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O Natal de Cada Membro

by taeggukban + taehstars 

Com várias histórias, várias perspectivas de um tema e milhões de significados para o amor, os finais sempre chegam. Bom, o final até onde iremos acompanhar, certo? Ainda há muito o que viver para todos os personagens citados nesse livro.

Acompanhem o Natal de cada um aqui.

Natal. Qual a primeira coisa que nos vem à cabeça quando falamos nesta época festiva? Normalmente, felicidade... certo? Certo. Reunião da família, comida, presentes, filmes à lareira; tudo aquilo que nos soa a bem-estar.

Mas será sempre assim? Será que todos os Natais são felizes?

Renjun descrevia este seu Natal como alívio; estava feliz por, dois anos depois, conseguir passar a festividade com sua família sem ter que dar justificações a ninguém. Parecia reconfortante e ele apenas suspirava ao observar seus primos pequeninos correndo pela sala de sua casa, por ver sua mãe e suas tias atarefadas com o jantar, o pai e os tios discutindo sobre futebol e, seus avós, já com idade avançada, sorrindo-lhe amorosamente com as rugas da idade sobressaindo-se na pele suave.

Tudo parecia perfeito agora. Todo o maldito peso de sufoco e sem qualquer liberdade estava a começar a ser substituído por paz e felicidade. Estava ficando mais leve e o sorriso do chinês aparecia mais regularmente. Isso deixava todo mundo feliz e, principalmente, ele mesmo que, finalmente, via sua vida fazendo sentido de novo.

Taeil passava o Natal sozinho. Se lhe perguntassem se isso era bom ou não, ele apenas daria de ombros, sem saber muito bem o que responder. Não era tão ruim assim; claro que estar com a família era agradável mas, para Moon, estar bebendo uns copos num bar enquanto o Papai Noel deixava uns presentinhos nas meias, não era, completamente, uma má ideia.

Dormir com uma pessoa aleatória não estava em seus planos mas, porventura, no meio de mais uma cerveja, que nem devia ter sido pedida, acabou reencontrando o mesmo homem com quem tinha se envolvido. Conversaram um pouco, gargalharam várias vezes por coisas que, provavelmente, nenhum dos dois lembraria depois.

— Sabe o que você poderia me dar? — Taeil questionou Dongyul, ao qual assentiu. — Seu número.

— Achei que ia dizer outra coisa, mas isso também posso dar.

Moon riu, batendo no braço do outro. Suspirou alto, deitando a cabeça para trás. Depois, deu outro gole na sua cerveja.

— Engraçadinho.

E os pensamentos de Taeil só guiavam para sentir aquele homem de novo, de todas as maneiras que não tinha sentido da última vez. Então achou que ficar com ele de novo fosse uma ideia tão ruim assim.

— Você quer ir para minha casa? — Moon não era muito tímido, mas o álcool de certeza que estava a ajudar.

— De novo?

— De novo.

— Vamos.

Dongyul deixou uma nota em cima do balcão, pegando na mão de Taeil e o puxou dali para fora, já com o celular na mão para chamar um táxi.

Já Johnny, por mais que estivesse rodeado de toda a sua família, sentia-se solitário. Não tê-lo, nem que fosse do outro lado do ecrã após uma mensagem carinhosa, parecia completamente estranho, por mais que já tivessem passado semanas desde o término.

prospettive ⁂ nctOnde histórias criam vida. Descubra agora