CAPÍTULO 9

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Henry

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Henry

Sei que errei e estou arrependido por ter feito você chorar. Cada uma dessas flores representam em seu significado, um pedido de desculpas. Eu disse que não te deixaria partir, você é minha Alice e quero você de volta.
Te espero na minha sala para irmos até a galeria juntos.
Até logo bebê.
Henry B.

Foram essas as palavras que escrevi naquele pequeno cartão. Foram também, essas mesmas palavras que fizeram Alice chorar. Eric me contou tudo assim como eu o instruí a fazer. Estou me sentindo o imbecil do século, parece que todas as minhas ações acabam com ela chorando. Confesso que minha determinação murchou um pouco depois disso.

Arrumo minhas coisas e sigo para sala do Théo, preciso pegar os documentos que ele mencionou, antes de ir para galeria. Nossas salas ficam no mesmo andar, apenas em direções diferentes. Entro sem bater na porta ou pedir licença, o mesmo se assusta dando um pulo de sua cadeira.

- Assustado King? - Lanço vendo meu amigo bufar.

- Pelo que me lembro, Télinha te deu educação. - Todos se referem a minha mãe como Télinha, apelido carinhoso de Estela.

- Ela deu sim, mais as vezes me esqueço de usar. - Forço uma carranca em sua direção. Não estou com humor para gracinhas.

- Se nota a quilômetros. - Diz debochado.

- Me de a porra dos documentos Théo, tenho mais o que fazer. - Acabo perdendo a paciência.

- Quer me contar o que aconteceu? - Pergunta depois de me avaliar por alguns instantes.

- Não. Eu só quero a merda dos documentos.

- Se precisar conversar...

- Desculpa cara, eu estou de cabeça cheia. - Pego a pasta contendo os documentos.

- Você não é o único, Thony também estava radiante quando liguei. Espero que isso não seja contagioso. - Fico um pouco surpreso pela menção ao humor do Thony, mais resolvo não me aprofundar.

- Qualquer coisa te ligo, preciso ir. Até mais cara.

- Se cuida Henry.

Saio de sua sala pensando em uma nova forma de conseguir o perdão da minha esquentadinha. Não posso forçar muito, apesar de tudo, ela acabou de perder a mãe. Suspiro frustrado esperando o elevador chegar. Estávamos nos entendendo tão bem, tivemos uma noite perfeita. Ainda consigo sentir como sua bocetinha gostosa, praticamente estrangulou meu pau. Não posso viver sem isso. O som das portas do elevador se abrindo, foi o que me trouxe de volta ao presente. Aperto o botão que leva a garagem subterrânea e meu celular vibra com a chegada de uma nova mensagem.

Submissão - Série Domados ▪ Livro 1 (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora