CAPÍTULO 2

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Alice

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Alice

Não consigo explicar o que esse homem desperta em mim. É uma sensação completamente nova, nunca senti isso antes. Anthony ligou pedindo que eu o substituísse na reunião, tudo que eu precisava fazer, era apresentar alguns desenhos aos seus dois sócios. Depois de me preparar psicologicamente por uns trinta minutos, reuni toda minha coragem, respirei fundo e fui até a sala de reuniões. Assim que entrei, já me deparei com um par de olhos castanhos me encarando. Fiquei paralisada, porque puta merda que homem gostoso.

Inalei o ar bruscamente e o cheiro dele envolveu meus sentidos. Tendo plena consciência do meu estado de retardamento mental, cumprimentei ele e o outro sócio igualmente gostoso e me sentei. Iniciaram a reunião e me esforcei para prestar atenção. Eu já tinha visto fotos dos dois, mais nenhuma delas fez jus a realidade. Anthony, Théo e Henry, poderiam facilmente serem confundidos com modelos.

Quando chegou a hora da minha apresentação, levantei com as pernas bambas e comecei a mostrar os detalhes dos desenhos feitos por Anthony, ele é o arquiteto da equipe e fica responsável por esta parte. Por um milagre não dei nenhum vexame e tudo correu bem. Eu sentia os olhos dele me queimando e minha pele em chamas, em um dado momento acabei derrubando minha caneta no chão, me abaixei para pega-la e quando levantei, os olhos dele estavam cravados no meu decote. Devo ter ficado mais vermelha que um tomate maduro.

Para o meu alivio assim que a reunião acabou, o senhor Bennett saiu correndo, até parecia que estava sendo perseguido por uma assombração. Me despedi do outro sócio e vim para minha sala, mas como as coisas nunca se resolvem da maneira mais fácil e tranquila na minha vida, Anthony também conhecido como Thony, meu chefe e amigo, ligou explicando sobre um pequeno problema no projeto em Paris. Sua volta seria adiada e como ele sabe da minha competência, confiou o próximo projeto em minhas mãos, me deu mais algumas instruções e desligou. Fiz uma pequena dancinha comemorando a oportunidade.

Meu único problema, seria ir até o escritório do senhor Bennett pegar uma copia do contrato para que eu pudesse analizar as propostas sugeridas. Depois de me preparar psicologicamente mais uma vez, juntei minha coragem e fui até lá. Como eu desconfiava, no fundo o príncipe era um sapo daqueles bem verrugentos. O homem me desvalorizou e como não sou de levar desaforo pra casa, o coloquei no seu devido lugar e sai de lá com a cabeça erguida.

Por mais que ele seja um deus grego, toda aquela arrogância me tirou do serio. Henry é um homem muito bonito, moreno, olhos castanho claro, rosto fino e extremamente gostoso. É um excelente profissional e muito adimirado, mas isso não da o direito dele menosprezar ninguém.

Desde que me conheço por gente, sempre sonhei em ser arquiteta. Enquanto meninas da minha idade brincavam com suas bonecas, eu desenhava castelos com giz de cera. Meu conto de fadas, era uma princesa independente, que desenhava seu próprio castelo. Conforme eu fui crescendo, esse sonho foi crescendo junto comigo. Entrei na universidade e cursei arquitetura, me formei com honras e consegui um estagio em uma das empresas mais prestigiadas e cobiçadas da Europa. Então, não vou abaixar a cabeça pra ninguém que queira menosprezar meu trabalho.

Submissão - Série Domados ▪ Livro 1 (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora