Laurus

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As perdas doem

Eu perco a todo instante

Minha respiração ofegante

Lágrimas escorrem


Tecidos de flores

Te vestiam tão bem

Beijávamos e respirávamos amores

Seus sentimentos ainda me erguem


Sentimentos póstumos em coisas vivas

Vivendo vidas completamente nocivas

Meus pecados me espelham

Lagrimas secam


A relatividade do tempo

Começa a fazer sentido

O destino sempre isento

E assim perde o sentido


Nosso suor e seu corpo quente

A maciez de tua pele a meses ausente

Sonhos que parecem convergentes

Ilusões de águas ardentes


Lágrimas queimam

As paredes esfumam

A escuridão me visita mais uma noite

Sem palavras bonitas, apenas foice e açoite

LaurusWhere stories live. Discover now