Capítulo 3

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_A senhora bateu a cabeça com muita força e ficou doida?_ pergunto ainda a encarando. Ela só pode está doida, eu não vou fugir e deixar ela aqui com aquele monstro.

_Me respeita que ainda sou sua mãe_ ela diz autoritária e eu reviro os olhos_ eu já tinha planejado isso a tempos_ ela respira fundo e continua_ eu tenho uma amiga que mora em Nova York, eu falei com semana passada e expliquei nossa situação.

_Mas como você conseguiu falar com ela? O Gabriel não deixa você pega celular_ digo.

_Depois eu explico, ela comprou uma passagem para você pela internet para amanhã, eu ia te falar hoje mas não deu por causa do acidente_ ela fala e eu fico de boca aberta, ela ia falar para mimem cima da hora porque sabia que não tinha como eu falar não_ Ela mandou a passagem mim ontem, ela esta no fundo falso do meu closet, eu quero que você sai daqui agora vai em casa e pegue a passagem e o dinheiro que esta junto com ele, pegue suas coisas e vai para o aeroporto_ ela fala rapido e faz uma careta de dor.

_Mãe eu não posso te deixa aqui sozinha, ele vai..._ não termino a frase, não quero pensar nisso. Meus olhos enchem de água mais não as deixo cair.

_Eu não tô pedindo, eu tô mandando, vai agora_ ela deixa uma lágrima cair_ ela vai te ajudar, o nome dela é Angela, agora vai, eu te amo filha.

_Eu te amo mãe_ a abraço de novo e saio correndo logo em seguida.

Saio na rua e vou correndo até em casa, demoro uns 5 minutos até chegar lá, abro a porta com a chave reserva que fica debaixo do jarro de planta, subo correndo para o quarto da minha mãe e vou para o closet logo em seguida, abro a porta e me abaixo, o chão é feito de madeira então facilita esconder as coisas. Tiro a madeira que não esta pregada no chão e encontro a passagem e o dinheiro, pego tudo e vou para o meu quarto e o tranco. Arrumo minha coisas rápido na minha bolsa que eu uso para ir para a escola, não boto todas as minhas roupas porque não cabe, quando termino de botar as roupas ouço a porta do andar de baixo abre e fechar, e a voz de um ser que eu sinto nojo grita.

_KATARA. EU SEI QUE VOCÊ TA AI, E TAMBÉM SEI QUE VOCÊ ABRIU ESSA SUA MALDITA BOCA_ ouço seus passos subindo as escadas e um cala frio sobre as minha costas, ele passa direto para seu quarto e faz um barulho la, eu vou em direção a minha janela e a abro, só que a maldita faz barulho e o Gabriel vem direto para a porta do meu quarto_ ABRA ESSA PORTA, EU VOU TE MATAR.

Ele esmurra a porta, e eu faço a 1 coisa que vem na minha cabeça e pulo a janela, eu caio no chão e grito de dor, minhas costelas doem muito. Ouço ele quebrando a porta e me levanto imediatamente e olho para cima, meus olhos encontramos seus e vejo ódio neles, saio correndo de novo e pego o 1 taxi que aparece na minha frente e mando e direto para o aeroporto. Pago o taxista e vou direto para o balcão fazer o check-in, meu voo é as 12:30 e ja é 12:28, saio correndo de novo para entrar no avião, minha mochila passa pelo raio-x e eu pelo detector de metal, pego minhas coisas e vou direto para o avião, meu assento fica do lado da janela. Guardo minha mochila e sento, respiro fundo, com toda essa corrida eu posso entra para as olimpíadas, 2 garotas sentam do meu lado sorrindo de alguma coisa. Fecho meus olhos e durmo, sou acordada com alguém me chamando.

_Moça acorda, já chegamos_ a aeromoça me chama.

Me levanto e pego minha mochilha e saio do avião, vou andando junto com as pessoas pois eu não sabia para onde ir, sairmos por uma porta onde tinha varias pessoas segurando placas com nomes de pessoas, mas uma me chamou atenção, ela estava escrita 'Catara'. Vou em direção a pessoa que esta segurando a placa, era uma mulher loira, branca de olhos azuis, muito linda, ela usa uma calça preta, blusa branca social e salto alto.

_Você é a Angela?_ pergunto para a mulher.

_Sim sou eu, e você é a Katara certo?_ ela pergunta sorridente.

Gritos no SilencioOnde histórias criam vida. Descubra agora