Capítulo 7

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   Eu poderia dizer que tudo havia acabado bem e que nada nem ninguém iria me impedir de buscar minha felicidade, errado.
  É, a vida não é feita de um mar de rosas por onde eu iria nadar até minha velhice. Eu tinha outros problemas e esse por sua vez maiores do que enfrentar o preconceito da minha mãe.
   Peguei meu celular, procurei na agenda o número de Camila, queria esclarecer o lance ocorrido com minha mãe.
  " Caixa de mensagem"
  Foi o que a moça falou antes que eu pudesse encerrar a chamada. Isso não me cheirava bem, Camila não havia ido ao colégio, não atente minhas chamadas, será que ela estava me evitando?
  Já que aquela noite eu não teria curso, por motivos óbvios. Também que aquilo já estava sendo um saco neh? Fui dormir.
  
...

  Pela manhã no colégio caminho até meu armário, deixo minhas coisas e carrego só o necessário para as próximas duas aulas.
  Meu armário ficava muito longe do 211, mas minha sala era do lado então iria me certificar de que se os olhos bonitos havia chegado.
  Ao chegar no segundo andar, exito em olhar a sala do lado, nem minha curiosidade foi tão aguçada quanto meu medo e o frio na barriga que se estendia por todo meu corpo. Mas, mesmo assim, entrei, na minha sala óbvio. Jamais faria uma coisa dessas, que se ele não me quer, também não iria correr atrás.
  Dei uma olhada geral na turma e Camila não havia chegado, meu coração dizia que algo estava errado.

...

  No intervalo, pego meu lanche e caminho até meu local de sempre, mas um indivíduo ocupava meu querido e velho amigo banco. Mas, mesmo assim caminhei até ele é preferi dar meia volta. A vergonha havia falado mais alto do que minha vontade de esganar aquele garoto que estava ali no MEU lugar.
  - Ei? - ouvi uma voz familiar.
  Dei meia volta para olhar quem era que me chamava. Era ele os olhos bonitos. Sentado ali com um sorriso de canto brancos como... Como sei lá. Mais eram tão brilhosos e cativantes.
  - Tudo bem ? - questionou ele tentando analisar meu semblante.
  - Ah! - cai de volta a realidade. - Estou, estou sim e você? - indago.
  - Melhor, melhor agora, digo, que bom que você veio. - disse ele colocando as mãos no bolso novamente. - Quer sentar?
  - Ah, sim claro! - minha ideia era outra mas, irei poupa-los de meus pensamentos naquele momento.
   Caminhei até o acento de me acomodei, ele fez o mesmo.
  - Me desculpa, por ontem? Eu realmente tive que ir embora. Mas eu... Queria ter ficado e conversado com você. - disse ele corando.
  Caramba! Onde foi que ele perdeu sua timidez, ela ainda estava ali, porém ocultada pela sua bravura e coragem. Diferente me mim que quase me engasguei com o suco que eu tomava.
  - Oh, tudo bem? Relaxa. - tento agir naturalmente. - Agora você está aqui certo? - questiono sorridente. E ver seu sorriso foi a confirmação de que eu não estava sendo um iludido!
   Passamos pelo mesmo atrito de ontem, um silêncio estranho pairou pelo ar nos deixando sem graça e envergonhados. Mas ele logo foi quebrado por sua fala.
  - Esqueci de me apresentar, me chamo Renato. - ele estendeu sua mão de forma convidativa. É claro que eu retribui, não sou louco ainda.
  O sinal toca indicando que nossa conversa devia terminar e cada um seguir para sua sala. Ele saiu na frente sem olhar para trás, porém ele dá meia volta e retorna.
  - Posso te acompanhar até em casa hoje? - disse ele com uma certa dúvida.
  Minha vontade era de pular em seus braços e assim nunca mais sair. Só que eu não poderia fazer a louca e transparecer minha excêntrica felicidade, ou o jeito que ela se expressa.
  - Sim. - foi o melhor que eu conseguir fazer eu juro.
  Não me julguem por ser o canceriano, isso explica porque eu me apego tão rápido as pessoas, ou melhor dizendo, a quem me interessa. Se é que me entendem...

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   Oi gente!!
Aí esse Henry, bobinho apaixonado. Às vezes ele me surpreende com seu jeito moleque de pensar mas de um garoto acanhado de agir... Melhor pessoa!
   Nos próximos capítulos iremos entrar em uma nova fase da história essa pela qual vocês iriam comparar com meus livros anteriores ( Não quero ser mal, mas eu preciso jogar uma pimentinha nessa farofa).
    Se você gostou desse capítulo não esquece de apertar na estrelinha votando nesse capítulo, me motivando a escrever mais e mais... E comentar o que vocês têm em mente em relação aos próximos fatos... Eu sempre leio tudo acredite não sou esnobe.
  Bjs do Dad Little's!
 
 
 

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