De Repente Acontece I (EM REVISÃO)

Capítulo 20

Ellen

Olho para Breno que ainda esperava minha resposta, o que eu ia falar tinha que ser uma desculpa das boas, ultimamente é só o que eu tenho feito inventar desculpas para as besteiras que ando fazendo, pensa Ellen pensa.
-É-e ... m-me desculpa, achei que estava rápido de mais e prometemos que íamos com calma. (Falo de cabeça baixa)
Ele vem até mim, levantou meu rosto com todo cuidado e carinho.
-Me desculpa se não me contive, vou esperar seu tempo pode ficar tranquila que isso não vai se repetir. (Fala colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha)
Eu não poderia dizer que queria ir embora, até quando vou ficar fugindo igual criança assustada, vou começar a ser a mulher que sou e encarar as coisas que vier.
-Esta bem. (Falo sem graça)
Depois desse ocorrido nosso jantar seguiu bem, a companhia dele era muito agradável não tinha do que reclamar, em relação ao Breno desde que começamos ele nunca fez nada de ruim para mim muito pelo contrário, ele era o sonho de qualquer mulher.
Breno me deixou em casa, subi para poder ir para o quarto passando em frente ao quarto da Laylla entro e sinto o cheiro do perfume dele, estava pelo quarto todo, fecho os olhos e vem lembranças das quais pretendo esquecer, saio dali as pressas e fui para meu quarto, tirei a roupa e entrei para o banho, precisava relaxar.
Podíamos escolher quem o coração deveria gostar mas infelizmente não é assim, não sabia o que o destino me reservava mas de uma coisa eu sei, se depender de mim isso que aconteceu hoje não vai se repetir nunca mais, preciso deixar essa atração pelo Kauan no passado e é isso que vou fazer, fazemos mal um para o outro.

Kauan

O que era só um copo acabou virando quase uma garrafa, André tentou me controlar mas foi impossível eu estava descontando toda minha raiva e tristeza na bebida, era a única que me deixava feliz e não me julgava pelas merdas que eu fazia, estava tomado pelo efeito do álcool.
-Kauan você já passou da conta, vamos embora. (Fala sem paciência)
Pronto o doutor certnho começou, considero ele muito mas tem horas que ele enche o saco.
-Aaaaah André não enche caralho! (Falo com a voz mole pelo efeito da bebida)
André chamou o garçom e pagou a conta, veio em minha direção colocando meu braço em volta do seu pescoço e seguimos para o carro.
-Ah Kauan você me da tanto trabalho, Lúcia vai me matar. (Fala balançando a cabeça em negação)
Ela ia matar nós dois meu amigo, até vou me preparar para seus sermões.
-Eu não quero saber de nada, eu só quero que você me leva na casa daquela desgraçada para mim dizer para ela algumas verdades, ela merece ouvir muita coisa por achar que aquele bunda mole do Breno é melhor que eu e por me chamar de lixo, ela vai engolir cada palavras que eu vou falar. (Falo me equilibrando na porta do carro)
André me olhava desacreditado no que estava ouvindo.
-Mas não vou mesmo, você não falou que iria desistir dela? Então deixa ela ser feliz com a escolha dela, seja homem Kauan seja homem, entra na porra desse carro que vou te levar para casa mal se aguenta em pé e quer da show na casa dos outros. (Fala irritado)
Ele estava certo ainda bem que ele voltou de viagem para me impedir de fazer minhas cagadas.
-Falei e vou cumprir... nossa Andréia tá brava é ? (Falo rindo fazendo uma voz fina)
Ele me fuzilou com o olhar, para ele falar palavrão está começado a se irritar, de nós dois ele sempre foi o mais calmo e o que sempre pensa antes de agir, muitas vezes eu não fiz burrada graças a esse cuzão, entro no carro antes que ele me bate.
-Ainda bem que entrou, poupou meu trabalho de te jogar no porta malas. (Fala entrando no carro)
-Você não seria capaz de fazer isso né!? (Falo com o semblante assustado)
Ele liga o carro e sai.
-Aaah meu amigo eu seria, e como seria. (Fala dando um sorriso de canto)
Esse cara era sinistro quando queria, fomos o caminho em silêncio absoluto meus pensamentos estavam a mil, tenho que colocar a cabeça para funcionar não poderia me perde por causa de uma mulher sendo que tem várias aos meus pés.
Chego em casa carregado por André e o por meu porteiro, ele me leva até o banheiro do meu quarto e liga o chuveiro me colocando debaixo da porra daquela água gelada de roupa e tudo, desgraçado.
-Isso é para aprender a não beber desse jeito, não sou sua babá e se reclamar acordo Lúcia para terminar o serviço. (Fala rindo)
Eu queria matar ele mas prefiro ele aqui do que Lúcia me xingando por ter bebido, André vê que estou pouca coisa melhor e se despede dizendo que já era tarde e precisava ir, sai me deixando ali sozinho, tiro minha roupa e tomo um banho direito.
Coloco uma cueca box e vou me deitar amanhã tenho que aguentar a ressaca e André dando sermão por querer ir na casa dela.
-E a história se repete, nunca vi ser tão azarado. (Falo tendo algumas lembranças do passado)
Sinto uma sensação estranha mas não dei muita importância, viro para o lado e apago.