Capítulo 6

14K 982 39
                                    

Depois que Carlos resolveu ir embora, ele me disse que tinha que comprar outros galos para as lutas de galos, bem também ele matou todos que tinha, mais ele me disse que não tinha nenhum problema, qualquer coisa era só fazer galo frito, ele foi embora e eu vi que os galos ou melhor os restos estavam na rua, bem acho melhor deixar os gatos e os cachorros que já estavam se aproximando comer, faz bem para a saúde comer galo mais não tenho certeza que comer galo que comia frango e cocaína é uma boa coisa, mais enfim resolvi entrar para dentro de casa, amanhã teria que resolver umas coisas lá na empresa, só espero que dê tudo certo lá.

Tranquei o portão e a porta assim que passei para dentro mesmo, as garrafas ainda estavam no mesmo lugar, não estava com muito animo, mesmo assim as vezes me lembrava da minha suposta mãe, isso era muito ruim para se lembrar.

Estava no ponto de ônibus novamente, mais dessa vez a gay que estava aqui outro dia não estava para a minha sorte, eu só pude pensar no que está acontecendo por esses dias, mais eu sabia que eu não poderia fazer nada afinal essas coisas acontecem, tá legal que não é todo dia que sua mãe some e diz que não é a sua mãe, mais fazer oque eu não tinha culpa de fato disso, um carro preto parou perto de mim no ponto de ônibus e quando o vidro desceu.

— Vai aonde malandra ? — Perguntou Carlos.

— Vou  resolver umas coisas no R.H da empresa, vou acertar os papéis! — Disse encostando na porta do veículo.

— Entra aí que eu te dou uma carona ! — Disse rindo.

Eu entrei e notei que ele estava parecendo um funkeiro, com uma camisa vermelha bem larga dava para ver uma tatuagem com uma frase que não deu para entender, tava com um boné vermelho para trás e com um relógio de ouro no braço.

— Tá muito bonito ! — Disse a ele que apenas riu.

— Cê acredita que tava falando de você para um amigo ? — Perguntou e acelerou o carro.

— Que amigo ? — Quis saber dessa história logo.

— Surpresa, mais desculpa por ontem em te deixar sozinho tive que resolver umas coisas mais nada demais, e o trabalho que você vai resolver é aonde ? — Perguntou olhando para a estrada.

— Paulista — Disse para ele olhando os prédios da cidade.

Ele apenas conduziu o carro mais novo caminho eu pensava em como a vida pode mudar rapidamente de uma forma inimaginável quando menos se espera, o celular dele tocou quando paramos no farol e ele atendeu logo em seguida.

— Tô só indo levar um amigo no trampo...aham...não eu nem sabia disso, cê acredita ?... fiquei sabendo que teu relacionamento foi para o buraco, quem mandou ser puta. — Disse e por fim desligou.

— Quem era ? — Perguntei.

— Não é da sua conta ! — Disse olhando para estrada.

Notei que eu já estava na paulista e não muito longe.

— Vai se fuder então ! — Disse quase gritando.

Sai do carro e fui correndo para atravessar a rua rápido, não iria querer morrer bem agora que tenho assuntos para tratar, ouvi Carlos me chamando mais não me importei, comecei a andar pela calçada lentamente, estava cedo ainda, dava tempo de ir para lá sem problemas.

Ouvi meu celular tocar e atendi.

— Alô ?

— Você é maluco de ter saído do carro ? — Disse Carlos alterado.

— Você foi grosseiro comigo sua bisha nojenta ! — Disse me fazendo de ofendido,mais na verdade só estava com muita raiva mesmo.

Ainda andando só pensava em chegar logo lá, talvez eu devesse ir com calma eu poderia correr sérios riscos aqui na paulista, talvez até ser putinha de alguém, talvez de um boy com pau bem grande, já me deu tesão ficar de pau duro na rua não, não é não.

— Nojenta é você, só não te comi ainda porquê não tive chance ! — Disse cheio de si.

— Da licença — Murmurei quando passei por umas pessoas que estavam na frente do sinal.

Passei por elas e quando eu passei pela faixa sinto que um carro bateu em mim e os outros eu ouvi buzinar, quando cai a alguns metros do celular ouvi uma voz.

— Douglas tá tudo bem ? — Perguntou Carlos no telefone ainda.

Ouvi a porta do carro que me atropelou abriram e eu vi que era Guilherme, ele veio até mim me perguntando algo que eu não entendi a escuridão me engoliu.

Aviso

Demorei mais postei, ainda não desisti da história e espero que vocês também não.
Deixe seu comentário na história isso me inspira a continuar.

Bilionário - Romance Gay - 2018Onde histórias criam vida. Descubra agora