Eu nasci e cresci, em berço de ouro, eu sempre soube o que eu queria, desde menina. Meu maior sonho era criar, ser estilista, inventar moda, inovar, mas infelizmente não segui esse rumo.A minha adolescência foi cercado por problemas e discussões, Hunter sempre estava disposto a importunar, a todos da família, eu estava em minha fase da rebeldia, era a única forma de me refugiar da dor que eu sentia na época, o "Drama" que chamavam meus momentos sensíveis, então Alec apareceu, me oferecendo um lenço, lembro-me que era branco, com seu nome escrito, mas eu nem me importei, sem olhá-lo diretamente, peguei o lenço e assuei meu nariz.
SIM!
Eu simplesmente assuei meu nariz, claro que Alec quis me matar, mas fingiu não se importar na hora, ele apenas disse:
— Curti seu cabelo.
Eu estava chorando na saída da escola, em um banco quase escondido no jardim, por que minhas "Amigas" disseram que eu parecia um arco Iris ambulante pela escola, sim, eu havia pintado meu cabelo colorido, estava na vibe, mas...
Eu levantei a cabeça, ainda em prantos, e olhei para o garoto em pé ao meu lado, ele apenas sorriu, e depois se sentou ao meu lado.
— Se veio para tirar sarro de mim — Joguei o lenço nele — Pode ir embora.
— Mas é sério — Gargalhou — Eu curti seu cabelo.
Continuei a observá-lo, confusa.
— Vem comigo — Pegou-me pelas mãos e saiu me puxando.
Ele simplesmente me arrastou para algum lugar que eu não fazia idéia, mas eu fui.
Alec me levou a um cabeleireiro e pintou o cabelo quase idêntico ao meu.
E desde então, nós nos aproximamos, fomos nos tornando amigos e ficando cada vez mais íntimos, Alec não saia de minha casa, e às vezes nem eu da dele.
Ele foi a minha salvação, não o "amor" mais a amizade que ele me ofereceu, durante anos, até descobrirmos algo mais.
E esse algo mais, foi o que me levou a ruína.
Dias atuais
Há Alec seu desgraçado, sai da casa de Ethan irada, sim, por que ele me trouxe mesmo?
A é, para conversar com Alec, mas... O feioso fez o que? Defendeu a lambisgóia.
Vejo um casal na porta e os mando entrar.
— Há você me paga — Resmunguei entrando no elevador.
Eu já o amei muito, hoje? Ainda continuo amando, mas não vem ao caso.
Eu quem o abandonei, sim, mas ele também estava nesse caminho... Eu só evitei um conflito maior, mas desde então não nos falamos mais, então revê-lo foi um grande baque para mim.
Ele mudou Alec não era assim, orgulhoso e convencido, ele... Era pura bondade e compreensão.
— Ridículo — insultei-o novamente. — Onde já se viu... — Comecei a reclamar andando em direção ao me carro, abri minha bolsa em busca da chave, mas nada de encontrá-la.
Será que a esqueci La em cima?
A não!
Esperneei um pouco e me descabelei, só em pensar na possibilidade de subir novamente, e vê-lo...
— Procurando por isso? — Viro-me assustada para Alec, que rodava a chave de meu carro nos dedos.
— Me devolva — Estendi a mão, séria o encarando.
— Esta brava? — Debochou
— Devolva — Pedi mais uma vez, ainda calma.
Alec estalou a língua quatro vezes balançando a cabeça negativamente.
— Alec, devolva minha chave — Alterei meu tom de voz, começando a me irritar.
— Vem buscar — Falou sorrindo sacana.
— DEVOLVE MINHA CHAVE — Gritei jogando minha bolsa no chão.
Espero que nada quebre...
— Venha pegar — falou lentamente.
Eu não irei dar esse prazer a Alec, a... Mais não mesmo. Arrumei meus cabelos, me recompus e peguei minha bolsa no chão, com toda classe possível.
Que ele fique com a porcaria da chave.
Virei de costas para ele e comecei a andar, dane-se tudo, Alec segura um de meus braços me fazendo parar, e me vira para ele dizendo:
— Cara, eu senti muito a sua falta.
Puxou-me para si, segurando minha nuca, levando-me de encontro a sua boca, sem reação, eu simplesmente me deixei levar, ainda com os olhos abertos, senti um de seus braços de rodear, e a sua mão em minha nuca me puxar para mais perto de si. Seu lábio ainda tem mesmo sabor, macios e viciosos, eu fechei meus olhos e me permiti sentir seus lábios nos meus, até sua língua entrar na parada, ai não eu não consegui resistir, minhas mãos involuntariamente foram para seu rosto o acariciando.
Há que saudade
Tive um probleminha com a publicação, me perdooem, mais já esta aiii
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Melhores amigos de mentirinha
RomanceEu precisava de ajuda, eu realmente precisava dela. Eu havia descoberto que meu noivo acabará de me trair, minha mãe havia o apoiado e que eu tinha acabado de ser demitida da maior empresa de nova Orleans. Eu estou sem noivo. Sem mãe. E Sem emprego...