eu não conhecia ele.
— O que houve?— Ele me olhou confuso. — Eu te vi chorando.
— Ah, eu... ãnh... me machuquei, só isso.
— Então porque não foi até a sua mãe para ela cuidar do seu machucado? Onde tu se machucou?
— Eu torci o pé e eu não quero ir até a minha mãe. E porque você tá aqui? Você nem me conhece.
— Eu não gosto de ver ninguém mal. Desculpa te atrapalhar. — e me virei para sair dali. Acho que não foi uma boa ideia querer ajudar.
— Espera! — disse o menino.— Desculpa! Eu não gosto muito de falar com pessoas estranhas.
— Tudo bem.
— Meu nome é Yugyeom, qual o seu?
— É Kunpi... me chama de BamBam.
— Por que BamBam?
— Minha mãe me deu esse apelido, sempre disse que eu era uma pessoa que pensava com o coração e não com a cabeça. BamBam é o barulho que o coração faz.
— Eu gostei do seu apelido, BamBam.
Ficamos conversando e brincando por um tempo até que ele se assustou e disse:
— Não deixa ele me levar, eu não quero ir.
— Quem? Como assim?
— Meu pai, ele quer me levar pra casa, mas eu não consigo me divertir em casa, só tem brigas lá.
— Calma, vai ficar tudo bem.
— Não vai, ele vai me levar pra casa. Vem comigo. — falou e me puxou para outro lugar
— Yugyeom, volta aqui! — ouvi uma voz masculina gritar.
— Corre!
Comecei a seguir Yugyeom, mas não demorou muito para o homem nos alcançar.
— Venha Yugyeom, está na hora de ir.
— Eu não quero ir papai.
— Mas está na hora. — disse puxando Yugyeom e dava pra ver claramente que ele estava machucando o menino.
Quando Yugyeom não conseguiu mais resistir ele apenas chorou e se despediu de mim
— Tchau BamBam.
— Tchau Yug. — mas quando respondi, ele já estava longe demais para ouvir.
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DEIXANDO CLARO QUE ESSA PARTE "— Minha mãe me deu esse apelido, sempre disse que eu era uma pessoa que pensava com o coração e não com a cabeça. BamBam é o barulho que o coração faz." É APENAS PARA FINS DA FANFIC. BamBam é o nome real do nosso querido :)
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Messages ☆ YugBam ☆
FanficBamBam gostava secretamente de seu antigo amigo Yugyeom. Ele resolveu enviar algumas mensagens em anonimato como uma forma de se reaproximar de Yugyeom, mas onde essas mensagens vão levar esses velhos amigos?