"Porque algumas vezes a verdadeira maneira de deixar-se encontrar, é se perdendo completamente.
As três amigas Sophie, Luara e Francesca, estão começando o seu último ano no ensino médio. O ano tinha tudo pra ser perfeito, se não fosse o fato d...
"Me desculpe se pareço desinteressada, ou não estou ouvindo, ou estou indiferente De verdade, eu não tenho o que fazer aqui Mas já que meus amigos estão aqui, só vim para curtir Mas para falar a verdade, preferia estar em casa sozinha Não nesta sala cheia de pessoas Que nem se importam com o meu bem-estar Eu não danço, nem pergunte, não preciso de um namorado." — Alessia Cara — Here.
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| Levantei primeiro que todo mundo, peguei meu celular na mesinha perto da cama e percebi que estávamos atrasadas, então fui rapidamente acordando elas, tentei de tudo, mas as duas pareciam duas pedras, até que eu não aguentei mais e comecei a gritar.
— Meninas! Estamos atrasadas! — Fran levantou com tudo assustada e Lu também.
— Vamos — eu falei.
Nós três nos arrumamos correndo como se estivéssemos em uma maratona, e nos apressamos, Fran ia nos dar uma carona, porque das três ela era a única que já tinha a sua carteira.
Apesar de eu já ter tirado a minha carteira de motorista, não é como se meus pais fossem me dar um carro tão cedo, as coisas não funcionavam assim. Eles só me deixam dirigir seu carro às vezes por medo de algo acontecer.
Talvez seja pelo fato de que eu vivo na cidade de Denver uma das cidades mais populosas dos Estados Unidos, acho que por isso também as meninas vieram morar aqui, mas o que eles têm um grande problema mesmo é com o perigo, já que as estradas daqui são muito movimentadas.
Quando chegamos lá, tinha um carro estacionado em duas vagas em frente ao colégio, fiquei muito irritada porque tivemos que deixar o carro na vaga do outro lado, que era mil vezes mais distante.
Então entramos na escola e o corredor estava lotado de alunos, o sinal estava prestes a bater, e todos se imprensavam com o intuito de não chegarem atrasados pra aula, Fran e Luara olharam pra mim assustadas e perguntaram:
— É sempre cheio assim por aqui?
— É sim
— Então tá, é bem assustador. — elas responderam meio afetadas com aquilo.
Perguntei-me o quão diferente não devem ser as coisas em sua cidade natal, pelo jeito que elas costumavam descrever era uma espécie de lugar bem inusitado.
Quando entramos na sala, ela estava meio vazia, acredito que todos ainda estivessem lá fora.
— Aonde vamos nós sentar? — perguntei entusiasmada.
— Que tal se sentarmos lá atrás? Assim podemos passar meio despercebidas.
— Boa ideia Fran, lá na frente é muito agitado. — disse sorrindo.
