O mal da ansiedade é você acabar com suas unhas em 25 minutos e não ter mais o que por na boca no resto do tempo. Bom eu não iria comer as unhas do meu, pelo menos não na sala.
...
Assim que o sinal tocou, sai correndo da sala rumo ao meu armário. Sabe quando você está com pressa e nem olha para as pessoas a sua volta ou mesmo o que está acontecendo? Bem, era essa minha situação, e como rotina, para minha infelicidade, Rafael estava mais uma vez no meu caminho. Ou não...
- Parece que você não aprende mesmo né seu viadinho? - diz ele se levantando e logo em seguida caminhando em minha direção.
Eu tentava me levantar e pegar minha mochila que havia parado do outro lado do corredor. Um grupo de pessoas observavam a cena um tanto curiosas. Ninguém se dispôs a me ajudar! Ingratos!
Rafael segura no colarinho do meu uniforme de forma bruta me precionando contra a parede. Seus olhos estavam vermelhos de raiva, e suas narinas soltavam um ar quente.
- Acho que você merece uma lição por ser desastrado! - disse ele levantando o punho fechado no ar.
Coloquei minhas mãos para tentar me proteger do impacto. Tópico qualquer um iria tentar dessa formar amortecer o impacto, mas na realidade sabemos que com isso deixamos outras partes do nosso corpo vuneravel.
Alguém já tomou um soco no saco ou no estômago? Nem eu. Para minha salvação Renato abriu espaço entre o pessoal e gritou:
- Larga ele já! - disse ele ríspido.
Pelo visto não era só Rafael que estava irritado. Tá isso é tão clichê *Aff*, mas paremos para analisar, Renato tinha a mesma estrutura muscular que a minha e por mais que Rafael fosse todo malhado, frequentasse a academia de domingo à domingo, ele não era dois. Mas mesmo assim ele daria conta de me espancar, deixar desacordado Renato e ainda socar a boca de qualquer outro que tentasse intervir na sua artimanha.
- Você falou o que? - disse Rafael me soltando.
Captei toda a mensagem, Renato não iria bater em Rafael. Era só uma tática para que eu pudesse escapar e sair correndo. E quando Renato piscou para mim, eu junto dele sai correndo em direção a saída. Bingo. Rafael poderia ser atletico, mas não alcançaria dois garotos magrelos sem... MOCHILA!!!
- Minha mochila! - disse eu parando no meio da corrida. A gente já estava à dois quarteirões do colégio, voltar lá até essa altura do campeonato era pedir para morrer.
- Vem! Você pega amanhã. - disse Renato ofegante alguns metros longe de mim.
- Não posso! Tenho lição de química para o primeiro tempo amanhã. - respondi.
Ele se aproximou de mim ainda ofegante, percebi que ele tentava procurar por alguma alternativa que nos fizesse entrar na escola novamente sem que o louco do Rafael nos visse.
- Sabe o portão de entrada da biblioteca? - disse ele caminhando em direção a escola novamente. Caminho ao seu lado tentando acompanhá-lo.
- Acho que sei.
- Ninguém usa aquele portão, podemos pular e entrar por aquele lado. Mas, temos que ser o mais cuidadosos possível para não sermos visto. - diz ele.
Durante todo o trajeto de volta ao colégio, não trocamos mais nenhuma palavra. Mas alguns olhares e risos vergonhosos fizeram parte daquela curta caminhada.
O corpo de Renato suava, e isso poderia parecer nojento e fedido, mas por incrível que pareça aquilo era muito excitante. Seus lábios perfeitamente rosados deixava minha visão e o meu amigão entre as minhas pernas animados. Tive que caminhar com a mão no bolso para que ele não notasse meu pequeno imprevisto.
- Está trancado. - diz ele analisando o cadeado. - Ei você está bem ? - pergunta ele percebendo que estou meio inquieto. Caramba tudo o que eu menos queria era essa pergunta agora.
- Acho que teremos que pular. - respondo tentando desviar da conversa. Não iria dizer que estava excitado, mas nem morto!
Ele me entrega sua mochila e pula o portão de uma maneira astuta. Continuo observando o movimento da rua para não sermos descobertos por ninguém. Onde já se viu dois moleques pulando o portão da escola.
- Você não vem? - pergunta ele. Eu não iria pular, não nesse estado.
- Tem como você ir pegar lá para mim? Tenho medo de altura. - tento dar qualquer desculpa. Mas seu olhar de desconfiança me deixa meio nervoso, mas mesmo assim ele adentra a escola para buscar minha mochila.♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥
Oi gente!
Acho que agora o negócio começou a ficar bom, mas ainda não é o que eu quero... Brevemente saberão hahahaha ( risada macabra). Por enquanto vamos ficar com essa fofura que foi esse capítulo meu deus, e aflição também, coitado dos meninos hahaha.
Se você gostou desse capítulo não esquece de votar apertando na estrelinha, isso me motiva a escrever mais e mais. E também comentem sobre suas espectativas para os próximos capítulos... Eu estou de olho em tudo...
Bjs do Dad Little's!
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JugendliteraturHenry é um garoto que está esbanjando hormônios por onde quer que passe. Sua adolescência não é de longe uma adolescência diferente de outras pessoas. Tudo é novo e muito confuso, descobrir o mundo não será uma tarefa muito fácil, ainda mais quan...