"Porque algumas vezes a verdadeira maneira de deixar-se encontrar, é se perdendo completamente.
As três amigas Sophie, Luara e Francesca, estão começando o seu último ano no ensino médio. O ano tinha tudo pra ser perfeito, se não fosse o fato d...
"O vazio que sinto dentro de mim faz com que eu me sinta cheia desse nada! E acredite, estar cheia de nada é tão complexo e ruim como estar cheio de tudo." — Liih Oliveira.
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| Caminhei tranquilamente até a escola, e assim que cheguei fui em direção ao meu armário.
Peguei os meus livros e corri direto pra sala de aula, chegando lá havia um grande aglomerado de pessoas empolgadas e cochichando coisas umas pras outras.
A professora entrou na sala e pediu silêncio a turma, era a aula de matemática então eu fiquei um pouco aliviada, já que não gostava da matéria, a professora entrou junto a um garoto.
Eu não estava entendendo nada do que estava acontecendo, até que ela começou a falar, então entendi o porquê daquela agitação toda, e sinceramente, eu já deveria ter imaginado.
— Bom dia pessoal, esse aqui é o aluno que foi transferido da cidade de Nova York, Califórnia pra nossa escola, o nome dele é Nathaniel Boliver.
— Nate — disse o garoto meio sem graça.
— Ah claro, Nate. — constatou a professora.
Todos pareciam muito felizes com a sua chegada.
Inclusive as meninas, já que ele realmente era bonito mesmo, preciso admitir, ele era alto, não tão musculoso, tinha a pele clara, cabelos totalmente negros e olhos azuis meio acinzentados.
As meninas com certeza cairiam em cima, agora eu vejo o porquê de estarem cochichando pelos cantos.
Pra terminar de deixar esse dia mais bizarro, pela primeira vez na história William veio falar comigo, ele era um dos garotos mais populares da escola, com todo aquele seu ar superior de quem tudo o que quer consegue.
— Sophie, então... É que vai ter uma festa hoje depois da escola na minha casa, e eu queria saber se você gostaria de ir, é em homenagem ao novato transferido da Califórnia.
Recusaria com toda certeza, eu não queria ir naquela festa, ainda mais com ele.
— Eu não sei não, acho que não vai ser uma boa ideia...
Mentira, eu tenho certeza que é uma péssima ideia, naquele exato momento minha cabeça me fez voltar àquela conversa com meu pai.
Então eu pensei o que eu teria a perder indo aquela festa, talvez fosse isso que estivesse fazendo de errado, não me arriscando o suficiente, por isto houvesse esse vazio enorme no meu peito, decidi arriscar.
