Capítulo três

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Lembrete pra vcs: todos os capítulos escritos até agr (inclusive esse) não tem revisão.
Boa leitura!

1º dia inteiro no hotel:
- Bom dia!!
Pulo do tapete num salto e percebo q Felipe também.
- Calma crianças, sou um funcionário do hotel e trouxe o café da manhã de vocês. Não vão comer no salão hoje. A partir de agora terão 3 horas para se arrumarem como quiserem, devido uma pequena comemoração de boas-vindas. Antes do almoço. Sabem onde será.

Ele vai embora e olho Felipe. Está mais perdido q eu. Depois de fazermos nossas higienes, trocarmos de roupa e comermos, ele me pergunta:
- Oq pretende fazer, Kate?
- Não sei ainda, eu... - sou interrompida
- Já arrumou sua cama?! - parece indignado, fala sério!
- Arrumei de noite. Ela é desconfortável, então dormi no tapete. É até bom, juro.

Ele fica pensativo e pega o celular. Organizo sua cama e a bandeja, onde estava nossa comida, não suporto bagunça. De repente Felipe me mostra uma foto, com desenhos e linhas nas costas de uma pessoa. Me fez lembrar das costas do Jacob do Crepúsculo:
- Quero q faça em mim, minha querida ruivinha.
- Não me chama assim. Sem condições de fazer isso, vai dar muito trabalho.
- Por isso, temos 3 horas. - fico brava e ele sorri - Então que tal de minha ruivinha gostosa?
- Ahh, para com isso. Você não gostaria que eu te chamasse de meu loirinho pervertido!
- De q?
- Meu loirinho pervertido.
- Desculpe, não te ouvi. Minha ruivinha gostosa.
- Meu loirinho pervertido! - ele começa a gargalhar
- O quê?! Ahhh, você estava entendendo! Vou te matar!!
- Como? Hein, minha ruivinha?

O empurro para a cama dele e começo a batê-lo. Acerto seu estômago e ele geme de dor:
- Ah me desculpe Felipe, é q você me irrita as vezes. Eu não posso ter te machucado mui...
Ele começa a fazer cócegas em mim e fico em baixo dele, invertendo as posições:
- Para, é...é...sério...tô...fican...do...sem ar!
- Tá bom, tá bom.

Ele para e sai de cima de mim. Tira a blusa e me olha ansioso. Fico corada e recebo um sorriso como resposta:
- Gostou né? Pensou safadísse! Não é oq imaginou minha delicia, infelizmente. Você vai pintar nas minhas costas, lembra?
- Tá bom. - não tinha reparado que ele era tão gostoso. Senhor, oq estou pensando?

Pego minhas maquiagens e ele me olha horrorizado. Dou risada e começo a desenhar em suas costas. Depois de 2 horas +/- termino. Tiro uma foto do resultado e mostro para ele, q aprova e diz ter adorado.

Logo, Felipe começa a procurar outra foto, pq quer fazer na frente. No caso, em seu abdômen e peitoral, q vergonha. Ele finalmente acha uma, começo a desenhar nele, que está com as costas retas e sentado na ponta da cama. Começo pelo fim de seu abdômen e fico constrangida. Felipe também, mesmo fingindo que não:
- Parece que estamos fazendo... - não deixo ele terminar a frase e dou um tapa em seu rosto.
- Desculpa, falei nada, calma. Posso me deitar, Kate? Minhas costas doem.
- Claro - me sento ao seu lado direito e as linhas ficam meio tortas - posso...érr...subir em você?

Ele levanta uma sobrancelha e dá uma piscadinha depois de responder:
- Não precisa perguntar, princesa.
Faço cara de brava e sento um pouco acima de seu, diríamos q a parte predileta de seu corpo. Pergunto se estou pesada e ele sorri, melhor deixar pra lá. Os traços ficam melhores e me concentro em não lembrar como estou. Notei que Felipe se esforçava para não fazer nenhuma besteira.

Eu não via a hora de terminar aquilo. Após uma hora, terminei e sai da cama:
- Podia continuar se quisesse. - levanto minha mão, para fingir q eu iria dar outro tapa e ele ri.
- Tá, parei. É a sua vez agora Katezinha.

Ele me joga na maior cama e dou um gritinho, devido sua 'delicadeza'. Depois disso, me mostra algumas fotos de pinturas semelhantes a dele, só q femininas, claro, para eu escolher uma:
- Essa! Mas só nas costas! - recebo um sorriso pequeno, causando covinhas
- Nem pensei na outra possibilidade, sabia? Não acho q seja uma má ideia, maaaas, já q não quer, não posso fazer nada.

Reviro os olhos e tiro minha regata. Felipe nem recolocou a sua. Ele me observa atentamente e, por mais estranho q pareça, sem malícia. Pisco perplexa:
- Ah desculpe Kate, já vou começar.
Sento na beirada da cama e ele murmura, perto da minha nuca e com a mão no fecho do meu sutiã:
- Posso tirar?
- S..só se atrapalhar muito - droga, estou gaguejando.

Ele começa a desenhar e, constato claramente q uma linha nas costas o atrapalha. E não é pouco. Então respiro fundo:
- Pode
- Oq?

Seguro com os braços a parte da frente do sutiã. Felipe entende o recado e lentamente tira a peça de roupa. Arrepio e o ouço dizer:
- Bem melhor.
Fico receosa dele fazer algo e logo após 5 intermináveis minutos, estou pronta. Só falta uma roupa q me deixe bonita. Coloco rapidamente a regata q eu estava usando hoje:
- Ei, Kate - me viro para ele, q parece preocupado - tá tudo bem?
- Sim, tá sim. Só vou lavar as mãos e já, já volto - ele me puxa antes d'eu sair dali.
- Tem certeza? Pode confiar em mim - encaro o chão.
- Kate. Olha pra mim. - levanto os olhos - eu jamais faria qualquer coisa, com qualquer mulher se ela não quiser. Principalmente você, tá legal? Pode confiar em mim.

Ele me abraça forte e retribuo. Sinto seu calor, seu cheiro e acima de tudo a verdade de suas palavras. Ele me solta e termina de falar:
- Agora vamos. Já estamos atrasados.
Coloco roupas decentes e vamos para o salão d festas.

O crush da minha pior inimiga Onde histórias criam vida. Descubra agora