Bonus Ethan. PARTE 1

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Ela havia saído apenas isso, mas eu sentia que algo errado estava para acontecer, sabe aquela coisa de mau pressentimento, então, ela realmente existe, e foi o que eu senti quando a minha princesinha saiu por aquelas portas, com aquele doente.

Por que eu deixei?

Eu não deixei, ela quem foi teimosa e foi.

Pego meu telefone e digito seu número a qual sei de cór.

Espera! Ela pode ficar chateada, olho para à hora estampada na tela inicial do celular e vejo que a mesma saiu há três minutos.

Decido esperar realmente os dez minutos que havia dito.

Dulce virou minha prioridade com o passar do tempo, uma criança indefesa, que na realidade, a qual não quero ver ela não é indefesa e muito menos uma criança.

Dulce é forte, independente, antes imatura, mas conseqüentemente com tudo que passou, amadureceu de uma forma forte e assustadora, tão ela, tão pequena, porém grande...

Assustei-me com Hunter entrando em minha sala, assustado e um pouco tonto.

— Que foi Hunter? — Perguntei confuso e em seguida vi que Dulce não entrará pela porta com ele. — Onde esta Dulce? — Perguntei caminhando ate a porta e nada. — Onde esta Dulce Hunter — perguntei irritado.

Minhas pernas começaram a tremer e minhas mãos também.

— Ela... — Hunter começou, estava pálido.

— Fala — Gritei indo em sua direção e o sacudindo.

— Levaram ela Ethan.

Meu mundo girou, 360 graus certinhos.

— Como assim a levaram? — gritei novamente.

— Eu não sei, eu... Nós... Estávamos indo para o meu carro ai... — suspirou — Um carro parou e a pegaram.

— Quem? — o sacudi novamente.
— Estou torcendo para que não seja quem eu espero... — falou me afastando dela.

— Quem, Hunter, não me diga que...

— Alec...

— Eu vou te matar, falei para não meter Dulce na sua sujeira.

— Tarde demais irmãozinho.

Filho da mãe.

— Por que Alec a pegou se vocês são amigos? — perguntei me sentando tentando me acalmar.

— Opa, opa, nós éramos amigos, não somos mais... — falou sentando também. Passei as mãos em meus cabelos em sinal de desespero.

— O que aconteceu?

— Eu invadi o lugar onde estavam e matei meia população de sua gangue — Falou sem remorso nenhum.

Franzi o cenho confusone olhei para meu Hunter, ele havia confessado um crime, e eu ao menos gravei, ele acabou de confessar estar no crime e...

— Hunter, Eu sempre esperei mais de você, era meu melhor amigo quando criança lembra? — Perguntei observando sua reação. Nenhuma.

— Ethan, passado é passado nossa infância não é um museu.

Como pode aquela criança doce e educada se tornar um homem frio e sem coração.

— Por quê?

Ele se levantou bruscamente.

— O sonho era meu — falou me olhando. — lembra, a empresa famosa era pra ser a minha, mas não, foi eu sair do pais que você agiu por minhas costas.

— Hunter, você disse que não queria mais...

— Mais era mentira.

Minha cabeça embolou.

— Hunter...

— Tudo bem, você não desistiu do seu sonho, mais eu não aceito isso. — Falou me olhando. — E logo eu entrei nesse mundo.

— Que pode sair...

— Eu não quero!

— Por quê? — perguntei me aproximando.

— porque eu sou ruim...

Caminhou ate a porta e a abriu.

— Procure por ela — falou saindo e gritou em seguida: — eu não vou mexer um dedinho.

— Ha — gritei jogando uma almofada na parede.

Eu realmente queria que ele fosse mais humano.

A culpa foi minha?

Ter seguido o nosso sonho sem ele?

Hunter era apaixonado pela administração, mas conheceu uma mulher e saiu do pais com ela, logo em seguida a mataram e ele voltou assim, não justifica, Hunter fez muito mau as pessoas próximas dele.

O que fazer agora?

Se for Alec que realmente a pegou, estou totalmente ferrado, ele nunca gostou de mim, porém minha surpresa maior é ela esta no crime também. Não o vejo há quase cinco anos.

Se for Alec que realmente a pegou, ela se encontra em perigo.

Alectem o jeito encantador, mais nunca me enganou... 









Melhores amigos de mentirinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora