Play (part. 2)

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Vaguei meus dedos por si, ele de olhos fechados respondia aos meus toques numa frequência sonora baixa, vez ou outra se esfregava no colchão e em muitas vezes esbarrava em mim.

— Eu posso lhe beijar ?

Pedi calmo, com uma serenidade estranha até pra mim mesmo, eu sentia essa necessidade de questionamentos sobre o que eu poderia ou não fazer, no fundo eu tinha um receio e tanto de magoá-lo ou machucá-lo.

— Sim, quero saber como é beijar alguém.

Ele era inteiramente virgem e estava tendo suas primeiras experiências comigo, de repente eu me senti indigno e inapropriado para um rapaz tão puro, tão intocado, aquilo era como desvirtuar um anjo, e de fato, ele era um anjo.

O olhei com amor, um olhar que eu nunca dei a ninguém que já esteve em cima de uma cama comigo, alisei sua bochecha e em seguida o coloquei sentado, como ele era lindo.

Me aproximei de seus lábios sentindo a respiração quente, sorri por alguns minutos e como se estivéssemos em Slow Motion eu selei a minha boca na dele.

Nossas lábios se esbarravam e eu sentia a alma dele encontrar a minha, aquele ato era tão singelo que me aquecia por dentro

Partindo para algo mais quente levei minhas mãos até o interior de uma de suas coxas e apertei forte, Minseok parou tudo e abriu a boca vermelha para soltar um gemido pesado, meus dedos tocavam seu membro enrijecido e eu ouvi ele respirar fraco, beijei seu pescoço e fui o deitando devagar até atingir os lençóis, arrastei os dentes por sua pele deixando alguns arranhões, eu não poderia evitar, ele era gostoso demais.

O tecido supercial de seu corpo era como veludo, macio e confortável e cheirava a lírios.

Quando cheguei em sua parte intima eu o olhei pedindo permissão para o que eu queria fazer, Minseok balançou a cabeça em confirmação e eu abocanhei tudo de uma vez, assim como naquele banheiro, o rapaz levantou o quadril em resposta, tão sensível quanto uma pétala de rosa. O seu quadril iniciava movimentos pélvicos simulando pequenas estocadas, seus instintos masculinos estavam se aflorando, uma de suas mãos foram parar em meus cabelos enquanto ele emitia ruídos sexuais, meus olhos vez ou outra caíam em si, que mordia o lábio inferior reprimindo seus mais deliciosos sons, mas algo como "Humm" eu conseguia ouvir, e era maravilhoso.

Eu, por minha vez esfregava minha língua rápido demais em sua glande rosada, e com isso eu conseguia retirar dele mais estocadas, saliva escorria e daquele ato e efeitos sonoros gelatinosos cobriam o ambiente, eu disse que ficaria quente.

Aumentei a velocidade e ele mesmo denunciava que iria chegar ao seu primeiro orgasmo da noite, porque ele não iria sair dos meus braços sem pelo menos dois orgasmos.

E ele logo veio sujando meu rosto de sêmen.

Com as pernas bambas ele tentou se levantar para tentar me limpar, mas caiu novamente fraco do orgasmo, Minseok tremia como se estivesse com frio, mas eu sabia que não era frio, era algo bem mais ardente e latejante.

Eu sem me preocupar retirei todo os resquícios dos fluidos dele de mim, ele parecia querer dormir e se ele o fizesse eu não me permitiria acordá-lo de nenhuma maneira, pois ele ja era bonito acordado, imaginem dormindo.

Mas para a minha surpresa ele se sentou e observou a noite que ja pintava o céu de escuro, uma de suas mãos passou pelo próprio corpo, e eu olhei com toda atenção, os dedos pequenos redesenhavam as suas curvas magras, escorei num móvel próximo e cruzei os braços, Minseok era fascinante.

Qual corpo poderia se comparar ao dele ? Tudo no seu devido lugar, ele fazia a palavra "perfeição" ter significado, era celestial.

A palma quente deixava marcas vermelhas nas regiões mais salientes, ele queria muito mesmo me levar ao óbito, queria tirar todo o meu ar para depois me asfixiar com a visão proibida que ele me dava de propósito.

Condition - XiuHanOnde histórias criam vida. Descubra agora