Capítulo 1

48 4 0
                                    

Katara na Multimídia

Silêncio. Minha vida é um completo silêncio. Menos quando o Gabriel me bate, essa é a hora que eu mas faço zuada. Mas ninguém me ouvi. Ninguém me ajuda. Ninguém me salva.

Meu nome é Katara Clark, tenho 17 anos, moro em Huntington no condado de suffolk. Moro aqui com minha mãe Carla Clark e meu padrasto Gabriel Greend, minha vida não é como os demais adolescente do mundo. Eu não posso falar com ninguém, e quando eu falo ninguém é ninguém MESMO. Vou explicar melhor:

Meu pai biológico morreu quando eu ainda tinha 4 anos, eu tenho pouca memória dele, minha mãe ficou com depressão depois que ele morreu. Ele era do exército e morreu em umas das missões dele. O Gabriel era amigo do meu pai, ele ajudou minha mãe quando ela entrou em depressão, ele cuidou de mim pois minha mãe não tinha condição de fazer isso. Ele era muito gentil com nós duas, nunca sai de perto da gente, e se alguém chegasse perto da gente ele sempre afastava rápido. Uma coisa que eu não entendia na época. Nessa época o Gabriel estava tentando se torna o Delegado da cidade, e conseguiu, infelizmente. Depois de 2 anos ele e minha mãe começaram a ter um relacionamento, ele se declarou para ela  no meio de uma praça pública onde minha mãe me levava para brincar. Eu não gostei quando minha mãe disse sim, tinha algo no Gabriel que me dava medo, mas minha mãe achava ele um anjo. E eu também, um anjo que caio do céu. DEMÔNIO.

Só que ela mudou de ideia 1 ano depois, o Gabriel começou a bater nela e em mim, por qualquer motivo, se alguém fala-se comigo ou com minha mãe, se agente sai-se para ir no mercado ou para passeá, tudo era motivo para ele bater na gente. Quando eu completei 8 anos um colega meu me deu um beijo na frente da escola, não foi um beijo de verdade ele só encostou os lábios nos meus, só que o Gabriel viu, ele saiu me arrastando pelo braço até o carro e quando chegou em casa me bateu a noite toda. Depois daquele dia ele não me deixou mais falar com ninguém, se eu fizer-se isso ele mataria eu minha mãe. Minha vida mudou drasticamente depois desse dia, eu aprendir a falar por Libras, as pessoas começaram a me zoar por que eu não falava e ser nerd, ninguém queria ficar perto de mim. Algumas me criticavam dizendo que eu não falava porque eu queria chamar atenção. 

E eu queria mesmo, queria chamar atenção das pessoas para que elas vir-sem que minha vida era um inferno, e não essa mil maravilhas que elas achavam que era. Pelo Gabriel ser o Delegado elas achavam que a vida da minha mãe e a minha era excelente, só que não era. Eu sempre evitava de ficar perto das pessoas para que o Gabriel não inventasse alguma coisa para me bater, eu tenho vária cicatrizes, principalmente na costa. Ele me bate com cinto, ripa, com as mãos ou com os pés, qualquer coisa que ele achar pela frente. Minha mãe não me defende mas eu entendo ela, se tentar fazer alguma coisa para me defender ela também apanhar. Eu já me acostumei apanhar, depois de uns anos eu aprendir a lidar com a dor. Eu e minha mãe não sairmos mais de casa, só para ir ao mercado e nada a mais.

Mas a 2 meses o Gabriel não bate em mim ou na minha mãe, ele ta chegando todo dia em casa bêbado quase não se aguentando em pé, e a minha mãe fica a noite toda cuidando do traste, ou como eu o chamo Mondrasto (Monstro + Padrasto). E para o meu mais completo espanto e medo ele disse hoje de manhã que vai levar eu e minha mãe para  um restaurante. Eu quase engasguei quando ele disse isso, a última vez que ele levou nós 2 para sair foi quando eu tinha 9 anos. Quando ele falou isso minha mãe ficou alegre, fazia tempo que eu não via minha mãe assim, minha mãe tem 39 anos mas parece que tem 25, ôh mulher linda da porra. Ela tem cabelos castanho que ela diz que foi a única coisa que eu puxei dela, seus olhos são cor de mel, sua pele é branca e tem um corpo de da inveja.

Nesse exato momento eu estou tomando banho para me arrumar e ir nesse maldito restaurante, eu queria ficar em casa dormindo, mas a minha mãe me obrigou a ir porque o Gabriel pode se irritar, ela escolheu minha roupa, mas foi uma briga para achar u...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Nesse exato momento eu estou tomando banho para me arrumar e ir nesse maldito restaurante, eu queria ficar em casa dormindo, mas a minha mãe me obrigou a ir porque o Gabriel pode se irritar, ela escolheu minha roupa, mas foi uma briga para achar uma roupa que eu gostava, minha gosta de vestidos, saltos e maquiagem, eu gosto de calças, tênis e sem maquiagem. Ela diz que eu sou muito parecida com meu pai, queria tanto que ele estivesse vivo, talvez nós seriamos felizes. Toco o cordão que era do meu pai, foi a única coisa que ele deixou para mim, é aquele tipo de cordão que as pessoas do exercito usa, eu uso desde o dia que ele morreu, um soldado entregou para mim, ele disse que eu devia fica com o cordão.

 Toco o cordão que era do meu pai, foi a única coisa que ele deixou para mim, é aquele tipo de cordão que as pessoas do exercito usa, eu uso desde o dia que ele morreu, um soldado entregou para mim, ele disse que eu devia fica com o cordão

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Termino meu banho e me enrolo na toalha, abro a porta e vou direto para a minha cama onde esta a minha roupa, é uma calça moletom cinza com um rasgo no joelho, uma blusa também moletom da mesma cor da calça e uma sandália preta com salto. Infelizmente vou ter que ir de salto, minha mãe implorou para que eu fosse de salto e deu pulinhos de alegria quando eu disse que ia com os benditos saltos.

Visto a roupa rápido e peteio o meu cabelo que está batendo na minha cintura, meu cabelo é castanho igual a da minha mãe, meus olhos são verdes e pele meio rosada igual a do meu pai,  tenho 1,70 de altura, t_enho um corpo bonito que eu escondo por...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Visto a roupa rápido e peteio o meu cabelo que está batendo na minha cintura, meu cabelo é castanho igual a da minha mãe, meus olhos são verdes e pele meio rosada igual a do meu pai,  tenho 1,70 de altura, t_enho um corpo bonito que eu escondo por debaixo de roupas largar. 

_Está linda_ ouço minha mãe dizer atrás de mim_ Não vai mesmo se maquiar?

_Não.

_Tudo bem, te espero lá em baixo_ ela diz e sai.

Suspiro pesadamente. Quando é que esse inferno vai acabar? penso.

Gritos no SilencioOnde histórias criam vida. Descubra agora