Capítulo 6

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Chegamos no Red e já era possível ouvir o som do lado de fora. Velho Red amado!

- Pelo visto continua cheio e mara..- percebi que estava falando sozinha, ao reparar que a Eduarda já havia saído sem mim.

- MARIA EDUARDA. ME ESPERA! – falei meio que aos gritos, já que ela já estava longos passos à minha frente.

- Ouve. A música! Você acha mesmo que eu vou ficar do lado de fora com essa música?!

A doida pelo Alok. Mereço!

Por sorte ela me esperou na entrada e aí sim já entramos cantando, porque essa música+nossa entrada né..

Bem daquelas, se não for pra causar nem saímos juntas.

Não pudemos evitar ir para a pista inicialmente, aquela música pedia! Mas em meio a ela ouvi algo que parecia a Maria Eduarda tentando se comunicar comigo. Inutilmente.

- Reto para o bar? – Ela questionou, dessa vez próximo ao meu ouvido. Sério que ela ainda estava perguntando aquilo?

- Pensei que ainda se lembrava como é sair comigo. Claro!

- Essa definitivamente foi a melhor entrada - ela riu e fomos cantando até a copa, onde nossos drinks já nos esperavam.

Após beber incontáveis doses, já estávamos dançando na pista descontroladamente. Afinal, era para esquecermos de tudo mesmo que estávamos ali. Ao menos era o que eu me lembrava. Portanto, dancei e deixei, quem quisesse, dançar comigo também.

- Está afim de beber? – Ouvi uma voz masculina, seguida de um perfume inebriante questionando, então só assenti e aceitei a mão que foi estendida pra mim.

Ignorei os "não aceite bebida de desconhecidos". Definitivamente isso não se encaixava agora, havia muita coisa ocupando minha mente.

Ele me estendeu o copo e bebi todo o conteúdo de uma só vez.

- Que isso hein! - ele me olhou incrédulo ou extasiado, não pude definir. - Está sozinha aqui?

- Agora não mais. 

- Algum problema bebê? Você sabe, esvaziou aquilo lá com tudo – ele disse apontando para o copo.

- Se continuar me chamando assim teremos um. - eu odiava com todas as forças ser chamada assim!

- Por que?

Cara chato! Não questiona, apenas respeita.

- É apenas uma forma de te agradar. - ele riu ironicamente. Já taxei de palhaço

- Pois se quiser me agradar aceite que não gosto e não discuta comigo.

- Olha pra tu, mal aguenta falar e vem me dar sermão. 

- Eu não... - não pude nem concluir minha frase, já que realmente estava difícil falar.

- Ah, que seja! Vou arranjar alguém melhor que você aqui fácil, fácil. - e era isso. Ele me deixou ali. Plantada.

E o pior, me falando sozinha! Isso eu não podia tolerar. Não sou qualquer uma. E se ele não queria, certamente alguém tinha de querer. E eu iria jogar isso na cara dele.

Subi na primeira mesa que vi na minha frente e coloquei a mão no cabelo bagunçando o mesmo e dançando no ritmo da música.

- Camila?! - Olhei pra ver quem me chamava.

- MURILOO!! – Gritei, já me jogando em seus braços.

- Tá maluca? O que estava fazendo aí em cima?

I'm With YouOnde histórias criam vida. Descubra agora