Capítulo 12

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Pov Carlota

Acordo com o barulho constante e irritante de uma máquina. Abro os olhos e percebo que estou numa cama de hospital. Algumas imagens do acidente de ontem apareceram logo na minha mente, eu fui atropelada.

Verifico o meu corpo frequentemente, o facto de o conseguir movimentar deixava me mais descansada. Sinto algumas dores, assim como o corpo muito dorido. Não tenho nada ligado, o significa que não parti nem torci nada. Ok... eu tive muita sorte!

Tento sentar me na cama, mas as dores são demasiada para fazer isso.

De repente a porta do meu quarto abre se e sai de lá o André. Ele estava visivelmente muito triste, tinha os olhos inchados e o rosto vermelho. Ele esteve a chorar? Assim que me mete a vista em cima, o seu rosto triste dá lugar a um longo sorriso e suspira visivelmente aliviado.

- André....

Ele não espera mais e caminha apressado na minha direção, pega na minha mão direita e beija-a vezes sem conta.

- oh graças a deus que já acordaste! Eu estava tão preocupado, baby!

- Eu fui atropelada!

- Eu sei.... infelizmente o homem que te atropelou conseguiu fugir e ninguém conseguiu ver nada.

Não tive tempo para mais nada, pois o médico entrou logo a seguir no quarto. Este também fica surpreendido por já estar acordada. Afinal eu dormi por quanto tempo?!

- Oh menina Carlota! Vejo que já acordou! Que maravilha! Como se sente? - o médico pergunta

- Com algumas dores! - confesso - Eu estive a dormir por quanto tempo?

- 2 dias! - o André responde sem nunca libertar a minha mão.

- o quê?

- Sim, tivemos de a pôr a dormir. Tinha demasiadas dores! Teve muita sorte, sabia?! - o médico diz - Não partiu nada e fizemos todos os exames, está tudo bem. Têm apenas muitas nódoas negras e certamente que deve estar muito dorida.

- Quando posso ter alta, doutor? - pergunto

- Hoje mesmo!

Boa! Pelo menos podia assistir ao jogo da seleção. Era muito importante. E por falar sobre isso, como é que o André conseguiu estar aqui?

- Só tenho que confirmar uns exames seus e depois já volto para lhe dar alta. Até já! - o médico diz e sai do quarto

Assim que voltamos a ficar sozinhos, o meu lindo namorado não espera mais e beija me com muito cuidado. Eu tinha saudades do seu toque!

- ah cheguei a pensar que nunca mais te beijava - ele diz triste - Nunca mais me assustes assim! Eu amo-te.

- Desculpa, baby! Também te amo muito. - dou lhe um beijo casto - como conseguiste vir?

- Eu não te deixei por momento algum! Estava com tanto medo de te perder. - ele acaricioou a minha mão

- Eu estou bem...

-Estávamos todos muito preocupados contigo. Na verdade a equipa está toda lá fora à tua espera. Pusemos o hospital todo numa confusão, mas foi por uma boa causa!

- Mas vocês têm que se preparar para o jogo de hoje! - eu digo chateada

A porta do quarto volta a abrir. Isto hoje estava concorrido ah?! Desta vez é o meu pai, Fernando Santos, que entra. Afinal ele também se preocupava comigo!

- Ela tem razão! Nós temos que ir nos preparar para o jogo! - ele diz rígido

- Mas mister....

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