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Acabei de acordar com mais um pesadelo… Esta noite foi das piores que já tive, se não mesmo a pior de todas…
Cada vez que conseguia adormecer e não sonhar com coisas horríveis, os meus sonhos davam uma grande reviravolta e lá estava eu novamente a MATAR PESSOAS…
Adiante… olhei para o relógio e vi que estava atrasada para me ir encontrar com o meu pai… Vesti a primeira coisa que me apareceu á frente e segui para a casa de banho para fazer a minha higiene diária. Olho novamente para o relógio e começo a refilar para ele… Mesmo que eu saiba que isso não vá resolver nada, estava mesmo chateada e ele parece que não está a colaborar…
Agarro na escova e ponho-me em frente do espelho para puder ver o que estava a fazer…
-Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!- Gritei.
“Como é que é possível?! Eu… Eu…. Eu fiquei invisível… O que é que eu vou fazer agora…?!”
Os meus pensamentos foram brutalmente invadidos quando a minha mãe entra na minha casa de banho com uma frigideira na mão, tão ou mais sobressaltada que eu.
-Está tudo bem? Ouvi-te gritar e achei que fosse um ladrão! Está tudo bem? Que se passou? Está tudo bem???
Assim que a minha mãe me parou de fazer preguntas, fui obrigada a inventar algo.
-Sim mãe… estou ótima… Não aconteceu nada.. foi… foi só uma aranha! Sabes como as odeio.
-Querida eu adoro-te, mas da próxima vez tenta não gritares tanto… Ia-me dando um ataque cardíaco… Adiante, o teu pai já está á tua espera lá em baixo! Espero que te divirtas!
-Ok mãe!- Dou-lhe um abraço e ela dá-me um beijo na testa seguido de um enorme sorriso. Partiu-me o coração. Ia ter saudades dela e para além disso estar-lhe-ei a mentir…
Ela saiu da casa de banho e depois do meu quarto… Fiquei a “não encarar-me” ao espelho, e depois de me pentear á balda, desci.
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O meu pai já se encontrava lá, e estava com um sorriso de orelha a orelha… Talvez estivesse orgulhoso, afinal, sou sua filha, a sua “princesinha” como ele me chamava.
-Bom dia!- Disse ele.
-Bom dia, pai- Corri para ele e abracei-o. Parecia uma criança, mas sempre fiz isto e não é agora que irei de deixar de fazer… Amo o meu pai e estou muito pouco tempo, por isso que se lixe, tenho que aproveitar ao máximo!
-Então vamos? Já estamos a ficar atrasados!
-Atrasados para quê? Posso saber?- Disse a minha mãe com um ar desconfiado.
-Bem, ainda é um pouco longe e eu prometi a um amigo que iria encontrar-me com ele bem cedo.- Eu sabia que ele estava a mentir… O Cid não vivia longe, na verdade eram no máximo uns trinta minutos, de carro.
-Sendo assim tudo bem!- A minha mãe forçou um sorriso para não chorar. Ela detesta despedidas, como eu.- Portem-se bem.
- Sim mãe!!!- Eu e o meu pai dissemos em coro e de repente desatamos a rir.
-Pronto! Desculpem se sou chata, mas é porque me preocupo.
-Eu sei mãe.- disse abraçando-a.
Antes de sair lembrei-me que me tiver esquecido dos óculos de sol e do chapéu. Fui a correr até ao meu quarto busca-los e voltei descer.
Despedimo-nos e entrei no carro do meu pai, enquanto ele colocava as minhas malas no porta-bagagem. Ele abre a porta e olha-se no espelho retrovisor. Nem posso acreditar! Ele tem reflexo!!!
Devo ter ficado branca porque ele ficou a olhar para mim com ar preocupado.
-O que se passa? Está tudo bem?
-C-como…?- perguntei-lhe incrédula.
-Como…? Como o que? Diz-me! Que foi?- disse preocupado.
-C-como é que t-tu te-tens reflexo e eu n-não?
-Ohh!- disse aliviado- Isso… de repente assustaste-me… Isso é por eu já ser um vampiro completo! Eu sei que é confuso, e que isto não acontece nas histórias de vampiro que toda a gente conhece, mas é verdade.- ele fez uma pausa antes de recomeçar.- Hoje vais compreender tudo isto, mas quero que saibas que só serás uma vampira “Completa” quando…- Interrompi-o.
-Deixa-me adivinhar… Quando, quando, quando, ou espera já sei!!! Quando morder alguém inocente!!!- Disse ironicamente.
-Lamento e isto não era o tipo de vida que querias, mas não há nada que eu possa fazer!- Ele fez uma expressão triste e ligou o carro.
Ó meu deus! O que é que eu fui fazer?! Meti a pata na poça… Agora nem eu queria ter-me como filha… Nunca lhe devia ter dito aquilo como disse.
Seguimos até á casa da Sarah sem pronunciar nenhuma palavra.
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Ok, antes de mais, desculpem se não pus durante uma data de tempo, não tenho nenhum perdão possivél...
Já agora queria saber o que acham da Fic... Por favor comentem e Votem...
Obrigada pelas mais de 1.000 leituras :)
LY All
Cons One