Condition - XiuHan

Play (part. 1)

Minseok avançava em mim com toda volúpia que podia, nem parecia ser o virgem que declarou ser mais cedo, nem me permitiu pensar e já iniciou um ataque me pegando desprevenido, mas não era assim que eu queria que funcionasse.

Segurei seu corpo e suas mãos ágeis e o desacelerei deixando somente a sua audível respiração rápida demais. Ele me encarava perdido e confuso não compreendendo o porque dos meus atos.

— Se acalme, não precisa ter pressa, temos a noite inteira pra isso acontecer. — Minseok abaixou o olhar e relaxou o corpo em minhas mãos, ele estava realmente com muita pressa.

— Mas antes eu preciso perguntar mais uma vez, você quer mesmo fazer isso ?, eu realmente não quero que diga um "não", mas a escolha é sua.

O Kim parecia perdido, olhava os próprios pés e depois vagava o olhar sobre a minha gravata, ele respirou fundo e fez um aceno afirmativo.

— S-sim, eu q-quero que o Senhor seja o meu primeiro.

Eu sorri e me enchi de satisfação ao ouvir aquilo, era realmente tudo o que eu queria, alguém que não previsse o que eu iria fazer, alguém sem experiencia alguma, alguém como ele.

Levei minhas mãos até a sua gravata e cuidadosamente desfiz o laço que a envolvia em seu pescoço, joguei ela ao chão, retirei a parte de cima do terno e a estirei sobre os meus pés, desabotoei a camisa branca e escorreguei dois dedos pela pele que até então estava escondida, ele arrepiou.

Abri todas as casas sem deixar nenhuma sequer fechada, retirei o cinto de couro e o atirei longe, abri o botão da calça preta e desci o zíper de cor dourada, Minseok parecia se afogar em ansiedade.

Deixei que a calça caísse livre até os seus sapatos, ele permanecia somente com a cueca branca e a camisa em si.

Peguei de modo gentil sua mão direita e o guiei até a cama, o pedi para sentar e fiquei em pé em sua frente. Fiquei de joelhos e me pus a desamarrar os cadarços que mantiam o par de sapatos social nos pés dele, retirei um de cada vez.

Depois foi a vez das meias, depois de estarem fora de suas pernas eu iniciei um caminho de beijos que começava da canela até a parte interna de sua coxa direita, de vez em quando ele respirava curto mas logo se normalizava.

Deitei seu corpo sobre o edredon macio e subi sobre ele o cercando com meus menbros, nossos olhos se encontraram e senti que eu poderia continuar com aquilo.

Arrastei meus lábios sobre seu tórax e fui descendo até a barra da peça íntima, mordi o elástico e fui descendo, tirando fora aquela peça, revelando mais uma vez a nudez tímida do rapaz.

Minseok corou ao ver aquilo, de certo era algo novo pra ele pois até tapou os olhos com as mãos, eu achei a atitude fofa demais para o momento que eu queria que fosse sexual demais, mas ele era daquela maneira, e eu não queria apenas me satisfazer, mas sim satisfazer intera e completamente ele.

Não conte a ninguém mas talvez eu esteja gostando dele, não gostando como quando eu falo que gostei de uma cômida, mas gostando de uma forma meio incerta e e um pouquinho demais da conta, garota nenhuma no mundo seria igual a ele, não teria as lindas bochechinhas salientes que ele tem, e nem aquela pele branca de um esplendor incomum.

Voltei minha visão para ele e levei meus lábios até o seu pescoco, mas antes esfregei a ponta do meu nariz no dele, eu estava com um desejo enorme de fazer aquilo e ele apenas fechou os olhos sorrindo de canto pra mim, acho que algo dentro de mim começou à acontecer.

Beijei a pele do pescoço dele bem devagar deixando marquinhas minúsculas, aquela pele era tão confortável e quente que eu me enfeitiçava antes mesmo de haver qualquer feitiço.

Uma de minhas mãos passeou pelo quadril até chegar em seu baixo ventre. Fui tracejando o corpo dele que estava todo exposto somente pra mim, de repente eu comecei a sentir algo estranho, uma vontade maluca de agarrá-lo e nunca mais soltá-lo, uma vontade de o segurar firme junto a mim e não deixá-lo jamais sair dali, aquilo era um pouco demais até pra mim.

Eu pintava a tela palida que era aquele corpo com a minha boca, mordia e sentia o calor vazar por todos os seus poros, era magnífico.

Os sons que ele emitia me deixavam tão mais desejoso que eu não sabia como aquilo era possível, aquilo era música, era doce e delicado, me fazia nunca querer partir para nenhum lugar

Eu perdia a concentração quando eu o pegava me observando a beijar suas pernas, caramba ele era simplesmente fantástico.

— Eu quero senti-lo dentro de mim

Droga, eu juro que aquilo me matou, eu não imaginava que ele iria pedir uma coisa daquela, parecia que a sua vergonha ia e voltava, aparecia e desaparecia, aquilo me deixava maluco e eu adorava.

— Ainda não.

Sentei ao seu lado, tombei a cabeça e deixei a sua imagem ser gravada na minha mente, aquilo era único, era perfeito, e eu queria pra mim.

Só pra mim.