Living in a dream - Chris Evans Fanfic (1ª temporada) - Completa.

Capítulo 6 - Entre no personagem, Evans.

O doutor se alocou no sofá que estava posicionado ao lado da cama de Aria, e enquanto ele contemplava aquela manifestação de serenidade no sono da jovem, ela despertava, calmamente... devagar e com um sorriso no rosto que ele jamais tinha visto.

Tudo ia bem até ela abrir os olhos, sua feição se modificou imediatamente. Os olhos arregalaram - se,  a palidez voltou, e o semblante de desespero acompanhava a respiração acelerada, de repente os gritos:

- E-Evanssss! Christopher! - ela gritava inquietantemente e as veias de seu rosto saltavam à medida que sua agonia aumentava.

Ele se levantou após alguns segundos de gritos e segurou os dois ombros dela com tanta força que ao se concentrar na dor, ela parou de esbravejar.

E de repente,  ela se concentrou nos olhos de Evans. Ela os olhava com tanta curiosidade e tanta necessidade de não interromper tal conexão que paralisou e se manteve assim.

As lágrimas começaram a jorrar de seus olhos algum tempo depois, mas nem a visão turva e as gotículas de água que escorriam por seu rosto eram suficientes para que ela desviasse seu rosto, até que Christopher resolveu acalmá - la.

- Aria, eu estou aqui. Não precisa mais se exaltar, eu estou do seu lado, estou contigo. - ele se aproximava lentamente com o intuito de lhe abraçar, e ela se mantia imóvel até que ele a pegou em seus braços e ela começou a balbuciar palavras soltas.

- A dança... inacabada... Me deixou. Por que doutor? De novo! - ao ouví-la e perceber o estado de choque em que ela se encontrava, Chris resolveu se apropriar da história e fez o que lhe pareceu mais sensato.

- Me desculpe, eu não vou te deixar de novo. Prometo. Lhe devo está dança.

O tempo passava, e Aria melhorou quando Chris tornou - se seu psiquiatra. Confiante em tal avanço, este decidiu alimentá - la:

- Senhorita Turner? - sua voz rouca ao pronunciar o sobrenome dela, a fez estremecer em um impulso excitante inconsciente.

- Chris! - Aria queria correr até ele é abraçá-lo porém,  muitos fios a prendiam á aquela cama, então contentou - se em esperar que ele se aproximasse.

O doutor entrou e fechou a porta, sentou ao lado da cama e sorriu, em seguida, perguntou sobre como ela se sentia e percebeu o brilho naqueles olhos grandes e fundos.

- Estou bem, horário de almoço? - ela questionou apontando para a bandeja com uma refeição, suco e uma maçã.

- Ah, não!  Isto é pra senhorita. Hoje vou te alimentar, vamos tentar deixar a sonda pra lá e voltar a mastigar?  - ele parecia bem animado, mas Aria ainda se mantinha receosa.

- Escuta - ele colocou a bandeja sobre a mesa, se levantou e fechou a persiana, acendeu a luz, e retornou pra perto da pequena garota que agora estava sem compreender bem a situação - vamos conversar... Sabe que eu quero o seu bem não é? Então,  se você quer poder dançar comigo até as pernas doerem, precisa de forças meu anjo.

Seus rostos estavam tão próximos que Aria se sentiu encorajada a acariciar aquela barba por fazer, e cada vez mais aproximava sua boca da dele, que se mantinha imóvel. Ela fechou seus olhos,e quando já sentiam a respiração acelerada um do outro, toques na porta os interromperam e Evans começou a se afastar, pigarreando:

- Não... - aquela voz trêmula suplicava pela presença dele, pelo perfume, e ansiava por sentir aquela barba roçando em seu rosto.

- Sinto muito - ele se dirigiu até a porta e abriu a mesma - Oi Hannah. - deu meia volta e retornou à poltrona ao lado da cama - vamos tentar novamente senhorita Turner.

- Tudo bem - sua voz saiu fraca e rouca, quase inaudível e beirando ao choro.

Evans então, pegou a colher e levou a boca da pequena, para tentar alegrá - la tentou reproduzir o som de um avião, que mais parecia um mosquito que nos irritam a noite. Tal pensamento a fez sorrir, e abrir a boca.

Aquele gesto, cada movimento ao direcionar a colher até seus lábios, aqueceu seu coração e gerou dentro daquele corpo pálido e magro uma vontade imensa de sair dali para poder se entregar ao amor incessante que acalentava ambos quando se encontravam.