HARD

6 - Piano Positions

Tom ergueu seus olhos quando entrou em seu quarto. Ele estava sozinho, graças a Deus, enquanto eu estava apenas de lingerie e com um robe transparente que ele mesmo escolheu para mim.
Nossos olhos se encontraram e meu coração saltou em entusiasmo, eu lutei para engolir saliva quando Tom me deu um olhar nervoso, o que foi rápido, pois logo ele abriu um sorriso maroto enquanto me olhava de cima a baixo, me devorando com o olhar, me fazendo ficar sem ar e com a calcinha enxarcada.
Ele parecia ainda mais perfeito do que me lembrei de o ter visto no início da noite. Ele soltou um assobio de admiração, soltando a chave cartão em cima de uma mesa mais próxima.
Quando Tom chegou perto de mim, parecia tímido, assustado. Mesmo assim, eu decidi facilitar a situação soltando uma piada.
- Então... Sr. Hardy, eu tive medo de recusar sua oferta... - Eu falei séria e logo depois explodi numa risada até ouvir ele tentar balbuciar algo.
- De usar a lingerie... - Eu continuei enquanto ele caminhava até mim, um sorriso no rosto sem mostrar os dentes. - Porque, assim que você chegou, eu já estou com um impulso irresistível de você o tirar de mim.
Ele sorriu inocentemente com a sugestão, mas seus olhos estavam duros, escuros, como os personagens que ele retratava.
- Eu quero morder você. - Disse ele. Suas primeiras palavras desde que ele chegou, lembrando sua voz grave que eu tanto amava nos filmes. Consciente de que ela estava cheia de desejo, enquanto ele olhava para meus seios e estômago, que agora era como se milhões de borboletas voassem dentro de mim. Eu o olhei com seu terno sob medida, uma figura de total sofisticação, mas com sua virilha volumosa apontando sua excitação em minha direção.
Quando Tom se aproximou de mim, ele tomou meus quadris em suas mãos me levantando e ajeitando-me em cima do piano, afastando minhas coxas com os dedos, encaixando-se entre elas. Ele colou sua ereção na minha virilha, aproveitei a oportunidade e passei a mão pelos seus lábios grossos e que eu tanto sonhei beijar, e então, ele tomou meu rosto com suas mãos, aproximando o rosto para nosso primeiro beijo.
Um rosnado escapou de seus lábios quando ele os tocou com os meus. Eles eram como travesseiros de veludo, macios, e mordiscou meu lábio inferior, passando a língua sobre sobre ele, enquanto mergulhava a língua molhada para dentro de minha boca. Suas mãos começaram a passear pelo meu corpo, acariciando o tecido do robe e abrindo-o, para colocá-las no meu quadril, parte inferior das costas e todo o caminho até minhas coxas.
Ele gemeu contra minha boca quando eu o apertei com minhas pernas à sua volta, então, de repente, ele me deitou sobre o piano, abrindo minhas pernas com as mãos.
- Você é linda. - Ele sussurrou, esfregando uma mão por todo meu corpo até chegar em meu sutiã, encontrando meus mamilos erectos por debaixo dele. - Eu tinha que ter você.
Eu fechei meus olhos quando ele acariciou um de cada vez. Ouvi ele grunhir enquanto eu arqueava as costas em cima do piano. Eu soltava suspiros pelas sensações que ele tirava de mim.
Eu abri os olhos e observei sua mão e seu olhar direcionarem para minhas coxas. Ele usou os dedos para empurrar a calcinha minúscula para um lado e revelar meus lábios cor-de-rosa para ele, brilhando de excitação. Ele acariciou minhas dobras lentamente, esfregando-me numa carícia deliciosa, franzindo os olhos e passando a língua pelos lábios.
- Como é isso? - Ele me perguntou, sua voz grossa, fazendo meus pelos arrepiarem-se.
- É... É incrível. - Consegui responder depois de alguns segundos ofegante. Meus olhos se fecharam novamente quando escorreguei uma mão até minha vagina, fazendo pequeno círculos com o dedo em volta do meu clitóris já inchado, a sensação de queimação irradiando pelo meu corpo. Levei minha outra mão até minha entrada encharcada, enfiando dois dedos. Eu precisava ser ousada. Era apenas uma noite.
Tom parou de repente, tirou a jaqueta e começou a desfazer o nó de sua gravata. Eu o observei com avidez, colocando os dois dedos na boca depois de retirá-los de minha vagina, de maneira sedutora. Eu não era assim com meu marido, mas eu quero ser tão suja e selvagem quanto possível, para garantir que ele nunca me tire da cabeça depois que isso acabar.

Tom me observa enquanto se despe, retirando a camisa e revelando seu corpo cheio de tatuagens que eu tanto examinei online.

Eu queria passar meus dedos por cada uma delas, até que retirei meus dedos da boca e tentei os levar até seu peito, até que ele agarrou meus pulsos e os levou até ao lado de minha cabeça, no topo do piano.